“O Meu Nome É Lucy Barton”, de Elizabeth Strout (2016)

Depois de ter lido “Oh William!”, fiquei com curiosidade em ler os dois livros anteriores que Elizabeth Strout escreveu, dando vida à personagem da escritora Lucy Barton.

Neste primeiro livro, Lucy conta episódios passados durante o seu internamento de 9 semanas num hospital, devido a uma apendicite que correu mal. Nesse internamento, Lucy é visitada pela mãe, que vive longe e a quem não via há anos. Lucy nasceu num meio pobre; ela, os pais e os irmãos, viveram numa garagem durante anos e a relação de Lucy com os pais sempre foi muito má, com muita falta de carinho.

Apesar de ser uma escritora com algum sucesso, Lucy não deixou de ser uma mulher simples e isso reflecte-se na sua escrita. Ao longo de 170 páginas, E. Strout, pela voz de Lucy B, vai-nos contando episódios da vida, como se estivesse sentada connosco, na nossa casa.

Elizabeth Strout encontrou um tom e conseguiu explorá-lo bem, pelo menos, nestes dois livros.

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