Mandemos o Ortiga às urtigas!

A Conferência Episcopal reuniu-se em Fátima e, no final, produziu um documento.

Foi o seu presidente, o bispo D. Jorge Ortiga que o leu publicamente, tendo o descaramento de dizer coisas como:

«A comunidade humana não pode pactuar com a teoria dos consensos políticos mínimos que geralmente não resultam em soluções sustentadas».

Mas o que raio quer o Ortiga dizer com isto? Que a malta deve rejeitar o acordo PS-PSD para o Orçamento? Ou que não devemos pactuar com o pedido esfarrapado de desculpas que o Papa fez aos católicos norte-americanos e irlandeses pelos padrecas andarem a comer os meninos e as meninas dos orfanatos?

E o Ortiga acrescentou:

«O sentido de responsabilidade pública e de participação na vida democrática exigirá líderes com propostas novas e sérias que visem promover a equidade e a coesão da sociedade portuguesa».

Será que os bispos estão a sugerir que alguém derrube o Governo e instale, quem sabe, uma ditadura salazarenta, tão do agrado da igreja católica, que tão bem com ela conviveu durante décadas, com o Cerejeira e outros bajulando o Salazar e o Tomaz e o Caetano e o catano?!…

E o discurso prossegue neste tom, metendo-se onde não é chamado, dando bitaites sobre política, como se precisássemos de mais comentadores! Mas esta frase tira-me do sério:

«Sem o testemunho e os exemplos das lideranças, como poderá exigir-se sacrifícios às pessoas?»

Tal e qual, Ortiga – vê-te ao espelho e talvez possas anunciar a renúncia das altas hierarquias católicas ao fausto e às honrarias!

Nota: isto saiu sério demais, mas este Ortiga deu-me azia, carago!

2 thoughts on “Mandemos o Ortiga às urtigas!

  1. Ele há dias assim. Se levarmos sempre tudo na brincadeira ninguem nos leva a sério. Às vezes temos de ser sérios demais…. O Ortiga podia ir nao só às urtigas, como tambem às silvas, e às giestas. E que levasse toda a hierarquia superior com ele.

  2. As Ortigas não dão azia mas picam estupidamente e estas ortigas picaram mal e onde não deviam.
    As Ortigas não terão que ser franciscanas mas que ao menos não se metam na política.
    Mas com a Igreja é como com a anedota do lacrau: Está nos genes.

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