Que peixe fish!

O Público de hoje faz eco da descoberta de uma nova espécie de peixes, descoberta no delta do Mekong, no Vietname.

Trata-se do chamado Phallostethus cuulong, um peixinho com cerca de 2,5 centímetros e que tem o pénis na cabeça, logo abaixo da boca.

E quem diz o pénis, diz a vagina, no caso da fêmea deste peixinho maroto.

Assim de repente, vêm-me (verbo adequado) à ideia uma série de malandrices possíveis, graças a esta generosidade anatómica.

O pénis por baixo da boca, digamos, à mão de semear!

Muito conveniente…

Mas há mais: os cientistas descobriram, com inveja, presumo, que este extraordinário órgão, além da sua nobre função copulatória, tem uma bolsa semelhante aos testículos, um ânus e ainda uma espécie de “serras”, que servem para prender a fêmea durante o acto sexual.

Notem bem: boca, pénis, testículos e ânus, tudo ao molho e ainda o extra de “placar” a fêmea.

Adequadamente, os cientistas decidiram chamar príapo a este formidável órgão, em honra ao deus grego da fertilidade – embora, hoje em dia, com a crise grega, até príapo deva estar em baixo.

Acrescenta a notícia que ainda nenhum cientista conseguiu testemunhar uma cópula entre dois destes peixinhos, mas julga-se que devam fazê-lo boca-a-boca.

Como diria a minha avó: «o raça dos peixes!…»

“Planet Earth”

Esta série de documentários da BBC, datada de 2006, merece ser vista assim, em dvd, um episódio todas as noites, para termos uma ideia da grandiosidade do projecto.

Os episódios, de cerca de uma hora, contêm, no final, uma pequeno “making of”, que nos mostra algumas das técnicas usadas para conseguir imagens únicas.

E vamos viajando pelo mundo, através dos episódios: pole to pole, mountains, fresh water, caves, deserts, ice worlds, great plains, jungles, shallow seas, seasonal forests e ocean deep e um último dvd com o título “The Future” e com mais três episódios: saving species, into the wilderness e living together.

A narração é de Sir David Attenborough e, como não tem legendas, é por vezes difícil de perceber o que o senhor diz, porque o timbre da sua voz se confunde com a banda sonora – mas apenas por momentos.

Gostei da experiência e vou arranjar mais séries destas para (re)ver.