Um padre pedófilo não compulsivo

O bispo de Santarém explica por que razão não suspende um padre que foi acusado de pedofilia.

Explica o bispo ao repórter da Sic: “Pelos exames a que foi sujeito […] e a conclusão foi que se trata de uma depressão. A pessoa está sobre uma depressão e fez o que não devia. Essa depressão não se configura com um pedófilo compulsivo. Não é a mesma coisa”.

O bispo estava a falar de um padre que abusou de duas meninas com 11 e 12 anos. estava deprimido, coitado…

Um dia acordou, sem saber o que fazer, deprimido, e abusou de uma menina de 11 anos. não foi uma compulsão.

Outro dia, deprimido como o caraças, abusou de uma menina de 12 anos. Nada de compulsão!

O padre estava sobre uma depressão , que é como quem diz, estava em cima de uma depressão. Que mais podia ele fazer se não abusar de meninas?

O bispo de Santarém é um cómico, o que não admira, já que se chama José Traquina.

Isto de os padres estarem deprimidos e desatarem a abusar de meninas ou meninos, não passa mesmo de traquinices!…

Como o bispo Traquina explicou à Sic, um pedófilo compulsivo abusa de menores mesmo sem estar deprimido. É uma compulsão. Como aquelas pessoas que não saem de casa sem ver vinte vezes se o gás está fechado.

Nada disto se passava com o padre em questão. Como o bispo Traquinas afirmou, ele até fez exames! Devem ter sido análises à pedofilia!

Ai Traquinas, traquinas – quando é que tu quinas?!

O estranho caso da hóstia diabólica

Marcelo Rebelo de Sousa anda numa roda viva e o saltitar dos fusos horários estão a dar-lhe cabo dos nervos.

Foi o funeral do Eduardo dos Santos em Luanda e o da rainha Isabel, em Londres, foi o périplo pela Califórnia e o stress do jogo de beisebol, foram os tapetes de Arraiolos em Malta e a missa em Nicósia.

À chegada a Lisboa, os jornalistas perguntaram-lhe qual era o seu comentário aos mais de 400 casos de abuso sexual de menores por parte de senhores eclesiásticos.

Marcelo disse que até nem era um número particularmente levado.

Quantas criancinhas teriam de ser abusadas para que o presidente considerasse o número aceitável?

Na minha opinião, a culpa foi da hóstia cipriota, que devia estar possuída pelo demónio e assim turvou o pensamento do nosso querido presidente.

Exorcistas precisam-se!

O Diário de Notícias continua preocupado com a falta de exorcistas.

Já em maio passado, publicou um texto sobre esta temática candente (podemos recordá-lo aqui: http://www.coiso.net/?p=5477) e hoje volta à carga.

Continuamos com poucos exorcistas em Portugal e, pelos vistos, desde maio até agora, a Igreja não fez nada para resolver este problema do Demo.

No texto de hoje, intitulado “Não há exorcistas para acudir a todo os pedidos”, a jornalista Rita Carvalho começa por dizer: «Os poucos exorcistas que existem em Portugal não chegam para atender as muitas pessoas que se dirigem à Igreja à procura de resposta para os seus problemas espirituais».

E como sabemos se estamos possuídso pelo Demónio e se precisamos de ser exorcisados?

Pois a notícia de hoje dá-nos uma ajuda.

Numa pequena caixa, sob o título “Quando exorcizar”, explica tudo: «Consideram-se como sinais de possessão do demónio: dizer muitas palavras de língua desconhecida ou entender quem assim fala, revelar coisas distantes e ocultas, manifestar forças acima da sua idade ou condição natural».

Toma!

Mais à frente, dando voz ao padre Duarte Sousa Laura, a exercer o mister de exorcista em Lamego, a notícia acrescenta: «Muitas (pessoas) chegam em desespero, já passaram pelos médicos que não conseguiram diagnosticar o seu problema, já recorreram a tudo».

E o inefável senhor prior acrescenta: «As pessoas pedem ajuda a forças sobre-humanas, seja por boas intenções, como curar-se de uma doença, ou más, como fazer mal a alguém. Nos meios rurais, a expressão usada é recorrer a uma pessoa entendida, que faz trabalhos. Nas cidades, há coisas mais sofisticadas, como as bruxarias, ou os cursos de reiki».

O padre coloca o reiki ao nível da bruxaria e da charlatanice, o que é curioso, vindo de um exorcista que, como se sabe, é uma actividade altamente científica, bem alicerçada em provas laboratoriais aceites por toda a comunidade científica internacional.

