Os piropos não passarão!

O Bloco de Esquerda insiste nos temas fracturantes.

Agora, quer acabar com os piropos.

Duas militantes bloquistas, cujos nomes convém repetir, são elas Adriana Lopera e Elsa Almeida, consideram que o piropo é uma forma de assédio e que o “assédio só pode estar enquadrado na área na violência contra as mulheres, portanto da violência de género ou violência machista”.

Sendo assim, as senhoras pretendem iniciar um debate que, no final, levará í  criminalização do piropo.

Quando isso acontecer, deixaremos de ouvir coisas como:

Â«í“ Catarina Martins, és tão gira a andar de patins!»

ou ainda: Â«í“ Elsa Almeida, pareces uma miúda da Al-Qeida!»

ou ainda: Â«í“ Adriana Lopera, por que você é tão bera?»

Mas há aqui uma coisa que não compreendo: por que raio é que o piropo há de ser só dirigido í s mulheres?

Por que não havemos de ouvir: «João Semedo, deixe-me beijar-lhe a careca, não tenha medo!»

Por favor, Dona Elsa e Dona Adriana, não tornem as nossas ruas ainda mais tristes!

 

“Yoga Para Pessoas Que Não Estão Para Fazer Yoga”, de Geoff Dyer (2013)

Geoff Dyer (n. 1958) é um escritor e jornalista inglês que, entre muitas outras coisas, escreve sobre viagens… e drogas – se bem que as drogas que ele usa (ou usou), lhe permitem algumas viagens, mesmo sem sair do mesmo sítio.

yogaEste livro junta onze textos que, embora sejam sobre diversos locais do mundo, não são especificamente sobre esses locais – e daí o título, até porque o escritor nunca fala de yoga.

Os textos falam-nos do Camboja e de outras regiões do sudeste asiático (com muitos cogumelos alucinogénios pelo meio), de Roma, de Black Rock City, Detroit e da Líbia, mas fala-nos, sobretudo, do autor, das suas angústias, das suas dúvidas existenciais, que são muitas.

Dyer já viajou muito e parece uma pessoas cansada; cansada das viagens, cansada de ser quem é, cansada de tudo – ou então, é pose.

Parece que, para ele, as viagens são um grande frete e pergunto-me: por que viaja, então?

Deve ser pose.

No Camboja, num passeio de barco, Dyer salienta a imundice:

«Vagueando pela água, a menos de um metro do barco, estava um enorme cagalhão humano. Parecia uma grande maçaroca de milho. Não queria ver aquilo mas era incapaz de desviar o olhar. Na verdade, num ambiente que conduzia apenas í  diarreia e í  cólera, a firmeza e o tamanho do cagalhão era um acontecimento colossal – um testamento í  capacidade humana de se adaptar ao ambiente.»

Ainda por cima, parece que tudo se vira contra o homem:

«Eu tenho uma maldição meteorológica. A meteorologia altera-se de acordo com a minha presença. As frentes frias avançam. As áreas de baixa pressão acumulam-se. Chego a qualquer lado e começa a chover. Sou sempre informado que, até ao dia anterior, o tempo estava perfeito. Até ao dia anterior í  minha chegada não caiu uma gota de chuva durante seis semanas, não havia uma única nuvem no céu desde que existem registos meteorológicos. Mas, se eu chegar, chove.»

É pose, claro.

Muito divertido, o texto sobre a Líbia, ainda no tempo de Khadafi.

Um curioso livro de viagens para quem não está para ler um livro sobre viagens.

Quanto tempo demora uma barata da China até aqui?

A notícia é já de segunda-feira passada mas fiquei í  espera até agora.

E nada!

Na segunda-feira, o DN titulava: «Um milhão de baratas escapam de uma quinta».

E a notícia explicava: «pelo menos um milhão de baratas que se destinavam ao fabrico de remédios de medicina tradicional chinesa fugiram de uma quinta na China, depois de ter sido destruído o local onde se reproduziam».

