O Messias brasileiro

Segundo texto consecutivo sobre o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro – mas a culpa é dele.

Os factos, para registo: as queimadas, na Amazónia, estão no auge; os incêndios são de maiores dimensões do que nos últimos anos e já alastraram, por exemplo, í  Bolívia. Bolsonaro diz que a culpa é das ONG (que ele chama ongi) porque, ateando fogo í  Amazónia, atacam a sua governação. A comunidade internacional começou a preocupar-se com o assunto, nomeadamente, o presidente francês – a Guiana francesa tem fronteira com a Amazónia. Bolsonaro não gostou que Macron se referisse í  Amazónia como pertencendo a todo o planeta. E começaram os ataques ao francês.

O ministro da Educação brasileiro, Abraham Weintraub, disse que Macron é um calhordas, um oportunista e é ridículo – o que, para ministro da Educação, não está nada mal.

E demonstrando toda a sua instrução, escreveu no twiter esta coisa tão engraçada: “Ferro no cretino do Macrón, não nos franceses… nós já elegemos Le Ladrón (Lula), que hoje está enjauladón”.

Que dizer de um país que tem um ministro da Educação desta calibre?…

Eduardo Bolsonaro, filho do Messias, também chamou idiota ao presidente francês e Olavo Carvalho, conhecido como sendo o guru de Bolsonaro, postou este tweet esplendoroso: “Macrocon” — “con” é calão para “burro” ou “estúpido” e “macro” quer dizer grande –, Tia ângela deu umas palmadas na bundinha de Macrocon… Os franceses estão muito azarados. Não podiam votar na Le Pen porque ela é ajudante do Putin, o dono do gás, Tiveram de votar no Macrocon e agora não sabem como se livrar dele.”

Para completar esta série, um apoiante de Bolsonaro, postou no Facebook fotos de Macron e Bolsonaro, e respectivas esposas, explicando que o Presidente francês tinha inveja do brasileiro porque a sua esposa tem 66 e a do Messias tem 37 – que é como quem diz, que grandes pinocadas que o nosso (deles) presidente deve dar na brasileirinha, enquanto que o franciú se deve ver í  rasca para comer a velhota.

Coisa fina.

A este comentário, o Messias respondeu: “não humilha, kkkkk…”

De notar que, actualmente, os brasileiros riem-se nas redes sociais com uma série de kapas. Em tempos que já lá vão, riam-se com “rá-rá-rá”…

Enfim, deficiências…

Entretanto, a Amazónia continua a arder…

Bolsonaro – o presidente obstipado

Cada povo tem o Presidente que merece?

Não sei… quando a eleição é por sufrágio directo, sou levado a pensar que sim… Nós merecemos o Marcelo que temos, os brasileiros merecem o Bolsonaro que têm.

Mas, enquanto nós temos um Presidente que, apesar dos beijinhos, abraços e selfies, que apesar de estar a assinar decretos-lei em calções de banho, apesar de de tudo isso, é um homem culto, civilizado, inteligente – os brasileiros têm que se ver com um bergesso que nunca deve ter lido um livro até ao fim (nem a Bíblia) e que, ainda por cima, tem problemas de obstipação.

Esta informação importante – Bolsonaro tem dificuldade em evacuar – foi tornada pública pelo próprio presidente.

Quando lhe perguntaram se era possível conciliar desenvolvimento e proteção da natureza, a propósito da desflorestação da Amazónia, Bolsonaro respondeu com uma proposta de resolução deste magno problema, verdadeiramente revolucionária.

Disse a criatura:

“É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocó dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida”.

Portanto, aqui está a solução para os problemas ambientais que estamos a viver, para o degelo da Antártida, para a desflorestação da Amazónia, para o aquecimento global, a poluição e todas essas tretas recentemente inventadas: cagar menos!

Cagar apenas em dias alternados – que deve ser o que o presidente dos brasileiros deve fazer.

Fica portanto explicada aquela cara de quem não engoliu bem a hóstia, de quem tem muitas dificuldades em fazer cocó, e só o consegue dia sim, dia não, e apenas porque assim está a melhorar a poluição ambiental.

Apetece dizer: Bolsonaro, eleva o teu nível – passa a cagar de pé!

