Tomates para a Argentina já!

Segundo o DN “os argentinos estão furiosos, especialmente os mais jovens. O motivo é a falta de ketchup nas cerca de duas centenas de restaurantes McDonalds do país”.

Pelos vistos, os argentinos não toleram comer Big Macs sem o acompanhamento do tradicional molho vermelho.

E a coisa é tão importante que até a própria presidente Cristina Kirchner ordenou ao ministro da Economia que importasse tomates do Brasil.

Ora aqui está uma boa oportunidade de negócio para o nosso governo, ou será que o Pires de Lima não tem tomates?

Desnudadas substancialmente

Notícia do DN de ontem:

“Para ter sexo ameaçava divulgar fotos”

Fui ler.

Tudo o que meta fotos me excita…

Segundo a notícia, a PJ de Santo Tirso deteve um homem de 52 anos, “suspeito dos crimes de rapto, coação sexual e roubo, dos quais foi vítima uma mulher de 35 anos”.

Ingredientes habituais.

A notícia acrescenta que “a mulher vinha mantendo um relacionamento sentimental intermitente” com o detido – tipo, agora fode, agora não fode, digo eu…

Em outubro passado, “foi por este atraída para um passeio de automóvel. Quando se encontravam num local por ele previamente determinado, foram alvo de uma abordagem por parte de um terceiro elemento, o qual, em conlui com o detido, simulou o sequestro e roubo de ambos, fotografando-os ainda em poses substancialmente desnudadas”.

Estamos, portanto, perante um argumento digno de um filme da série B, que até mete abordagens!

E notem que um dos facínoras é capaz de simular o sequestro e o roubo e, simultaneamente, tirar fotografias aos outros dois, enrolados, em poses “substancialmente desnudadas”.

O que será “substancialmente desnudadas”: ele com tudo í  mostra menos os testículos? E ela, toda nuazinha, com uma nádega escondida?

Claro que, depois da sessão fotográfica, “a mulher passou a ser repetidamente pressionada pelo homem, com vista a novos encontros de cariz sexual, desta feita sob a ameaça de divulgação das fotos íntimas”.

Felizmente que a PJ entrou em acção e prendeu o energúmeno.

Agora, ela já pode descansar, substancialmente desnudada, sem que ninguém a incomode…

Como se escolhe uma primeira dama? E uma segunda?

François Hollande anunciou publicamente que terminou a sua vida em comum com Valerie Trierweiler.

Diz a notícia do Público que Hollande vai aos EUA amanhã, como solteiro, sem acompanhante.

França está sem primeira dama!

A actriz Julie Gayet, com quem Hollande se encontrava, í s escondidas, de lambreta e capacete, não poderá ser primeira dama porque tem sido chamada amante – a menos que a República Francesa aceite uma primeira dama e uma primeira amante, para além de algumas concubinas…

Olhando para Hollande, surpreende o facto do homem ter seduzido mulheres como Segolene Royal, Valerie e Julie.

Qual será o seu segredo?

Para se ter duas damas, nada como se ter dois pénis, como este tipo, n’ est ce pas, François?…

http://acidezfeminina.com.br/mulheres/o-homem-com-dois-penis/

dois-penis1

A importância de se chamar Rajaonarimampianina

Para se ser chefe de Estado, há que ter um nome sólido.

Ninguém guarda respeito a um presidente chamado Zé ou Xico.

Mesmo Cavaco é um nome fraco (í“ Cavaco, não caias no buraco!).

Mas há nomes piores: a República Centro-Africana, que já teve um imperador chamado Bokassa, tem agora uma presidente, de seu nome, Samba-Panza.

Quem, naquele país anárquico, pode respeitar uma mulher com nome de música popular brasileira?

É por essas e outras que Madagascar não vai em cantigas e escolheu para Presidente Hery Rajaonarimampianina, em vez do anterior chefe de Estado, Marc Ravalomanana.

Faz toda a diferença!

Enquanto, antes, os habitantes de Madagascar gozavam com o Presidente, gritando: ó Ravalomanana, queres uma banana?… Com o novo Presidente, vão dizer o quê?… Rajaonarimampianina, pareces uma menina?

Não se atrevem, até porque o Raja…não sei quantos, parece tudo menos uma menina.

Madagascar rules!

“Deixa o Grande Mundo Girar”, de Colum McCann (2009)

Colum McCann nasceu em Dublin em 1965, mas vive em Nova Iorque, onde dá aulas de escrita criativa.

Deixa o Grande Mundo GirarEm 2009 publicou este Let the Great World Spin e, com ele, ganhou o National Book Award.

É um livro notável, emotivo, uma alegoria í  tragédia do 9/11 que, apesar de ser muito “americana”, toca-nos a todos.

O livro narra diversas histórias que têm um elo comum: o facto do funânbulo francês, Phillipe Petit, ter passado de um torre gémea para outra, equilibrando-se sobre o cabo de aço, a 7 de agosto de 1974.

Este facto verídico atravessa as histórias de um grupo de prostitutas de Bronx, de dois irmãos irlandeses, um deles padre, de um juiz e da sua mulher, que perderam um filho na guerra do Vietnam e de outras personagens, cujas vidas, banais, belas e dramáticas, como todas as vidas, acabam por ter algo a ver com aquele facto insólito e extraordinário: o de alguém se atrever a passear no espaço, entre as duas torres do World Trade Centre.

Gostei muito e aconselho.