A notícia causou-me perplexidade por vários motivos.

Em primeiro lugar, como sabem eles que fugiram um milhão de baratas?

Contaram as pernas e dividiram por seis?

Tinham as baratas numeradas e fizeram uma chamada, depois da fuga?

Depois, a perplexidade aumentou quando percebi que as baratas se destinavam ao fabrico de remédios de medicina tradicional chinesa.

Então os chineses tomam Ben-u-Ron feito de baratas?

Xaropes para a tosse í  base de baratas?

Supositórios com baratas?

Um milhão de baratas, são muitas baratas.

Um milhão de baratas em fuga são uma verdadeira arma de destruição maciça!

Hoje é quinta-feira.

Passaram três dias e ainda não vi nenhuma barata chinesa.

Posso ficar descansado?…

“Forbrydelsen” e “Life”

Nos últimos tempos assisti a duas séries televisivas, policiais, que me deixaram ficam boas recordações.

forbrydelsenFalo da dinamarquesa Forbrydelsen e da norte-americana Life.

Forbrydelsen (que tem uma versão norte-americana, chamada The Killing), tem três temporadas. Vi as duas primeiras, de 2007 e 2009. Gostei mais da primeira.

A protagonista da série é uma detective, Sarah Lund (interpretada por Sophie Grabol), cuja vida pessoal é um caos, com um filho adolescente que a enfrenta, um namorado que acaba por se fartar com as suas ausências e uma mãe que não compreende a sua obsessão pelo trabalho.

Surpreendi-me como fiquei viciado numa série que é o oposto das séries norte-americanas.

A primeira temporada, sobretudo, tem um ritmo narrativo, digamos, nórdico… são 20 episódios para resolver um único caso! Está sempre frio, ou chuva, ou ambos, os cenários são lúgubres, os interiores são tristes e pouco decorados, quase ninguém se ri, o ambiente é sempre negro.

A segunda temporada não é tão bem conseguida, mas também merece ser vista.

lifeA outra série chama-se Life e teve duas temporadas, entre 2007 e 2009 e é pena que tenha acabado.

Aqui, o protagonista é o detective Charlie Crews (interpretado por Damian Lewis, o sargento Brody de Homeland).

Crews esteve preso 12 anos por um crime que não cometeu. Libertado, recebeu uma bela indemnização e regressou ao seu trabalho de detective em LA, disposto a descobrir quem o tramou. Tem umas ideias zen, gosta de fruta e de carros potentes e, no fim, mata o bandido e fica com a miúda.

Os meus filhos ofereceram-me as duas temporadas desta série há uns anos e estava ali na prateleira a apanhar pó. Em boa hora fui buscar os dvd, porque a série é bem divertida; ao contrário da série dinamarquesa, aqui os cenários são luxuosos, os dias são luminosos, há até um exagero na cor, um pouco ao estilo do CSI Miami. Cada episódio é um caso, sempre com assassínios bizarros, mas há sempre o fio condutor protagonizado por Crews, em busca de quem o tramou.

Duas boas sugestões para quem gosta de policiais.

Em Almada, voto no Bulhão!

Não, não é confusão: em Almada, voto no Bulhão!

Voto no Domingos Bulhão, candidato do PCTP/MRPP, para presidente da Câmara!

Porquê?

Ora vejam…

bulhao

 

É irresistível!

Eu sou do tempo em que se dizia que devíamos apoiar o MRPP, em vez do PCP, porque tinha mais Lenine…

E, olhando para este candidato, é inevitável pensarmos em Lenine… e no Bulhão Pato, que também era desta zona (nasceu no Monte de Caparica).

E vou votar nele por 5 razões fundamentais:

1º – Gosto do bigode

2º – Gosto do sorriso franco

3º – Escolheu Cacilhas como cenário para a foto

4º – Não esqueceu o pórtico da Lisnave

5º – Não se importa de se candidatar por um partido que teima em Reorganizar o Partido do Proletariado desde 1970!

