Que peixe fish!

O Público de hoje faz eco da descoberta de uma nova espécie de peixes, descoberta no delta do Mekong, no Vietname.

—Trata-se do chamado Phallostethus cuulong, um peixinho com cerca de 2,5 centímetros e que tem o pénis na cabeça, logo abaixo da boca.

E quem diz o pénis, diz a vagina, no caso da fêmea deste peixinho maroto.

Assim de repente, vêm-me (verbo adequado) í  ideia uma série de malandrices possíveis, graças a esta generosidade anatómica.

O pénis por baixo da boca, digamos, í  mão de semear!

Muito conveniente…

Mas há mais: os cientistas descobriram, com inveja, presumo, que este extraordinário órgão, além da sua nobre função copulatória, tem uma bolsa semelhante aos testículos, um ânus e ainda uma espécie de “serras”, que servem para prender a fêmea durante o acto sexual.

Notem bem: boca, pénis, testículos e ânus, tudo ao molho e ainda o extra de “placar” a fêmea.

Adequadamente, os cientistas decidiram chamar príapo a este formidável órgão, em honra ao deus grego da fertilidade – embora, hoje em dia, com a crise grega, até príapo deva estar em baixo.

Acrescenta a notícia que ainda nenhum cientista conseguiu testemunhar uma cópula entre dois destes peixinhos, mas julga-se que devam fazê-lo boca-a-boca.

Como diria a minha avó: «o raça dos peixes!…»

Passos Coelho e Sá Pinto – a mesma luta!

Vai ser impossível chegar ao déficit de 4,5% este ano.

A despesa pode ter diminuído, mas a receita também e a recessão fez baixar os impostos cobrados.

A equipa ministerial é jovem, o primeiro-ministro tem um curriculo diminuto, mas todos são muito bem intencionados.

Apesar das dificuldades e da evidência do descalabro, Passos Coelho diz que, em 2013, já não vai haver recessão. Em 2014 seremos felizes.

Faz-me lembrar o Sporting.

Claro que teve azar, ao enfrentar, logo no início do campeonato, colossos do futebol nacional, como o Guimarães e o Rio Ave (este, ainda por cima, em Alvalade!), para além daquele desgastante jogo contra esse outro grande, o coiso, aquele que ficou em 4º no campeonato da Dinamarca (campeonato assustador!)

Mas também, perante as adversidades, Sá Pinto, o grande timoneiro, diz:  “Não estamos fortes. estamos muito fortes!”

Desculpem… vou só ali rir-me um bocadinho e já volto…

Coelhices

Que se nomeie para a administração conjunta da Carris e do Metro de Lisboa, um senhor (Silva Rodrigues) que, há cerca de um ano, numa entrevista, dizia que a fusão entre essas duas empresas era uma “ideia sinistra”, ainda vá…

Que se encarregue um senhor (António Borges), que não faz parte do Governo, de vir anunciar que o mesmo Governo vai fechar a RTP2 e dar a RTP1 a um concessionário privado, que será subsidiado com as taxas que nós pagamos na factura da EDP, sabendo nós que era o Miguel Ervas que estava encarregado de tratar deste assunto, ainda se tolera…

Que se nomeie para presidente do Instituto de Seguros de Portugal, um senhor (José Almaça), que há uns tempos se demitiu da Universidade Autónoma, depois de ter sido acusado de ter beneficiado o seu filho, que era simultaneamente seu aluno, facilitando-lhe os exames, já começa a cheirar mal….

Mas nomear, para o quadro de funcionários da Presidência do Conselho de Ministros, o ex-espião João Luis, o tal que, em maio, foi acusado pelo Ministério Público, dos crimes de acesso indevido a dados pessoais, acesso ilegítimo agravado e abuso de poder, concedendo-lhe o mesmo ordenado que ganhava no Serviço de Informações, já é demais.

O Coelho está de férias?

Xiça! o que faria se estivesse ao serviço!

PS – Parabéns ao gangue de oito elementos de etnia cigana, que faziam assaltos violentos e recebiam o rendimento de inserção social. No fundo, estavam a por em prática a nova determinação do Governo, que obriga os beneficiários daquele rendimento, a trabalharem, pelo menos, 15 horas por semana…

“A Arte de Viajar”, de Paul Theroux (2011)

—Paul Theroux nasceu no Massachusetts, em 1941 e já viveu no Malawi, onde participou num golpe de Estado, em Itália, no Uganda, onde deu aulas de inglês e conheceu a sua mulher, e em Singapura. Actualmente, vive no Hawai.