A notícia termina, dizendo: «A crescente procura por parte das pessoas que se sentem atormentadas, tem levado outros países a apostar na formação de exorcistas».

Ainda recentemente foram anunciadas as vagas para o ensino superior e parece que, este ano, há menos 800 vagas do que no ano passado.

E que tal criar um curso superior de exorcismo e abrir logo 800 vagas?

Aqui fica uma sugestão para o ministro Nuno Crato.

Em conclusão: trogtu ghriii hnmrtadis jfldie sk..

Ó PÁ! QUERES VER QUE ESTOU A FICAR POSSUÍDO!

Há falta de exorcistas em Portugal

Fiquei preocupado hoje ao ler, no DN, que só temos três exorcistas oficiais, reconhecidos pela igreja católica, em todo o país.

A notícia começa por dizer: «Os casos estão a aumentar em todo o mundo e já são considerados um problema pastoral, porque em muitas dioceses, cá e lá fora, não há uma resposta concreta e organizada. (…) Actualmente, em Portugal, há apenas três dioceses que assumem ter exorcista – Lamego, Santarém e Viseu.»

Quer dizer: Satanás continua a atacar, cada vez há mais pessoas com o Demo no corpo e a igreja não tem meios para resolver este problema do Diabo!

D. José Policarpo, o quase ex-cardeal patriarca, emitiu um decreto especial sobre este assunto, no ano passado, dizendo que «os padres devem certificar-se de que os males apresentados pelas pessoas “não são sugestão, auto-sugestão ou doenças do foro psicossomático”».

Por outras palavras: os padres devem certificar-se de que as pessoas estão mesmo possuídas pelo Demónio.

Como será que os padres fazem isso?

Mais um mistério da religião…

Voltemos à notícia: «O exorcista mais conhecido é o de Lamego, Duarte Lara, que atende centenas de casos de todo o país e que acompanhou durante sete anos o trabalho do exorcista de Roma, o padre Gabriel Amorth, considerado o maior especialista na matéria. Tem falado abertamente sobre este assunto, nomeadamente no seu site, www.santidade.net»

Fui visitar o site e, depois de ouvir parte do depoimento do padre Lara (são 52 minutos de conversa…), fiquei convencido.

Já marquei uma sessão.

Esta comichão que tenho tido só pode ser o Diabo a querer entrar em mim, porra!

Eles andem aí!…

O Diário de Notícias publicou duas locais que me deixaram preocupado.

Muito.

Uma na sexta-feira, intitulada “Bispo denuncia roubo de hóstias para bruxaria”, e outra hoje, sob o título “Matadouro ao abandono é palco de rituais satânicos durante a noite”.

É que agora, que o Papa renunciou, estamos à mercê do Diabo!

Na primeira notícia é o bispo de Bragança e Miranda, D. José Cordeiro que diz: «estou muito preocupado com a profanação dos sacrários e os roubos das hóstias consagradas que ultimamente se têm verificado na minha diocese. E ao que me dizem, destinam-se a bruxaria».

Também fiquei preocupado, depois de ler estas declarações. É que não é um padreco qualquer que diz isto, mas sim um bispo, que é um daqueles padres mais importantes, que tem direito àqueles chapéus grandes, em bico, que dão uma solenidade completamente diferente à personagem.

Mas o país está assim tão mal que os ladrões já não se contentam em roubar carteiras, fios de ouro ou até arte sacra, e decidem fanar também hóstias?

Bolas – aquilo não passa de pão! Sem fermento, ainda por cima!

Diz a notícia que as hóstias roubadas são, depois, «vendidas a “bruxos” para a realização de missas negras. Aproveitam-se da ignorância das pessoas para prometerem curas milagrosas… (as hóstias) podem valer 250 euros e, caso tenham sido consagradas por um bispo, chegam a atingir 5 mil euros».

Mais preocupado fiquei!

Então, se os “bruxos” se “aproveitam da ignorância das pessoas”, por que raio se dão ao trabalho de roubar as hóstias?

Bastava que fabricassem as hóstias lá em casa e, depois, diziam aos ignorantes que eram hóstias consagradas pelo senhor bispo.

Quem acredita em bruxos papa qualquer hóstia!

E a notícia acrescenta que «A Espanha pode ser o destino de muitas hóstias furtadas».

Ora aí está todo o fulgor das nossas exportações!

