Fernandovich Medina, o agente infiltrado

Bastava olhar com atenção para a testa alta do Medina para perceber que ele só podia estar sob o domínio de Putin, com os bolsos tilintando de rublos.

Tudo se passou em janeiro, mas só agora foi revelado: os três organizadores de uma manifestação anti-Putin, realizada em frente à embaixada da Rússia, em Lisboa, deram os seus nomes à Câmara Municipal e o Medina foi logo telefonar ao Putin.

O presidente da Câmara surgiu ontem, em frente aos jornalistas, com ar compungido, pedindo desculpa e dizendo que foi um erro administrativo, mas estava-se mesmo a ver que foi deliberado. As ligações de Fernandovich Medina à extinta KGB são antigas e só não vê quem não quer.

Rui Rio e Xiquinho Santos já tinham desconfiado, e Moedas, então, já sabia há muito tempo, mas tinha vergonha de o dizer publicamente. Aliás, Carlos Moedas é mesmo um candidato envergonhado.

Depois deste escândalo ter sido revelado, veio-se a saber que também os nomes dos organizadores de uma manifestação pró-palestina, em 2019, foram revelados à embaixada de Israel, o que faz de Medina um completo sionista. E o mesmo se terá passado com manifestações anti-Nicolas Maduro, contra a ditadura da Coreia do Norte e contra a anexação da Crimeia.

Conclui-se, portanto, que Medina não passa de um agente infiltrado de Putin, Maduro e Kim Jong-un. No entanto, acho mal que só agora se tenham decidido a revelar estes factos. As eleições autárquicas são só em outubro e, até lá, as pessoas esquecem-se disto. Uma vez que querem fritar o Medina, deviam ter esperado por setembro.

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