Em entrevista ao DN, Carvalho da Silva disse, sobre Cavaco Silva:
«Um dos piores desastres que aconteceram ao País foi ter este Presidente da República».
É verdade.
Mas… estaremos perante outro Silva para a Presidência?
Chega de desastres!
aqui desde 1999
Em entrevista ao DN, Carvalho da Silva disse, sobre Cavaco Silva:
«Um dos piores desastres que aconteceram ao País foi ter este Presidente da República».
É verdade.
Mas… estaremos perante outro Silva para a Presidência?
Chega de desastres!
Robertson Davies (1913-1995) foi um escritor canadiano, que se notabilizou não só pelos seus romances, mas também pelas peças de teatro e crónicas jornalísticas, de cariz humorista.
O Quinto da Discórdia (Fifth Business) foi publicado em 1970 e é, sobretudo, uma história muito bem contada, que prende a nossa atenção desde o início.
O que mais me fascinou neste livro foi o facto de a história ser muito diferente do habitual: não há um grande caso de amor, não há um crime, não há nenhuma tragédia e, no entanto, o autor consegue prender a nossa atenção.
O livro conta a história de Dunstan Ramsay, desde a sua infância até í sua reforma como professor catedrático, passando pela Primeira Guerra Mundial. Além de professor universitário, Ramsay é especialista em santos, realizando diversas viagens pela Europa, a fim de conhecer melhor a história de muitos santos.
Um episódio ocorrido na infância de Ramsay, marcou a sua história pessoal: o seu amigo Boy Staunton atira-lhe com uma bola de neve, Ramsay, baixa-se e a bola atinge a Dra. Dempster, que estava grávida. Assim nasce, prematuramente, Paul Dempster, que se há-de tornar um grande mágico, enquanto a sua mãe se transforma na louca da aldeia.
Ramsay é o “quinto da discórdia”, isto é, o elemento que, não sendo protagonista da história, tem uma importância capital no seu desenrolar.
Gostei.
Que seria de Portugal sem João César das Neves?
Provavelmente, um país melhor.
Quem é João César das Neves?
Um tipo que foi assessor económico de Cavaco Silva entre 1991 e 1995, é professor, doutor, mestre e tudo.
Aparece muitas vezes a dar opiniões na televisão, sempre encostado a uma prateleira com muitas livros desarrumados, o que dá sempre um ar de génio.
Desta vez, deu uma entrevista ao DN, onde diz coisas muito importantes e definitivas.
Primeira coisa importante e definitiva:
«Subir o salário mínimo é a melhor maneira de destruir a vida aos pobres»
Se dermos mais dinheiro aos pobres, eles vão gastá-lo em putas e vinho e César quer salvar os pobres da perdição. Quem não tem dinheiro, não tem vícios.
Segunda coisa importante e definitiva:
Â«É preciso é criar condições para que as pessoas possam terem os filhos que querem. Em Portugal, por razões ideológicas, promovemos os casamentos homossexuais, o aborto e outras coisas».
Se proibirmos os maricas de se casarem, talvez eles se ponham a fazer filhos. E outras coisas…
Terceira coisa importante e definitiva:
«Estamos a ter, de facto, um movimento de migração e tenho sido das poucas vozes a dizer que acho que isso é bom».
Quando todos os jovens credenciados tiverem emigrado, ficam cá só os velhos, a aturar o César, e isso vai ser bom.
Quarta coisa importante e definitiva:
«A maior parte dos pensionistas não são pobres e estão a fingir que são pobres!»
Ora aqui está um grande verdade! Um pensionista que se preze tem que ser pobre, carago! Por isso, toca a cortar nas pensões!
César diz muitas coisas nesta entrevista.
Se ele tivesse sido ministro durante todos estes anos, de certeza que não estaríamos em crise.
Pena que ele tenha sido só assessor de Cavaco entre 1991 e 1995…
O Diário de Notícias faz eco de um estudo apresentado na conferência anual da Sociedade de Neurociências, nos EUA, em San Diego, que poderia ajudar Passos Coelho a resolver o problema do ministro Machete.
Esse estudo com idosos, que sofriam de demência, mostrou que sessões de canto regulares com músicas populares, como as dos musicais Música no Coração e O Feiticeiro de Oz, ajudam a obter melhores desempenhos cognitivos ao fim de quatro meses.
