Só sabemos que se chama Luís e que, na lapela, exibe o seu tipo de sangue: AB +.
Entrega-se a quem provar que lhe pertence.
Foi com esta foto que o Governo, na pessoa do primeiro-ministro, decidiu anunciar que “Portugal antecipa compromisso com a Nato”.
Este pantomineiro que, muito provavelmente, nunca vestiu uma farda, arma-se em militar e afivela aquele ar sério, escondendo o seu habitual sorriso cínico.
E depois, exibe o seu grupo sanguíneo, como esperasse ser ferido em combate – quem sabe por algum estilhaço de um míssil balístico enviado por Putin e apontado a Espinho, mais precisamente, ao seu bunker isento de IMI.
Luís Montenegro – esse grande político e empresário espinhense – declarou-se farol deste país.
E depois, foi a banhos.
Resultado: molhou o farol e o farol fundiu-se!
Toda a gente sabe que não se deve molhar o farol. já George Constanza chamava-se a atenção para a chamada “shrinkage” do farol, sempre que é mergulhado em água.
E é assim, com um candidato a primeiro-ministro com o farol encolhido que temos que aguentar mais uma semana de campanha eleitoral!…
Foi um sucesso a nossa excursão ao Mercado do Bolhão, no Porto. Visitámos demoradamente as bancas dos legumes e das frutas, as diversas bancas de peixe, os talhos e tudo e tudo.
Fomos muito bem recebidos pelas vendedoras com quem trocámos muitos beijinhos e abraços.
No fim, tirámos esta linda foto.
Estamos já a organizar excursões aos mercados de Benfica e de Arroios!
Miguel Arruda, deputado do Chega pelos Açorews, foi apanhado a roubar malas nos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada. Alegadamente.
Difícil perceber tal atitude.
Mas basta ver o seu currículo para perceber: Arruda tem um Mestrado em Ciências Biomédicas, outro em Ambiente, Saúde e Segurança, uma pós-graduação em Segurança Alimentar e Saúde Pública, outra em Engenharia de Qualidade, para além de uma licenciatura em Ciências Biológicas e da Saúde – mas afinal, o que o Miguelito queria era ser um simples trabalhador de handling.
Duas horas depois da DGS ter dito, pela voz da sua Directora-Geral, que os bolentins de saúde das criancinhas iam deixar de ser azuis e cor-de-rosa, consoante o sexo, e passariam a ser todos amarelos, Ana Paula Martins, ministra da Saúde, fez sair um comunicado a informar que essa ideia peregrina seria posta de lado e voltávamos ao que estava: boletim azul para os machos e cor-de-rosa para as fêmeas. Os amarelos são da Carris.
Se Ana Paula Martins tivesse sido tão lesta a enfrentar a crise do INEM, talvez não tivessem ocorrido tantas mortes por falta de assistência.
Mas a culpa- sabemos agora, foi da secretária de Estado da Gestão da Saúde, aquela simpática que disse que a Comunicação Social estava com anemia, querendo significar amnésia – ou então, foi do chefe do INEM, recém-nomeado pela ministra – ou, em última instância, a culpa é mesmo do Montenegro que foi nomear ministra uma senhora que afirmou não ter capacidade para ser chefe do Hospital de Santa Maria.
Pedro Pinto foi à RTP defender a actuação do agente da PSP que matou um cidadão que, aparentemente, tinha uma faca fechada numa bolsa.
Disse Pedro Pinto que “se os polícias atirassem mais a matar, o país estaria mais em ordem”.
É uma verdade insofismável!
Se eu matasse todos os cabrões que mudam de direcção sem fazer pisca, todos os filhos da puta que cospem para o chão e não apanham a merda dos cãezinhos, se eu matasse à pancada todos os filisteus que me ultrapassam pela direita, todos os sevandijas que fogem aos impostos, todos os políticos que faltam à verdade, talvez ficássemos com um país semi-deserto, mas haveria mais paz e tranquilidade. Para já não falar nos merdósicos que me passam à frente na fila para o autocarro, nos energúmenos que deixam as trotinetes a atravancar os passeios e nos atrasados mentais que estacionam em cima dos passeios.
Pedro Pinto apenas deu voz a milhares de portugueses e querem, agora, silenciá-lo só porque ele é obeso – e isso é discriminação!
Pedro Pinto não tem culpa de ser obeso e de parecer um taberneiro (sem ofensa para os verdadeiros taberneiros). Foi certamente um erro na sua educação; comeu muitos chocolates quando era criança e engordou porque teve falta de carinho e atenção. Devia ser ajudado e não acusado de incentivar à violência.
Se o Pedro Pinto fosse um tipo todo janota, magro e elegante, nada disto aconteceria!