No final, a notícia assusta-nos, ao dizer: «na vizinha diocese de Vila Real não se registaram furtos recentes, mas um padre local revela que detectou haver paroquianos que não engolem a hóstia para depois a poder utilizar em rituais».

Grandes sacanas!

Sugiro que os padres coloquem acólitos à porta da igreja a verificarem se os paroquianos engolem o corpo de Deus como deve ser, porra!

A segunda notícia chega-nos de Viseu e começa assim:

«O antigo matadouro de Viseu estará a ser utilizado para a prática de culto satânico. Na madrugada do passado dia 11, um grupo de pessoas, vestindo capas pretas e capuzes (sic) na cabeça, invadiu o espaço pintando nas paredes e3 no chão vários símbolos como pentagramas, símbolo evocatório do Diabo, e símbolos enoquianos entre outros desenhos.»

Medo!

Ora e quem descobriu esta cena diabólica?

Voltemos à notícia:

«O alerta é dado por um jovem de 22 anos que, na altura, passou no local e assistiu aos estranhos acontecimentos. “Regressava a casa depois de estar com uns amigos e, pelas três da manhã, ao circular junto ao antigo matadouro, reparei nuns focos de luz em movimento no interior. Abrandei e, mais à frente, vi um grupo de pessoas de capas pretas a entrar”, conta Artur Costa.

De início ainda pensou que no interior do matadouro estavam toxicodependentes ou marginais, mas quando viu várias figuras negro ficou na dúvida».

Compreende-se… o jovem Artur Costa, ao ver uns tipos vestidos de negro, ficou na dúvida se eram toxicodependentes, marginais ou servos do Diabo. Como se sabe, tanto uns como outros, gostam de se vestir de preto, sobretudo os seguidores de Lúcifer que consomem cocaína, por exemplo…

Ao jovem Artur não lhe ocorreu que poderia ser um grupo de foliões mascarados, já que era segunda-feira de Carnaval…

O mais curioso é que o jornalista (Alfredo Teixeira) não se importa nada em divulgar a fonte da notícia e pespega com o nome do jovem, só faltando dizer onde ele mora e qual é a matrícula do seu carro.

E acrescenta:

«Artur Costa parece ter sido o único a detectar estas práticas no interior do antigo matadouro, uma vez que a população que reside nas proximidades nunca se apercebeu de nada de estranho no edifício.»

Mas o jovem, que deve ser um perito na matéria, está preocupado e relembra que, em 2010, «uma situação foi denunciada na localidade de Ranhados, envolvendo a prática de bruxaria no cemitério local. Foram encontradas várias galinhas pretas mortas, encima (sic) de panos pretos, velas, caixas de fósforos e uma garrafa de whisky».

Aqui, mijei-me a rir!

Com que então, os servos de Satanás gostam da pinga!

E afinal, o que pretende Artur Costa?

«O que eu pretendo é chamar a atenção para este problema, não tanto pelo culto que foi realizado ali, mas para o facto de qualquer pessoa poder entrar ali. Pode acontecer mesmo alguma tragédia caso desperte a atenção de crianças».

Quer-me parecer que estas duas notícias estão relacionadas.

Não que eu pense que as hóstias roubadas em Bragança sejam, depois, usadas em rituais satânicos no matadouro de Viseu.

O que eu acho é que está tudo doido, o jornalista Alfredo Teixeira, o jovem Artur Costa e o até o bispo de Bragança e Miranda!

A graça do padre Guerra

O Padre Fernando Guerra – o tal que tinha, na sacristia, um verdadeiro arsenal – é suspeito de lavagem de dinheiro.

Nas suas contas bancárias, passearam 5 milhões de euros.

Lavagem de dinheiro?

Não, diz o padre: «eu de lavagem apenas percebo da de roupa».

Aposto que Deus deu uma gargalhada celestial.

Mas o padre não se ficou por aqui.

Sobre o facto de ter vários cavalos, explicou que «como gosto de andar a cavalo, comprei um casal há uns anos. Depois procriaram e hoje são seis».

Não foi Deus que disse “crescei e multiplicai-vos”?

O mesmo se deve ter passado com os carros do padre Guerra: três Mercedes, uma carrinha e um jipe.

Suponho que ele tenha comprado um casal de carros que, depois, foram procriando.

Padre do caraças!

De Balocas até Valpaços

O telejornal da Sic está a transformar-se, a pouco e pouco, num excelente programa humorístico.