Será verdade que cada povo tem o presidente que merece, mas os brasileiros talvez não merecessem este obstipado…

Adeus Zuckerberg!

Estou farto do Facebook!

Duas pessoas conseguiram convencer-me que o Facebook é o inimigo infiltrado: o meu filho Pedro e o historiado Harari.

Sacar os nossos dados para melhor nos dominar, para influenciar atitudes, opiniões e votações. A vitória do “achismo” – toda a gente “acha” qualquer coisa em relação a tudo!

O Facebook é a nova cabeleireira da esquina, o lugar da fruta, o barbeiro, o taxista, o lugar onde se discute tudo, desde armas nucleares ao pé de atleta, desde a cura do cancro í s virtude do aloé vera.

A Dona Celeste e o Sr. Jerónimo têm sempre algo a dizer sobre os incêndios, as greves dos motoristas, a falta de obstetras, o degelo e a proibição dos sacos de plástico. E, lá em cima, Zuckerberg e seus compinchas, recolhem os dados, submetem-nos aos devidos algoritmos e põem a Dona Celeste e o Sr. Jerónimo a votarem no Bolsonaro, ou no Trump, ou no Salvini, ou noutro qualquer aspirante a ditador que saiba manipular bem esta traquitana.

Volto í s origens, onde comecei.

Foi em novembro de 1999 que O Coiso nasceu na net, com a ajuda de familiares; alguns anos depois, criei um blog de viagens no Sapo, com a ajuda de amigos.

O Facebook veio roubar esse espaço. Era mais fácil, comunicava com mais gente, era mais popular.

Mas não quero ser popular e não quero mais ajudar o Zuckerberg.

Portanto, a partir do dia 1 de Setembro, deixo o Facebook, acabando com a minha página pessoal e com as páginas Pessoas, O Tejo visto da minha janela, Abandonados e Como o Mundo é pequeno – todas estas páginas passam a ter um espaço no Sapo (as moradas estão aqui ao lado).

Bye bye Zuckerberg!

Que é feito dos jornalistas?

A greve dos motoristas de matérias perigosas pí´s a nu, mais uma vez, a falência de uma profissão que já foi das mais prestigiadas: o jornalismo.

Hoje, í  hora do almoço, os primeiros 40 minutos do jornal da Sic foram todos ocupados por reportagens relacionadas com a greve e com a requisição civil decretada pelo governo. Os directos sucederam-se, de norte a sul do país, e a imagem era sempre a mesma: um repórter, de microfone na mão, com um posto de combustíveis por pano de fundo. Ficámos a saber como estavam os depósitos numa bomba de Albufeira, numa outra em Coimbra, no Porto, em Lisboa, em Castelo Branco e apareceu até uma repórter a anunciar que, em Trancoso, havia duas bombas quase secas!

Penso que os habitantes de Nelas, Ferreira do Alentejo, Venda das Raparigas e Freixo de Espada í  Cinta devem ter ficado lixados por não falarem nas suas bombas de gasolina.

E que novidades, portanto, notícias, transmitiram todos estes excelsos jornalistas?

Nenhuma!

Tudo o que disseram já se se sabia desde ontem: os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos na sua totalidade e o governo decretou uma requisição civil parcial.

O resto é reality show, é transformar um acontecimento numa telenovela. Sim, uma telenovela, porque foi dito que os grevistas têm provas de que os patrões querem subornar trabalhadores para furarem a greve, e que os patrões querem fritar o advogado porta-voz do sindicato, e que os polícias não querem conduzir os camiões, e ouvimos cidadãos apanhados pelos repórteres a darem a sua opinião, como se estivessem no Facebook ou nos famigerados fóruns, onde toda a gente dá palpites sobre tudo ““ e eu gostava de saber onde está o jornalismo?

Esta maneira de dar notícias demonstra a preguiça do jornalismo de hoje: em vez de procurar, investigar e, depois, editar a informação, põe-se o microfone em frente da malta que vai a passar e a notícia está dada.

Vergonhoso!

Mas estão mesmo todos contra o SNS?

Parece que sim!

Esta semana, médicos e enfermeiros do SNS estão em greve simultaneamente.