Aqui fica a sugestão, Passos: põe o Machete a cantar músicas da Julie Andrews e, lá para Fevereiro do ano que vem, o gajo deixa de dar barraca!
Bill de Blasio, o candidato democrata derrotou e esmagou o seu adversário republicano e vai ser, a partir de janeiro, o novo mayor de Nova Iorque.
O DN esclarece-nos, na primeira página, «quem é o homem que vai mandar em Nova Iorque: tem 52 anos, 1,95 m, uma mulher negra e ex-lésbica e dois filhos mulatos».
Se a mulher, além de negra e ex-lésbica, fosse também coxa e invisual, Bill de Blasio poderia ser Presidente dos EUA!…
O secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, quer proibir os médicos e médicas de usarem anéis, pulseiras, gravatas e outros adornos porque, segundo ele, esses objectos são veículos de transmissão de infecções.
De facto, se examinarmos ao microscópio as gravatas ou os anéis dos médicos e médicas, encontraremos matilhas de estafilococos, cáfilas de estreptococos, cardumes de psudomonas.
E que dizer das solas dos seus sapatos, ou dos fundilhos das suas calças?
E sabe-se lá por onde andaram as camisas dos médicos e as cuecas das médicas!
Por isso, o mais higiénico seria os médicos e médicas, assim que chegam aos hospitais, despirem-se, tomarem um banhinho e seguirem para as enfermarias assim, tal e qual, ao natural.
Para dar o exemplo, Leal da Costa já começou por rapar o alto da cabeça…
Segundo o DN, “o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, veio a público afirmar que o rosto do seu antecessor, Hugo Chávez, apareceu numa rocha durante a escavação do metropolitano de Caracas.”
Maduro, vestido com aquele fato de treino tricolor lindíssimo, mostrou a foto de uma rocha onde ele diz que se pode ver o rosto do Chávez, assim como se fosse uma espécie de sudário.
Na minha opinião, a única explicação para este fenómeno é esta: Chávez não morreu de cancro na próstata, mas sim atropelado pelo metro de Caracas.
Ou então, Maduro não tem tomado os psicotrópicos…
Segundo o DN, o livro de José Sócrates, A Condição do Mundo – A Tortura em Democracia, tornou-se num best-seller instantâneo.
Os portugueses, sentindo-se torturados pelas medidas de austeridade do governo, devem ter pensado que Sócrates, graças ao curso que tirou em Paris, descobriu algum esquema milagroso para nos livrarmos da troika.
Porque o que nos está a acontecer, é uma verdadeira Tortura em Democracia!
Mas parece que o livro até nem fala de Portugal…
O grande êxito de vendas deste livro demonstra que vale a pena chamar bandalho ao Santana Lopes, estupor ao Schauble e filhos da mãe ao gajos de direita.
Ainda segundo o DN, o Pingo Doce decidiu cancelar a encomenda de 250 exemplares do livro de Sócrates, que deveriam ser vendidos naquela cadeia de supermercados.
Se bem se lembram, o chefe do Pingo Doce, Soares dos Santos, não morre de amores por Sócrates. E vice-versa.
Em 2010, o grossista acusou Sócrates de mentir ao país, e o ex-primeiro-ministro respondeu, dizendo que “não basta ser rico para ser bem-educado” (conferir aqui).
Ao fim da tarde, no entanto, a administração da Jerónimo Martins reviu a sua decisão, e parece que o livro de Sócrates estará í venda no Pingo Doce.
Negócio é negócio e, se o livro se vende bem, toca a vendê-lo, nem que o autor seja um grande mentiroso!
Finalmente, o DN diz que, neste momento, no que respeita a volume de vendas, o livro de Sócrates só é suplantado pelo novo álbum do Astérix.
Quem diria?
Banda desenhada e tortura em democracia – os dois grandes interesses literários dos portugueses.
Como diria Sócratix: “Estes portugueses são loucos!”
Nas Jornadas Parlamentares do PSD/CDS, Paulo Portas, a propósito das crises da Irlanda e da Grécia, disse:
«Antes ser celta que grego».
Eu acrescentaria: antes grego que ucraniano.
Ou: antes ucraniano que kosovar.
E: antes kosovar que tutsi.
E diria mesmo: antes tutsi que palerma.