Força Bulhão!

Bulhão amigo, Almada está contigo – e as ameijoas, também!

A verdade foi resposta

Foi hoje publicada no Diário da República a Nova Lei Orgânica do Governo.

Segundo esta Nova Lei, nenhuma competência é atribuída ao vice-primeiro ministro Paulo Portas.

Maria Luis Albuqquerque, a ministra das Finanças, ainda fica com a «coordenação da execução do memorando de entendimento», que nós pensávamos que ia ficar a cargo de Portas.

Mas, quanto í s competências de Portas: zero.

Por isso:

paulo portas

Quem não tem cão…

Este título do Diário de Notícias de hoje, deixou-me curioso:

«Alerta para roubos com ferros de engomar».

Roubos com ferro de engomar?

Fui ler.

Parece que nos subúrbios da capital de Moçambique, existem grupos de bandoleiros que assaltam transeuntes, armados com ferros de engomar: ou passas para cá a massa, o relógio e o telemóvel ou levas com o ferro de engomar nos cornos!

Coisas do terceiro mundo.

Por cá, ainda havemos de ver assaltantes armados de Bimbys…

Mariquices com gin

Conheci o Mário-Henrique Leiria em 1973. Com ele colaborei no suplemento Fim de Semana, do jornal República e na revista humorística Pé de Cabra, com ele inventámos O Coiso, o semanário com maior penetração em Portugal… pelo menos, durante as 13 semanas em que durou…

Tudo isto para dizer que foi o Mário-Henrique que me ensinou a beber gin tónico.

Como se sabe, por essa altura, MHL publicou Contos do Gin Tónico e os Novos Contos do Gin Tónico.

Eu devorei esses dois livrinhos e bebi-os, por assim dizer.

Durante anos, bebi um gin tónico antes de uma ou das duas refeições principais.

Foi um vício que durou anos.

Dois dedos de gin, uma rodela de limão, três cubos de gelo e água tónica Schweppes.

bosfordO gin, durante muitos anos, foi o proletário Bosford, que o dinheiro não abundava.

Acrescente-se que as marcas de gin também não eram muitas… ainda cheguei a iniciar uma colecção de garrafas de gin (vazias, claro), mas acabei por desistir porque não devia passar das dez ou doze marcas diferentes.

Com calor ou frio, de inverno ou de verão, não dispensava o meu gin antes da refeição. Costumava dizer que era imune í s gripalhadas graças ao quinino da água tónica…

Em ocasiões especiais, lá ia uma garrafita do Gordon’s…

Com o tempo, o whisky ocupou o lugar do gin e, hoje em dia, é raro beber um gin.

E é agora que o gin está na moda, com bares que lhe são dedicados e outras mariquices, como esta, publicada no Notícias Magazine da semana passada, e que se intitula Como preparar um gin perfeito, e que segue 8 passos, a saber:

“1 – Com o descascador de legumes, corte uma tira do vidrado da casca de limão, bem fina, sem a polpa branca

2 – Dobre a tira da casca do limão ao meio, no sentido longitudinal, apontando para o interior do copo, para que este fique impregnado do aroma do limão

3 – Em seguida passe a casca pelo rebordo do copo

4 – Encha o copo de gelo até meio e rode-o várias vezes, para assim refrescar toda a superfície do mesmo

5 – Com a ajuda do coador, escorra a água resultante da operação anterior e encha o copo com gelo, mesmo até ao topo

6 – Coloque o seu gin preferido, na proporção de 1/3 de gin para 2/3 de água tónica

7 – Por fim, adicione a água tónica. E porque «o mais importante é preservar a bolha», verta a água tónica cuidadosamente. Usando o cabo da colher, deixe a água escorrer lentamente para o interior do copo

8 – E porque o gin tem uma densidade diferente da água, para misturar, dê uma volta com a colher, mas apenas uma volta.”

Fim de citação.