É autor de muitos romances, alguns adaptados ao cinema (The Mosquito Coast, Waldo) e, sobretudo, de livros de viagens.

Este The Tao of Travel não é, propriamente, um livro de viagens, mas sim um livro sobre livros de viagens, uma espécie de antologia de escritores que escreveram sobre viagens, reais ou imaginárias.

—No capítulo Tudo é comestível algures, escreve: «gostava muito de fufu (puré de inhames) na Nigéria, e de cobra e tartaruga na China; tracei a linha na coruja bebé porque tinha pena daquelas aves de ar atormentado empoleiradas numa gaiola, í  espera de serem escolhidas para uma refeição. Uma noite comprei uma num restaurante, por sugestão do chefe. E libertei-a, para grande consternação dele. Tendão de vaca na sopa, parecendo pedaços de Tupperware, não era gostoso. («Se tiver quatro pernas e não for uma cadeira, se tiver asas e não for um avião, ou se nadar e não for um submarino, os Cantoneses comem», disse uma vez o príncipe Filipe, e foi vaiado.) Comi uns pardais na Birmânia e falei neles em O Grande Bazar Ferroviário. Cauda de crocodilo no Zambeze era bastante vulgar, servida guisada ou em bifes. (…) Outros viajantes cantam loas ao balut, embrião de pato, comido nas Filipinas; sopa tailandesa de língua de pato; e finanziera, guisado de crista de galo, do Piemonte italiano. O lutefisk, de que W. H. Auden fez troça nas suas viagens í  Islândia, lá é muito apreciado, juntamente com o hakuri, o tubarão putrefacto. Na Sicília e na Sardenha, podem oferecer-lhe «queijo de larvas», conhecido como casu marzu, que se pode confundir com arroz contorcido. A formiga escura de rabo grande na Amazónia colombiana (hormigas culonas de Santander) é apanhada pelo povo indígena Guane e torrada e servida como um «petisco excêntrico». A Coreia está cheia de especialidades culinárias, para além do cão: dalk-bal é mitra de galinhas muito bem frita, e no bar de mariscos saeng nakji são tentáculos de polvo preparados de modo simples: um polvo pequeno, vivo, é desmanchado com uma faca, cada um dos tentáculos é cortado e, ainda a mexer, comido cru, com um molho especial. Testículos de boi (criadillas) são vulgares em Espanha, e pâté de cotovia (pâté d’alouettes) é uma pasta popular em França. Fungo de lagarta (yartsa gunbu), uma larva de dois centímetros e meio de comprimento com um tumor fungóide de cinco centímetros na cabeça, é uma maravilha gustativa com propriedades medicinais que se encontra no Butão, no Tibete e no Nepal. Larvas de formiga preta (escamoles) fazem parte do prato combinado em certas partes do México.»

Ainda sobre a cozinha de algumas regiões, Theroux cita o escritor de viagens Patrick Leigh Fermor que, sobre a cozinha de um hotel da ilha Trindade, terá dito: «a cozinha de hotel na ilha é tão horrenda que é vantajoso encomendar uma maca ao mesmo tempo que o jantar.»

Ao longo das 350 páginas, Theroux fala-nos de lugares que têm nomes sugestivos, mas que são uma decepção (como Samarcanda ou Timbuctu), dos sítios que ele considera terem sido os mais perigosos que já visitou (e inclui a Inglaterra, no dia de jogos de futebol, estando entre as claques adversárias), etc.

Um livro interessante, para ir lendo, ao mesmo tempo que se lê outro livro “de fundo”.

5 anos sem fumar!

Faz hoje 5 anos que deixámos de fumar! Fumámos durante 39 anos e agora, custa-me a perceber como fui capaz de fumar durante tantos anos!

Para quem ainda fuma, aqui fica a prova provada de que é possível, desejável, vantajoso e formidável, estupendo, fantástico e abracadabrante deixar de fumar!

