O estranho caso do cofre da GNR

A notícia saiu hoje, no Diário de Notícias, mais ou menos escondida, na página 22, por baixo de “Bombeiros ameaçam deixar de combater fogos” e ao lado de “Discussão entre surdos-mudos acaba í  facada”.

O título é: “Desapareceu cofre da GNR”.

E um tipo interroga-se: mas que raio se passa neste país? Surdos-mudos acabam uma discussão í  facada, os bombeiros ameaçam deixar de apagar os fogos e a GNR é roubada?

Parece que sim…

Foi na GNR de Quarteira.

Diz a notícia: «o desaparecimento do cofre foi detetado logo í s primeiras horas da manhã de ontem, na altura em que num militar ia efetuar o depósito no banco. A pequena caixa de segurança encontrava-se arrumada no interior de um armário, numa zona de acesso restrito a militares».

Segundo a notícia, o comando da GNR desconfia de um dos guardas. Genial!

No entanto, diz o tenente-coronel Luis Sequeira, “se as investigações nos derem indícios de furto praticado por alguém externo, vamos participar ao Ministério Público e damos início a um outro tipo de investigação.”

Quer dizer: a GNR de Quarteira admite a possibilidade de alguém ter entrado, sorrateiramente, nas suas instalações e ter furtado o cofre.

Ora, se a própria GNR admite poder ser assaltada, estamos feitos!

Ditosa Pátria que tão valorosos soldados tem como guardiões!

Verdes de inveja

Aquela agremiação desportiva que fica sediada ao fundo da 2ª Circular e que tem aquela inacreditável camisola í s riscas, continua a dar que falar pelos piores motivos.

Depois de ter contratado um treinador que faz madeixas no cabelo e que diz que a equipa está na “fase Cerelac” (o que raio quer o gajo dizer com isto?), agora forra as paredes dos corredores dos balneários com fotos de machos em poses agressivas.

Revelador…

E a inveja pelo Glorioso é tão grande que, depois dos chineses terem entrado na luz, agora é o presidente dos lagartos que diz que está a preparar a entrada de asiáticos no capital da SAD leonina.

Invejosos!…

Saldos nas Lojas Maçónicas

Já lá vai o tempo em que as Lojas Maçónicas tinham orgulho de ter, como membros, pessoas como Benjamin Franklin, Mário Soares, Alexander Fleming, Isaac Newton, Charlie Chaplin, Gago Coutinho, Beethoven ou Mozart!

Agora, ficámos a saber que as Lojas Maçónicas aceitam membros como Carlos Zorrinho, líder da bancada do PS e que pertence ao Grande Oriente Lusitano, ou Luis Montenegro, líder da bancada do PSD e que pertence í  Grande Loja Legal de Portugal.

Isto é, as Lojas maçónicas estão em saldos!

Ficámos também a saber que o espião (ah! ah!) Jorge Silva Carvalho, faz parte da Loja Mozart nº 49 (haverá outras 48?), enquanto Rui Paulo Figueiredo, vice-presidente da bancada do PS, é da Loja Prometeu nº 74.

Gostava de ver estes senhores, de avental, a fazerem aquelas palermices que os maçons fazem, í s escondidas…

E pergunto-me se haverá algum deputado que faça parte da Loja das Meias ou mesmo da Loja das Sopas.

Triste…

Dutch Pingo Doce

A família Soares dos Santos, detentora da Jerónimo Martins e dos supermercados Pingo Doce, decidiu mudar o seu domicílio fiscal para a Holanda.

Quer dizer que, a partir de agora, Alexandre Soares dos Santos, um dos poucos portugueses que figura na lista da Forbes , como um dos mais ricos da Europa, vai deixar de contribuir, com os seus impostos, para o nosso Serviço Nacional de Saúde e para a nossa escola pública, e vai passar a ajudar os holandeses, que devem estar muito precisados.

Obrigado, Sr. Alexandre, por essa demonstração de solidariedade para com os seus conterrâneos!

Já não bastava massacrares-me com aquela música abrasileirada do pingo-doce-venha-cá – agora, pisgas-te para a Holanda…

Bem sei que te estás borrifando, mas informo-te que nunca mais entro num dos teus supermercados nojentos!

Cancer made in USA

Hugo Chávez pensa que descobriu a pólvora!

Perante o facto de diversos líderes da América Latina estarem em luta contra o cancro, Chavez interroga-se.

Foi o camarada Fidel a começar, o que é normal, já que ele é o líder espiritual e ideológico da esquerda latino-americana. Cancro do cólon. Renunciou ao cargo de chefe de Cuba, e entretém-se, na sua convalescença eterna, a experimentar fatos de treino.

