Insectos à mesa

O Diário de Notícias revela na sua edição de hoje que no Curso de Restauração do Instituto Politécnico de Leiria, a professora Patrícia Borges está a ensinar a cozinhar insectos.

Para já, começou com grilos, gafanhotos e besouros porque, como diz a professora, “são os mais aceitáveis”. E acrescenta: “outros, como baratas, por exemplo, podem levar a que as pessoas nem queiram experimentar”.

Não sei porquê, professora Patrícia!

Quem come grilos ou besouros, também há-de comer baratas, melgas ou piolhos, digo eu.

O dono da loja Aki à Bixo, José Costa, tem uma parceria com o Instituto e fornece-lhe os insectos, já que o produz para a alimentação de répteis e aves.

José Costa não explica porque tem dois erros ortográficos no nome da sua loja, nem explica por que razão ainda não experimentou comer um gafanhoto para amostra, mas afirma que “não me faz confusão. Não tenho qualquer problema em provar”, mas também avisa que “não é aconselhável apanhar insectos e comê-los, porque eles comem o que devem e o que não devem”.

Em resumo: temos que comer os insectos que o José Costa cria e deixar os outros em paz – senão, lá se vai o negócio…

Apenas como informação, aqui ficam os preços: cada gafanhoto custa 22 centimos e os grilos estão a 13 euros a dose (200 a 300 grilos).

O prestimoso DN publica, ainda, uma das receitas da professora Pat, “grilos e gafanhotos fritos em malagueta verde e encarnada, sobre arroz de açafrão com sementes de papoila”.

Reza assim:

«Faça um refogado com a cebola, os alhos e cerca de 3 cl de azeite. Quando a cebola começar a ficar translúcida, adicione o arroz, frite-o e polvilhe com açafrão. Adicione a água ou o caldo quente, tape a panela e deixe cozer em lume brando, cerca de 15 minutos, com uma pitada de flor de sal.

Para os grilos e gafanhotos: numa frigideira coloque as malaguetas e o restante azeite e refogue-as ligeiramente. Adicione os grilos e gafanhotos, limpos de patas e asas e polvilhe-os com flor de sal. Frite-os até ficarem estaladiços.

Disponha o arroz num prato e polvilhe-o com sementes de papoila. Disponha por cima os insectos fritos, com o respectivo molho».

Depois, deite tudo fora e beba o tinto.

Todo.

A fauna e a flora de Tortuguero

A diversidade da fauna e flora do Parque nacional de Tortuguero é enorme e a melhor maneira de a explorar é de barco, passeando lentamente pelos rios e canais, logo pelas 6 da manhã e, depois, ao fim da tarde.

Para além de uma infinidade de pássaros, podemos ver macacos-aranha e macacos-uivadores, saltando de árvore em árvore,  iguanas, insectos estranhíssimos, borboletas, caimões e muitas variedade de lagartos.

No que respeita à flora, surpreende sempre a complexidade das flores.

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