 

 

A NSA espiou em Portugal

Edward Snowden confirmou que a agência norte-americana também espiou no nosso país, devassando telefonemas, mails e sms.

Eis alguns dos sms interceptados pela NSA:

1 – “Telmo: Leninha logo qd xegar a kasa vou te komer toda! 😄”

“Lena: Promeças, promeças!!!😍”

2 – “Vanessa: Tás a donde?”

“Márcio: Aki porra!”

3 – “Claudia: mano a mãe pargunta o ke keres para o jantar”

“Bruno: komida!”

A NSA desistiu de interceptar mais sms portugueses porque se confundiam com os polacos.

A sangria é nossa!

O Parlamento Europeu aprovou por 609 votos a favor e 72 contra, uma resolução que diz que a sangria, com essa designação, só pode ser produzida em Portugal e Espanha.

Se qualquer outro pais quiser produzir uma bebida que saiba a sangria, terá que chamar-lhe “bebida aromatizada í  base de vinho”.
De entre os 70 votos contra, destaca-se o do deputado português, Rui Tavares.

O líder do novo partido Livre justificou-se dizendo que foram tantas as matérias votadas que “não se lembra” de ter votado contra a sangria.

Se calhar, o Tavares já tinha bebida uns copitos de sangria…
Enfim, cada país tem a zurrapa que merece: o whisky para a Escócia, o champanhe para a França e, para Portugal, uma mixórdia.

Um café para Amoo Hadji

Amood Hadji é um aldeão iraniano que, segundo nos informa o Jornal de Notícias, não toma banho há 60 anos!

Hadji tem 80 anos, vive em Dezgah, no sul do Irão, alimenta-se de animais que caça, está coberto de “grossas camadas de crosta na sua pele e barba” e gosta “de fumar charutos feitos com esterco de animais que pastam nas redondezas”.

Diz Hadji que não toma banho desde os 20 ano, “mas não sabe o que o levou a optar por esta vida”.

É aqui que entra o estudo publicado na revista norte-americana Nature Neuroscience, segundo o qual, o consumo de cafeína pode melhorar a memória.

Por isso, toca a obrigar o Hadji a beber umas bicas, a ver se o tipo se lembra por que razão deixou de tomar banho.

E a seguir, mergulha-se o gajo no Golfo Pérsico.

Recalibrados e mal pagos

O Plano B, afinal, existia.

Aquele ministro todo pinoca, Marques Guedes, anunciou-o tranquilamente: os reformados e pensionistas vão ser recalibrados.

O Passos Coelho vai colocar os velhotes numa máquina inventada pelo Paulo Portas, que é assim uma espécie de balança, e que tem uns botões que, depois de devidamente regulados, exibem, num mostrador, que parte da reforma é que a Maria Luís Albuquerque vai sacar aos velhinhos.

Claro que há uma linha vermelha, absolutamente irrevogável, que Portas não admite que seja ultrapassada e, quando isso acontece, a máquina faz soar um alarme e Portas vem salvar o velhinho e devolve-lhe a reforma toda, com um abraço e tudo!

Agora, sempre vamos ver se os juízes do Tribunal Constitucional têm a lata de dizer que isto também é inconstitucional!

reformados

Massagem de Natal de Passos Coelho

Só agora comento a mensagem de Natal do nosso querido primeiro-ministro porque fiquei tão emocionado com ela que tenho passado os dias a chorar e não quis molhar o teclado do portátil.

Hoje, já mais restabelecido da emoção, arranjei coragem para compor estas linhas.

Passos Coelho disse-nos, por exemplo, que «o desemprego tem vindo a descer mês após mês, e em particular, o desemprego jovem».

Claro que os registos do Instituto Nacional de Estatística mostram que, em Dezembro de 2012, os jovens desempregados, entre os 15 e os 24 anos, eram 243 mil e que, este ano, esse número subiu para 260 mil – mas todos nós sabemos o que são estatísticas, não é?

Se dizem que cada dois portugueses comem, em média, um frango, e o outro português não gostar de frango, isso quer dizer que eu como o frango todo – o que não é verdade!

Mas Passos disse mais.

Disse que a nossa «economia começou a crescer e acima do ritmo da Europa».

E vieram logo dizer que a economia portuguesa recuou 2% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao período homólogo do ano passado, enquanto que, na União Europa, essa quebra foi apenas de 0,1%.

Francamente, baterem no homem por ninharias!

O que são 1 ou 2% a mais ou a menos se não pentelhinhos?!

Finalmente, o nosso valoroso primeiro-ministro afirmou que «face ao 1º trimestre de 2013 houve 120 mil postos de trabalho criados.»

E vieram logo dizer que era mentira, que, afinal, apenas se tinham criado 22 mil novos postos de trabalho!

É preciso ter espírito de contradição! 120 mil, 20 mil – qual a diferença?

Perguntem aos 20 mil novos empregados se estão satisfeitos ou não?

Dizem também que emigraram mais de 100 mil portugueses este ano?

E depois? Se esses estiverem desempregados, a culpa é dos países para onde foram! O nosso competente primeiro-ministro não tem culpa nenhuma!

Em resumo: Passos não quis estragar-nos o Natal.

Não é nesta altura do ano que se diz í s criancinhas que o Pai Natal não existe.

Nesse sentido, Passos Coelho decidiu que, em vez de nos enviar uma mensagem, seria mais suave dar-nos uma massagem de Natal.

Massajou-nos bem com aquelas palavras doces, para nos poder continuar a lixar por mais dois anos…

passos coelho natal (2)