Depois da história do roubo do Pilinhas, hoje tivemos direito a uma excelente reportagem sobre dois padres.

O primeiro padre é de Balocas, uma localidade do concelho de Seia.

Pois o senhor prior recusou-se a dizer missa durante as festas da aldeia, porque as mesmas eram abrilhantadas por um artista pimba, chamado Gabriel (?), acompanhado por duas bailarinas, “duas putas”, na opinião do pároco.

O segundo padre é o de Valpaços, que se recusou a dar a hóstia a uma menina, porque ela usava um decote que ele considerou indecoroso.

A repórter entrevista a menina à porta da igreja. A moça, com ar cândido, responde com os olhos postos no chão e exibe o tal decote, que deixa entrever dois milímetros dos seus seios púberes.

E, com os ésses sibilantes da beira, explica:

“O xenhor prior levantou a hóstia ainda maij alta e eu, como não chegava lá, voltei para o banco!”.

Coitadinha!…

Com a hóstia tão alta, como podia ela abocanhá-la?!

Xenhor! Por que obrigaich ach môchas a tão durach provachões?…

E a moça acrescentou que, depois, ao ver que ela olhava para ele, o eclesiástico exclamou, alto e bom som:

“Não me olhech com eches olhoch!”

Impagável!

Estas reportagens da Sic fazem mais mal à nossa dívida soberana do que o governo de Passos Coelho!

Mandemos o Ortiga às urtigas!

A Conferência Episcopal reuniu-se em Fátima e, no final, produziu um documento.

Foi o seu presidente, o bispo D. Jorge Ortiga que o leu publicamente, tendo o descaramento de dizer coisas como:

«A comunidade humana não pode pactuar com a teoria dos consensos políticos mínimos que geralmente não resultam em soluções sustentadas».

Mas o que raio quer o Ortiga dizer com isto? Que a malta deve rejeitar o acordo PS-PSD para o Orçamento? Ou que não devemos pactuar com o pedido esfarrapado de desculpas que o Papa fez aos católicos norte-americanos e irlandeses pelos padrecas andarem a comer os meninos e as meninas dos orfanatos?

E o Ortiga acrescentou:

«O sentido de responsabilidade pública e de participação na vida democrática exigirá líderes com propostas novas e sérias que visem promover a equidade e a coesão da sociedade portuguesa».

Será que os bispos estão a sugerir que alguém derrube o Governo e instale, quem sabe, uma ditadura salazarenta, tão do agrado da igreja católica, que tão bem com ela conviveu durante décadas, com o Cerejeira e outros bajulando o Salazar e o Tomaz e o Caetano e o catano?!…

E o discurso prossegue neste tom, metendo-se onde não é chamado, dando bitaites sobre política, como se precisássemos de mais comentadores! Mas esta frase tira-me do sério:

«Sem o testemunho e os exemplos das lideranças, como poderá exigir-se sacrifícios às pessoas?»

Tal e qual, Ortiga – vê-te ao espelho e talvez possas anunciar a renúncia das altas hierarquias católicas ao fausto e às honrarias!

Nota: isto saiu sério demais, mas este Ortiga deu-me azia, carago!

Quecas abençoadas (1)

“Heterossexual, espanhol, ao serviço da tua felicidade. Para mulheres ou casais, bem dotado (15 cm), sou aberto a tudo menos ao sadomasoquismo, não lamentarão, dar-vos-ei prazer como nunca.”(2)

Era este o texto do anúncio que Samuel Martin, padre de duas paróquias de Toledo, fez publicar em sites da especialidade.

Preçário: 50 euros por 15 minutos; 120 por uma hora.

Consta que, antes de se deitar com os clientes e iniciar a chafurdice, o padre aspergia-os com água benta.

No final, todos rezavam, ajoelhados.

Preçário: sexo oral – um padre nosso; sexo clássico – um padre nosso e uma avé maria; sexo anal – três padres nossos e uma salvé raínha; sexo anal, oral, vaginal e tudo o que te vier à cabeça – missa completa.

Boa Samuel! Deste a volta aos gajos do Vaticano!

É pecado sexo sem ser para procriar? Fornicas com o padre e o acto fica abençoado!

(1) Quecas abençoadas é muito diferente de abençoadas quecas! É como a diferença entre corpo consular e consolar o corpo…

(2) “Bem dotado” com 15 cm?! Ai Samuel, Samuel, não passas de um lingrinhas!…