Privilégio

Ontem, estava a brincar com o meu neto Tiago, no quarto dele, quando ele me disse:

“Olha, espera aqui um bocadinho porque eu tenho que ir fazer cocó!”

Depois, hesitou durante dois segundos e acrescentou:

“Não… podes vir comigo porque eu gosto muito de ti…”

E foi assim que tive o privilégio de acompanhar o meu neto durante a sua gloriosa cagada!

Asneiras vermelhas

Tiago – estava triste…

Avó – porquê?

Tiago – fiz asneiras ao pai…

Avó – asneiras? Que asneiras fizeste, Tiago?

T – asneiras vermelhas…

A – asneiras vermelhas? Fizeste asneiras vermelhas ao pai?

T – é…

V – e as asneiras que fazes à mamã?

T – são azuis…

Bela – então e as asneiras que fazes à tia são de que cor?

T (já com sorriso malandro) – laranja…

V – e as asneiras que fazes à avó?

T – são azuis escuras…

V – e as que fazes ao avô?

T – são verdes…

Espectacular, este conceito de dar cor às asneiras, conforme o membro da família envolvido. Boa, Tiago!

Rafinina

Tiago  (exclamando) – Rafinina! Rafinina!

Nós – Rafinina?! O que é isso?

T – É um país.

N – Um país?

T – Sim. É onde vivem as pessoas.

Corre para o mapa-mundo que está na parede e, apontando lá para cima, para o Norte, diz:

T – Os avós estiveram lá!

Não foi propriamente em Rafinina que nós estivemos, mas foi lá perto

Delicioso neto!…