Tudo melhora: o olfacto, o paladar, a resistência física, a libido, a respiração, a saúde em geral, o apetite, as finanças, a limpeza da casa e do carro, diminui a possibilidade estatística de teres um acidente cardiovascular e/ou um cancro, os beijos têm mais sabor, as viagens de avião são mais fáceis de suportar, não precisas de fazer figuras tristes nos aeroportos, a correr lá para fora, para poderes fumar um cigarrinho, terminas a refeição calmamente e saboreias o café nas calmas, sem a preocupação de ter que acender o cigarro, diminui a possibilidade de incêndio na habitação, podes brincar com os teus netos, sem medo de os queimares com o cigarro ou de os intoxicares com o fumo, deixas de fazer figuras idiotas a tentar acender cigarros quando está vento e, sobretudo, deixas de fazer aquelas boquinhas parvas a tentar fazer argolas com o fumo, acabam-se os dedos amarelos, acabam os cinzeiros pirosos a servir de biblots em tudo o que é mesa de apoio, armário ou prateleira, já não precisas de fumar um cigarro depois do orgasmo e podes ocupar as mãos e a boca com coisas mais interessantes, as caminhadas são mais fáceis, já não entras em pânico se o elevador estiver avariado e tiveres que subir 6 andares a pé, deixas de ter o teclado do computador cheio de cinza e vais sentir-te bem, muito bem – e, sobretudo, sentir-te-ás livre!

“O Centenário que Fugiu pela Janela e Desapareceu”, de Jonas Jonasson

Há muito tempo que não me acontecia um barrete destes: comprar um livro porque a publicidade nos garante ser algo de divertido e uma “lufada de ar fresco” e, depois, não conseguir passar das primeiras cem páginas, devido í  patetice da história.

—“O Centenário…” foi publicado na Suécia em 2009 e rapidamente ganhou fama, sendo traduzido para várias línguas (a edição portuguesa é a tradução da edição francesa). Parece que já vendeu mais de um milhão de exemplares!

Parti para a leitura deste livro com alguma expectativa, causada pelo alarido da publicidade e, também, confesso, pelo sucesso recente da trilogia de outro autor sueco, o já falecido Stieg Larsson.

Mas foi a desilusão total. A custo, fui avançando na leitura, tropeçando na falta de credibilidade da história. No dia em completa 100 anos, o velhote decide fugir do lar onde reside, apanha uma camioneta, depois de roubar uma mala com milhões de coroas a um perigoso bandido, junta-se a um sem-abrigo que vive numa estação de caminho de ferro abandonada, matam o bandido, fechando-o numa câmara frigorífica e, posteriormente, enfiam-no num contentor que vai para Adis Abeba!…

Mas o pior são os flash-back da vida do velhote. O primeiro flash-back coloca-o em plena guerra civil espanhola, tratando o general Franco por tu e o segundo coloca-o numa base militar americana, em Los Alamos, servindo café e bolinhos a Oppenheimer, durante uma reunião para o fabrico da bomba atómica!

Foi aqui que fechei o livro e o arrumei definitivamente na prateleira.

Na contra-capa do livro, está esta frase: «um livro capaz do impossível: fazer-nos ansiar pela velhice! Altamente viciante!» – Luis Filipe Borges (Boinas).

Boinas?!

Se eu tivesse lido esta frase, deste conhecido engraçadinho da nossa praça, certamente nunca teria comprado este livro!

701 insultos!

E o trabalho de recolha continua.

Graças í s listas enviadas por alguns leitores e a outros expedientes, conseguiu-se juntar mais 101 insultos í  lista aqui publicada em março passado.

Aqui estão os 701 insultos. É só escolher e insultar í  vontade!

 

abafa-a-palhinha, abécula, abelhudo, abichanado, abutre, agarrado, agiota, agressivo, alarve, alcouceira, alcoviteira, aldrabão, aleivoso, amalucado, amarelo, amaneirado, amaricado, amigo-da-onça, analfabeto, analfabruto, animal, anjinho, anormal, apanhado do clima, aparvalhada, apóstata, arrelampado, arrogante, artolas, arruaceiro, aselha, asno, asqueroso, assassino, atarantada, atrasado mental, atraso de vida, avarento, avaro, ave rara, aventesma, azeiteiro