Nunca estive de acordo com greves nos sectores dos serviços. Penso que os únicos prejudicados, são os utentes e o Estado pode bem com estas greves; com efeito, até poupa algum dinheiro…

Se os médicos e os enfermeiros pretendem defender o SNS, devem, por exemplo, organizar debates para propor medidas que melhorem os serviços, em vez de fazerem greves.

E as Ordens devem dar o exemplo.

O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, em vez de andar a fazer política anti-Ministério da Saúde, devia fazer parte da solução, propondo medidas concretas para melhorar o SNS.

Não me esqueço da entrevista que o Dr. Guimarães deu í  televisão, quando surgiu a notícia de que a Galiza queria contratar médicos portugueses, oferecendo-lhes altos salários e outras condições principescas. O Sr. Bastonário veio logo dizer que seria natural que os médicos portugueses se candidatassem a esses lugares na Galiza, não só porque iriam ganhar melhor do que no SNS português, mas porque, também, os médicos, em Espanha, eram mais reconhecidos do que em Portugal, segundo a douta opinião do Dr. Guimarães.

Claro que era tudo uma grande treta. A oferta dos galegos não era bem assim, o ordenado não era tão faustoso como se dizia e os candidatos teriam que andar a saltar de um centro de saúde para outro, fazer várias urgências e, só se trabalhassem aos fins-de-semana, é que talvez ganhassem o ordenado anunciado.

Nenhum candidato português se chegou í  frente. O Sr. Bastonário nunca mais falou no assunto.

Desde essa altura – ou melhor, desde que se deixou de falar nos professores – que a comunicação social elegeu o SNS como alvo.

Todos os dias há uma notícia nova sobre a hecatombe do SNS.

Notem que não há duas notícias no mesmo dia – isso seria desperdiçar munições. Ontem foi uma, hoje é outra, amanhã será ainda outra. O que é preciso é não deixar morrer o assunto. Os Hospitais privados agradecem, claro.

Nas televisões, os comentadores tudistas – isto é, os especialistas em tudo – também comentam o “caos” na Saúde.

Ontem, um comentador de apelido Gama, atribuía a falta de médicos í  redução do horário de trabalho das 40 paras as 35 horas – o que é mentira, já que os médicos são os únicos no sector da Saúde que continuam com 40 horas.

Mas nem a jornalista que estava a moderar o debate, nem a sua opositora, a socialista Inês de Medeiros, corrigiram o Gama.

Portanto, quando os comentadores não conhecem os assuntos que estão a comentar, está tudo dito quanto í  comunicação social.

Há umas duas semanas, ficámos a saber que as maternidades de Lisboa teriam que fazer uma escala de atendimento de urgências porque não havia obstetras suficientes, durante o Verão, para manter todas as urgências abertas.

Foi um escândalo.

Claro que não foi referido que isto já não é novo. Aconteceu, por exemplo, com as urgências pediátricas.

E a culpa foi atribuída ao SNS – não ao sector privado, que saca os médicos, oferecendo-lhes melhores salários.

Entretanto, estamos no dia 3 de Julho, e parece que as maternidades vão continuar a funcionar, embora isso já não seja notícia.

A notícia hoje é, na primeira página do Público, replicada nas televisões, que o número de cirurgias em atraso duplicou nos últimos quatro anos – ou seja, durante o consulado da geringonça.

Se fores ler a notícia – o que eu duvido – perceberás que esse aumento se ficou a dever, sobretudo, ao aumento do tempo máximo de resposta garantida.

Mas o que é isso?

Até 2018, uma cirurgia programada menos grave, teria que ser resolvida em 270 dias – mas a partir do ano passado, essas cirurgias teriam que ser realizadas no tempo máximo de 180 dias. Esse simples facto fez aumentar o número de cirurgias em espera.

Mas isto é um pormenor demasiado técnico, e o que a malta fixa é a parangona do jornal, ou o título debitado pelo jornalista de serviço na televisão.

Enfim, acabem com o SNS e depois não se queixem…

O “caos” no SNS

Um familiar caiu ontem de manhã, na rua.

Fez esfacelo da face, traumatismo craniano ligeiro, hematoma frontal e do joelho e (soube-se mais tarde), fractura do quinto metacarpo da mão esquerda.

O 112 foi chamado e chegou 5 minutos depois.

Foi transportado ao Hospital Garcia de Orta.