Quer dizer: quando, finalmente, um gajo vai beber o gin, já está tão cansado, que prefere despejar uma mini!…

Esta lenga-lenga gourmet faz-me lembrar os gozos do Voví´ Gasosa, um dos pseudónimos do MHL.

Recordo este O Coizinheiro – Papas com sarrabulho, publicado no nº 4 de O Coiso (28/3/1975):

“Ingredientes

2 Papas, gordos

12 extremistas de esquerda, normais

Sal, suficiente

Pimenta, também

2 folhas de papel branco, grandes

1 travessa de açorda de sável, quente

2 garrafas de vinho branco, fresco

1 garrafa de gin

Como preparar

Pegam-se no Papas, sacodem-se bem e reservam-se.

Numa das folhas de papel branco (grande) escreve-se em caixa alta O DOUTOR CUNHAL VAI SER REI DE PORTUGAL (brincadeira, claro). Põe-se a folha í  janela.

Na rua, os doze extremistas começam aos pulos. Bom sinal.

Abre-se a primeira garrafa de vinho branco e imediatamente se escreve, na segunda folha de papel branco (grande), também em caixa alta, MAO TSÉ-TUNG ESTí GAGí (brincadeira, é evidente). Põe-se a folha í  janela.

Na rua, os doze iniciam o sarrabulho. Tudo a correr pelo melhor.

Exactamente nesse momento (para evitar esturro), sacodem-se de novo os dois Papas reservados e, pela janela, lançam-se os mesmos, com bastante sal e pimenta.

O sarrabulho atinge o ponto excelente.

Quando se começarem a ouvir as estaladas, é sinal que o cozinhado está na conta. Abre-se a segunda garrafa de branco.

O sarrabulho resultou totalmente.

Os convivas sentam-se então í  mesa e comem a açorda de sável, com o branco fresco.

No fim, bebem a garrafa de gin. Toda”.

E nada de mariquices!

Maldito cunilingus, outra vez

Não há dúvida que é uma conspiração!

Agora, que deixei de fumar há sete anos, dizem que é o sexo oral que provoca o cancro da garganta nos homens!

Quer isto dizer que temos de deixar de fazer minete e podemos voltar a fumar?

Um grupo de cientistas canadianos publicou um artigo na revista Current Oncology que nos deixa ficar na dúvida…

Segundo esse artigo, citado pelo Público de hoje,  foram analisadas 160 pessoas que tiveram cancro da garganta (base da língua, faringe e amígdalas) entre 1993 e 2001 e verificou-se que o HPV (vírus do papiloma humano) estava presente na maioria dos casos, ultrapassando o álcool e o tabaco como factor desencadeante.

Os cientistas de Ontário analisaram as biópsias desses 160 doentes e em 91 delas encontrou HPV 16 (57% do total analisado) – e a maioria dessas biópsias pertenciam a homens com menos de 60 anos que não fumavam!

Mas eles foram mais longe e dividiram a amostra em três partes: na primeira, incluíram biópsias de 1993 a 1999 e a percentagem de HPV era apenas de 25%; na segunda, incluíram amostras de 2000 a 2005 e a percentagem subiu para  68% e no terceiro grupo, a percentagem foi de 61%!

Quer dizer, por outras palavras: í  medida que a malta deixava de fumar porque era politicamente correcto e, começava a fazer mais minetes, o cancro da garganta aumentava!

O artigo científico diz textualmente: «devido í s mudanças das práticas sexuais, a frequência das infecções transmitidas tem aumentado constantemente ao longo das últimas décadas».

Michael Douglas já tinha alertado para esta situação, afirmando que o seu cancro tinha sido provocado por sexo oral (recordar aqui: maldito cunilingus! - http://www.coiso.net/?p=5504)

Enfim: tabaco, álcool e cuninlingus parece uma associação perigosa e fico preocupado porque comecei a ser adepto dos três desde muito jovem e, até agora, só larguei o tabaco…

íšltima coisa que me tranquiliza: os cientistas concluem que os homens devem todos ser vacinados contra o HPV e o artigo do Público refere mesmo a marca da vacina (Gardasil), portanto, cheira-me a lobby para alargar aos rapazes a aplicação obrigatória desta vacina, que faz parte do nosso Programa Nacional de Vacinação, mas só para as miúdas com 13 anos.