bacoco, bácoro, badalhoca, badameco, baixote, bajulador, baldas,  baleia, balhelhas, balofo, banana, bandalho, bandido, barata tonta, bárbaro, bardajona, bardamerdas, bargante, barrigudo, basbaque, basculho, básico, bastardo, batoque, batoteiro, beata, bebedanas, bêbedo, bebedolas,  beberrão,  besta, besta quadrada,  betinho, bexigoso, bichona, bicho do mato,  biltre, bimbo, bisbilhoteira, boateiro, bobo, boca de xarroco, boçal, bode, bófia, boi, boneca de trapos,  borracho, borra-botas,  bota de elástico, brochista, bronco, brutamontes, bruto, bruxa, bufo, burgesso, burlão, burro

cabeça de abóbora, cabeça-de-alho-chí´cho, cabeça-de-vento, cabeça no ar, cabeça oca, cabeçudo, cabotino, cabra, cabrão, cábula, caceteiro, cachorro, cacique, caco, cadela, caga-leite, caga-tacos, cagão, caguinchas, caixa de óculos, calaceiro, calão, calhandreira, calhordas, calinas, caloteiro, camafeu, camelo, campónio, canalha, canastrão, candongueiro, cão, caquética, cara-de-cu-í -paisana, caramelo, carapau de corrida, careca, careta, carniceiro, carraça, carrancudo, carroceiro, casca grossa, casmurro, cavalgadura, cavalona, cegueta, celerado, cepo, chalado, chanfrado, charlatão, chatarrão, chato, chauvinista, chibo, chico-esperto, chifrudo, choné, choninhas, choramingas, chulo, chunga, chupado das carochas, chupista, cigano, cínico, cobarde, cobardolas, coirão, comuna, cona-de-sabão, convencido, copinho de leite, corcunda, corno, cornudo, corrupto, coscuvilheira, coxo, crápula, cretino, cromo, cromaço, criminoso,cunanas, cusca

debochado, delambida, delinquente, demagogo, demente, demónio, depravado, desajeitado, desastrada,  desaustinado, desavergonhada, desbocado, desbragado, descabelada, desdentado, desengonçado, desgraçado, deshumano, deslavado, desleal,  desmancha prazeres, desmazelada, desmiolado, desengonçado,  desenxabida, desonesto, despistado, déspota, destrambelhado, destravada, destroço, desvairado, devasso, diabo, ditador, doidivanas, doido varrido, dondoca, doutor da mula russa, drogado

egoísta, embirrento, embusteiro, empata-fodas, empecilho, emplastro, enconado, energúmeno, enfadonho, enfezado, engraxador, enjoado da trampa, enrabador, escanifobética, escanzelada, escarumba, escrofuloso, escroque, escumalha, esgalgado, esganiçada, esgroviada, esguedelhado, espalha-brasas, espalhafatoso, espantalho, esparvoado, esqueleto vaidoso, esquerdista, estafermo, estapafúrdio, estouvada, estroina, estropício, estulto, estúpido, estupor

faccioso, facínora, fala-barato,  falhado, falsário, falso, fanático, fanchono, fanfarrão, fantoche, fariseu,  farrapo, farropilha, farsante, farsolas, fatela, fedelho, feia-comó-demo, fersureira, figurão, filho da mãe, filho da puta, fingido, fiteiro, flausina, foção, fodido, fodilhona, foleiro, forreta, fraco-de-espírito,  fraca figura, franganote, frangueiro, frasco, frígida, frícolo, frouxo, fufa, fuinha, fura-greves, fútil

gabarola, gabiru, galdéria, galinha choca, ganancioso, gandim, gandulo, garganeira, gato pingado, gatuno, gazeteiro, glutão, gordalhufo, gordo, gosma, gralha, grosseiro, grotesco, grunho, guedelhudo

herege, hipócrita, histérica,

idiota, ignorante, imaturo, imbecil, impertinente, impostor, incapaz, incompetente, inconveniente, indecente, indigente, indolente, inepto, infame, infeliz, infiel, imprudente, intriguista, intrujona, invejoso, insensivel, insignificante, insípido, insolente, intolerante, intriguista, inútil, irritante

javardo, judeu

labrego, labroste, lacaio, ladrão, lambão, lambareiro, lambe-botas, lambéconas, lambisgóia, lamechas, lapa, larápio, larilas, lavajão, lerdo, lesma, leva-e-traz, libertino, limitado, língua-de-trapos, língua viperina, linguareira, lingrinhas, lontra, lorpa, louco, lunático,