Doze horas depois, estava a descansar, em casa – depois de ter feito Rx do joelho e da mão e TAC do crânio, depois de ter colocado gesso na mão e braço esquerdos e colocado steri-strips na face, depois de ter sido observado por médica traumatologista e médica neurocirurgiã e de ter ficado em observação algumas horas, por precaução.

No final – embora não seja isento – não pagou NADA!

É este o caos no SNS, diariamente apresentado na comunicação social.

Félix – a nova unidade monetária

Agora que o Mark Zuckerberg está pronto para lançar uma nova criptomoeda, a Libra (livra!), o Benfica vai lançar também uma nova unidade monetária – o Félix.

O Félix vale 126 milhões e, sempre que falarmos de milhões, passarem,os a usar esta unidade monetária.

Por exemplo, hoje os jornais noticiavam que, para modernizar o Siresp, o Estado terá que gastar 25 milhões de euros.

Parece muito.

No entanto, é apenas cerca de um quinto de Félix!

Já no que respeita ao proposto fim das taxas moderadoras, isso custaria ao Estado í  volta de um Félix, coisa pouca, portanto…

Finalmente, quanto ao descongelamento da carreira dos professores, que tanta polémica levantou, poderia chegar a custar mais de cinco Félix, e o Centeno não esteve para isso.

Portanto, basta que comparemos qualquer despesa do Estado com o valor de um Félix e logo saberemos se estamos a falar de muito ou de pouco dinheiro…

Os nossos agradecimentos ao Benfica e ao Atlético de Madrid, por supuesto…

São João

A D. Maria do Amparo era devota de S. João. Sabia tudo sobre o Santo que é sempre representado na companhia de um cordeirinho.

Sabia que ele nascera cerca de dois anos antes do nascimento de Cristo, em Aim Karim, uma aldeia a apenas seis quilómetros de Jerusalém; sabia que o pai se chamava Zacarias e era sacerdote, e que a mãe se chamava Isabel.

Sabia também que João morrera jovem, com apenas trinta anos, vítima de uma decapitação, a 24 de Junho e que Salomé recebera a sua cabeça numa bandeja de prata.

Quanto ao apelido Baptista, a D. Maria do Amparo sabia perfeitamente que tinha a ver com baptizado, que era uma coisa que, aparentemente, João gostava de fazer.

Em resumo, a senhora achava o cúmulo do sacrilégio, andarem todos a saltar e a dançar, a beber e a comer, e a baterem com alhos porros na cabeça uns dos outros, no dia de S. João.

A 24 de Junho, devia celebrar-se, com solenidade, a morte trágica desse Santo e não andarem todos a cometer pecados no meio da rua.

Por essa razão, o dia 24 de Junho era o pior dia do ano para a D. Maria do Amparo.

Na sua varanda, mesmo em frente ao Jardim do Coreto, sentia o cheiro das sardinhas assadas e dos churros e ouvia o burburinho da multidão em festa e sentia-se revoltada.

Fechou a janela, mas, mesmo assim, o ruído percutia-lhe os tímpanos.

Dentro da sua cabeça, ecoava a palavra pecado!

Resolveu sair de casa, atravessar o Jardim do Coreto e refugiar-se na igreja.

A frescura da igreja fez-lhe bem e começou a relaxar.

Foi então que ouviu uma voz sussurrar-lhe junto ao ouvido: vai divertir-te, Maria do Amparo! De que estás í  espera? Depois de morreres, tudo acabou…

Quem está a falar comigo? ““ perguntou a D. Maria do Amparo, aflita.

Sou eu, o São João Baptista… deixa-te de beatices e vai dançar, mulher, que o teu corpo já cheira a bafio! ““ exclamou o Santo ““ e foi-se embora, seguido sempre pelo fiel cordeirinho.

No dia seguinte, a D. Maria do Amparo aderiu í s testemunhas de Jeová, ainda a tempo de ir ao Estádio da Luz, assistir ao Congresso.

Cristas, gatos, Félix e Chega!

O importante são os pormenores.

As grandes parangonas já não espantam ninguém: agora, í  falta de incêndios, temos o inquérito parlamentar da Caixa, mas ~e a mesma coisa que nada, uma vez que ninguém se lembra de coisa nenhuma.