Se for assim, assino por baixo mas, por favor, não nos proíbam o sexo oral!

Já nos resta tão pouco!…

“A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”, de Joel Dicker

Os críticos literários também são culpados por grandes barretes por omissão.

A Clara Ferreira Alves, por exemplo, escreveu um longo texto sarcástico a zurzir no novo best-seller de Dan Brown, Inferno, mas ainda não li nenhuma crítica sobre este calhamaço de Joel Dicker que, segundo diz a contra-capa, foi nº 1 de vendas em França, com mais de 750 mil exemplares.

Pelo contrário, li vários textos mais ou menos publicitários, incitando í  leitura do livro, dizendo que era uma espécie de mistura de Philip Roth, Jonathan Frazer e Woody Allen, e que fazia lembrar o mistério de Laura Palmer.

Joel Dicker é um jovem escritor suíço, nascido em 1985 e, com este livro, arrebatou o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa, o Prémio Goncourt des Lycéens e o Prémio da Revista Lire.

Chego í  conclusão que a literatura em França anda muito por baixo.

harry quebertPorque A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert (editora Objectiva, 2013, trad. de Isabel St. Aubyn) é um mau livro.

No fundo, a coisa não passa de um policial de baixa qualidade, que nos conta a história do assassíno da jovem Nola Kellergan. A acção passa-se em Aurora, na Nova Inglaterra e qualquer comparação com Twin Peaks é pura demagogia. Nem a história tem a densidade dramática que tinha o mistério da série de David Lynch, nem as personagens são tão credíveis, nem o humor é tão refinado. Aliás, não há humor nenhum. O livro é obviamente escrito por um jovem inexperiente com muita sorte ou muito bem apoiado.

Dizer que a escrita faz lembrar Roth, Allen e Frazer é o pior insulto que se pode fazer í queles três autores.

Tomem lá um exemplo da prosa:

«Nola pegou-lhe na mão e instalou-o no terraço. Levou-lhe papel, blocos de notas, canetas. Fez café, pí´s ópera no gira-discos e abriu as janelas da sala para que ele ouvisse bem. Sabia que a música o ajudava a concentrar-se. Dócil, Harry ganhou coragem e decidiu recomeçar tudo; pí´s-se a escrever um romance de amor, como se fosse possível, ele e Nola. Escreveu durante duas boas horas. As palavras surgiam sem esforço, as frases desenhavam-se na perfeição, de forma natural, brotando da caneta que dança sobre o papel».

Haverá coisa mais banal que isto? Só lugares comuns, frases feitas.

A infantilidade do texto chega a ser insultuosa, como neste naco:

«Bloqueio mental, Marcus, é o que é! As páginas em branco são tão estúpidas como os falhanços no desempenho sexual; é o pânico do génio, precisamente o que deixa o seu pénis completamente mole quande se prepara para brincar aos médicos com uma das suas admiradoras e só pensa em proporcionar-lhe um orgasmo de tal ordem que possa ser medido pela escala de Richter.»

Brincar aos médicos?!

Mas que raio de escritor de pacotilha é este Dicker?…

Enfim, Dicker é suíço mas escreveu um romance que se passa nos EUA.

Lá, nos EUA, Dicker podia ser usado como trocadilho, a partir da palavra dick, que pode significar pila ou palerma – dick head!

É o que este rapazinho suíço é, no fundo… um dick head

E assim nasce um best-seller, com a conivência dos críticos da nossa praça que, omissos, nada disseram, ainda, sobre este logro.

Ah, a propósito: quem matou a Nola Kellergan foi o Travis, o polícia.

Estava-se mesmo a ver…