Seguiram-se: a Presidenta Dilma, com um linfoma aparentemente debelado, Fernando Lugo, do Paraguai, também com linfoma, o próprio Chavez, com cancro da próstata, Lula da Silva, com cancro da laringe e, finalmente, Cristina Kirchner, da Argentina, com cancro da tiróide.

Diz Chávez: «seria assim tão estranho que os EUA tivessem desenvolvido uma tecnologia para espalhar o cancro e isso só se descubra dentro de 50 anos?».

í“ palerma – isso já eles inventaram há décadas!

Chama-se bomba atómica e provocou milhares de cancros nos japoneses!

O sexo oral torna as mulheres mais influentes

Está provado.

Lembram-se da história do Bill Clinton, do seu charuto e da Monica Lewinsky.

Foi nessa altura que aprendemos que sexo oral não conta como infidelidade.

Clinton afundou-se, enquanto a Hillary foi subindo e acabou nos Negócios Estrangeiros – e só não chegou a presidente porque, na hierarquia, negro ainda vale mais que mulher…

Agora, vem a história de Anne Sinclair, a mulher de Dominique Strauss-Kahn.

O DSK corre atrás de tudo o que é saia e acaba por “obrigar” uma frágil e robusta criada de quarto a fazer-lhe sexo oral.

Pois os jornais informam que, em França, uma sondagem mostra que os franceses consideram Anne Sinclair como a mulher do ano.

Parece que não há dúvidas quanto aos benefícios do sexo oral…

Sugestões para reduzir o défice

Aproveitando o espírito de Natal que me escorre pelas entranhas, decidi ajudar o Passos Coelho a reduzir o défice.

Cortaram-me 10% do ordenado, sacaram-me metade do subsídio de Natal e obrigaram-me a trabalhar na véspera de Natal sem ganhar mais um tostão.

Merecem a minha ajuda.

Lá vai:

– taxar  a 23% os pacotes de açúcar e/ou o adoçante que acompanha gratuitamente as bicas

– taxar a 23% os tremoços ou os amendoins que acompanham as imperiais

– criar uma licença para pendurar pais natais das varandas; digamos, 50 euros

– criar outra licença para aquelas luzes que piscam epilepticamente nas marquises; digamos, 100 euros

– multas efectivas para os donos de cães que ainda não apanham os cagalhões dos bichos e pí´r o Miguel Relvas a fiscalizar os passeios

– reactivar a licença de isqueiro e as coimas por beijos indecentes em locais público, bem como a saudosa coima quando alguém é apanhado com aquilo na mão ou com aquilo na boca

– multar o José Rodrigues dos Santos sempre que ele terminar o telejornal a piscar-me o olho

– multar o Mário Crespo sempre que aparece no écran, quando eu mudo, sem querer, para a Sic Notícias

– multar o Cardozo sempre que falhar um golo com a baliza aberta; digamos 10 mil euros, que o gajo pode pagar

– obrigar os deputados a reporem 10% do seu ordenado sempre que faltarem a uma sessão parlamentar

– obrigar o Paulo Portas a pagar as viagens do seu próprio bolso

– criar uma taxa para o uso dos elevadores dos edifícios públicos (subir escadas faz bem í  saúde)

– fazer com que todos os sanitários públicos passem a ser pagos (que mijem em casa!)

– criar uma taxa para se poder entrar num centro comercial, mesmo que não se vá lá comprar nada – aliás, se não comprar nada, paga o dobro

E acho que já chega de ideias.

É melhor não revelar as melhores, senão o Passos ainda me convida para o governo, para o lugar do Relvas, que vai ter muito trabalho a fiscalizar o cocó dos cães.

 

Electricidade chinesa

Então, agora, a EDP = É Do Povo.

Do povo chinês.

Ou, melhor dizendo, do Partido do Povo chinês, o que não é a mesma coisa.

A partir de agora, temos que dizer Mao-Tsé, carregamos no interruptor, e Tung – faz-se luz!

O problema vai ser quando começarmos a receber facturas em mandarim.

Vamos ter que as levar í  loja do chinês e pedir-lhe, por favor, que traduza.

E, ao mínimo atraso no pagamento da factura – cortam-nos a luz.

E, se protestarmos muito, arriscamos prisão domiciliária.

É a democracia popular em toda a sua plenitude.

Roupa, brinquedos, bandeiras nacionais, bijutaria, pais natais pendurados das janelas – e agora, luz chinesa.

Não há dúvida que Coelho tem razão: emigremos!