Os empréstimos que se fizeram, as reuniões a que se assistiram, tudo isso está turvo, nas brumas da memória, ó pátria, mal se ouve a voz, dos teus igrejos avós…

Por isso, temos que nos contentar com pequenas notícias.

Primeira: a Sãozinha Cristas, líder do CDS e futura primeira-ministra (isso queria ela, tadinha!), vai lançar um livro no próximo dia 24. Chama-se “Confiança” e vai ser apresentado pelo Pedro Mexia, aquele senhor de barbicha, assesaor do Marcelo, membro do governo sombra, e que é intelectual e tudo!

Mexia (se eu deixasse…) também escreve críticas literárias mas, depois de saber que vai apresentar o livro da Cristas, acho que nunca mais vou ler uma crítica dele…

Diz a notícia que o livro é sobre “economia, pobreza, demografia, justiça, mar, cultura, alterações climáticas e liderança no futuro”.

Nem uma palavra sobre o arroz de atum que a Sãozinha cozinha, dizem que muito bem…

Ai Mexia… e a tua poesia?…

Mexia tem pinta de gostar de gatos, e deve ter sido ele a aconselhar o Presidente a promulgar a lei que aprova o Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC).

O SIAC estabelece que todos os gatos passem a usar microchips. Deste modo, evitamos que haja gatos espiões, que passem informações para o inimigo.

Estás a miar? Olha que nós estamos a escutar!…

Esta do gatos microchipados passou despercebida porque toda a gente estava entretida a contar os milhões que o João Félix vai ganhar no Atlético de Madrid.

O puto, com apenas 19 anos, salta do Benfica para os madrilenos, e vai ganhar cerca de 800 euros por hora.

Sabendo que, segundo a Ordem dos Médicos Dentistas, há recém-licenciados a trabalhar por 4 euros í  hora, está na cara que mais vale dar chutos na bola que tratar cáries dentárias…

Mas o mais escandaloso é que, para além dos juízes, também o João Félix irá ganhar mais que o primeiro-ministro…

Convenhamos que o Costa, com aquela barriga, também não deve ser capaz de marcar golos…

Mas o que mais me preocupou foi o adiamento da Convenção do Chega, aquele Partido novo que concorreu í s europeias sob o nome de Basta.

O seu líder, André Ventura, anunciou que a primeira Convenção do Chega vai ser adiada de 22 para 29 de Junho.

A notícia não explica a razão deste adiamento, mas deve ser devido í  complexidade da ideologia do novo Partido.

Imagino a dificuldade em elaborar Teses, Documentos doutrinários e outros textos de fundo sobre um Partido chamado Chega…

Se ainda fosse Livra, ou Safa… ou mesmo, Fosga-se!…

Não deitem religiosas para o chão!

O PAN está a revolucionar o panorama político português.

Desta vez, graças ao peso eleitoral que conseguiu nas eleições europeias, convenceu os outros partidos a votar a favor desta medida verdadeiramente importante para o futuro de Portugal: a partir de agora, é proibido deitar beatas para o chão.

“Parlamento aprova multas pesadas para quem deitar beatas para o chão”

Por outras palavras: a partir de agora, os padres estão proibidos de passar rasteiras í s freiras e, assim, fazer com que elas se estatelem no chão.

Será mesmo o fim das beatas no chão!

Entretanto, na Catedral Notre Dame, uma equipa de padres celebrou missa de capacete.

As fontes oficiais dizem que usaram capacete para se protegerem de eventuais quedas de restos do incêndio que consumiu parte da catedral.

Mas quer-me parecer que os padres começam a ficar com medo que Deus lhes envie qualquer coisa, vinda do céu, para os castigar por andarem a apalpar meninos.

—

Pelo sim, pelo não, usam capacete, não vá Deus mandar-lhes umas quantas pedras í  cabeça…

Quem também se protegeu devidamente, foi Marcelo Rebelo de Sousa

Em visita de Estado í  Costa do Marfim, Marcelo deixou que o mascarassem de Rei Amor.

—

Com aquela coroa lindíssima, Marcelo poderá enfrentar os professores que, esta semana, declararam, pela voz do seu Chefe Adorado, Mário Nogueira, que Marcelo não é o Presidente de todos os portugueses.

Pelos vistos, é presidente de todos, menos dos professores apaniguados do Nogueira…

Tempos estranhos, estes que vivemos…