má rês, madraço, mafioso, maganão, magricela, malcriado, mal enjorcado, mal fodida, malacueco, malandreco, malandrim, malandro,  malfeitor, maltrapilho,  maluco, malvado, mamalhuda, mandrião, maneta, mangas-de-alpaca, manhoso, maníaco, manipulador, maniqueista, manteigueiro, maquiavélico, marado-dos-cornos, marafado, marafona, marginal, maria-vai-com-as-outras, maricas, mariconço, mariola, mariquinhas-pé-de-salsa, marmanjo, marrão, marreco, masoquista,  mastronço, matarroano, matrafona, matrona, mau, medíocre, medricas, medroso, megera, meia-leca, meia-tijela, melga, meliante, menino da mamã, mentecapto, mentiroso, merdas, merdoso, mesquinho, metediço, mijão, mimado, mineteiro, miserável, mixordeiro, moina, molengão, mongas, monhé, mono, monstro, monte-de-merda, mórbido, morcão, mosca morta, mostrengo, mouco, mula, múmia

nababo, nabo, não-fode-nem-sai-de-cima, não-tens-onde-cair-morto, narcisista, narigudo, nariz-arrebitado, nazi, necrófilo, néscio,  nhonhinhas, nhurro, ninfomaníaca, nódoa, nojento, nulidade,

obcecado, obnóxio, obstinado, obtuso, olhos-de-carneiro-mal-morto, onanista, oportunista, ordinário, orelhas-de-abano, otário,

pacóvio, padreca, palerma, palhaço, palhaçote, palonça, panasca, paneleiro, panhonhas, panilas, pantomineiro, papa-açorda, papagaio, papalvo, paranóico, parasita, pária, parolo, parvalhão, parvo, paspalhão, paspalho, passado, passarão, pata-choca, patarata, patego, pateta, patife, patinho feio, pato, pató, pau-de-virar-tripas, pedante, pederasta, pedinchas, pega-de-empurrão,  peida-gadoxa,  pelintra, pendura, peneirenta, pequeno burguês, pérfido, perliquiteques, pernas-de-alicate, pés de chumbo, peso morto, pesporrente, petulante, picuinhas, piegas, pilha-galinhas, pílulas, pindérica, pinga-amor, pintas, pinto calçudo,  pintor, piolho, piolhoso, pirata, piroso, pitosga, pobre de espírito, pobretanas, poltrão, popularucho, porcalhão, porco, pote de banhas, preguiçoso, presunçoso, preto, provocador, proxeneta, pulha, punheteiro, puta, putéfia

quadrilheira, quatro-olhos, quebra-bilhas, queixinhas, quezilento

rabeta, rabugento, racista, radical, rafeiro, ralé, rameira, rameloso, rancoroso, ranhoso, raquítico, rasca, rascoeira, rasteiro, rata de sacristia, reaccionário, reaças, reles, repelente, ressabiado, retardado, retorcido, ridículo, roto, rufia, rústico

sabujo, sacana, sacripanta, sacrista, sádico, safado, safardana, salafrário, saloio, salta-pocinhas, sandeu, sapatona, sarnento, sarrafeiro, sebento, seboso, sem classe, sem vergonha, serigaita, sevandija, sicofanta, simplório, snob, soba, sodomita, soez, somítico, sonsa, sórdido, sorna, sovina, suíno, sujo

tacanho, tagarela, tanso, tarado, taralhouca, tavolageiro, teimoso, tinhoso, tísico, títere, toleirão, tolo, tonto, torpe, tosco,  totó, trabeculoso, trafulha, traiçoeiro, traidor, trambolho, trapaceiro, trapalhão, traste, tratante, trauliteiro, tresloucado, trinca-espinhas, trique-lariques,  triste, troca-tintas, troglodita, trombalazanas, trombeiro, trombudo, trouxa

unhas de fome, untuoso, urso

vaca gorda, vadio, vagabundo, vaidoso, valdevinos, vândalo, velhaco, velhadas, vendido, verme, vesgo, víbora, viciado, vigarista, vígaro, vil, vilão, vingativo, vira-casacas,

xenófobo, Xé-xé, xico esperto

zarolho, zé-ninguém, zelota, zero í  esquerda

O exemplo das Pussy Riot

As três miúdas russas da banda punk Pussy Riot, foram condenadas a 2 anos de prisão, por terem cantado uma canção anti-Putin numa igreja ortodoxa.

Logicamente, Tony Carreira devia ser condenado a prisão perpétua por cantar em comícios que levam domésticas para maus caminhos.