De ou da?

Há por aí uma grande discussão quanto à diferença entre a proposição “de” e “da”, a contracção entre a mesma proposição e o artigo definido “a”.

Isto porque um decreto-lei sobre a limitação de mandatos dos presidentes das câmara e das juntas, devia dizer “presidente da câmara” e diz “presidente de câmara”.

Os tipos que defendem que os presidentes se possam manter indefinidamente, ganhando teias de aranha nos cargos, dizem que a lei, ao grafar “presidente de câmara” se refere ao presidente de uma determinada câmara e, portanto, um tipo que tenha sido presidente de Sintra ao longo de três mandatos, pode candidatar-se a Lisboa.

Acrescentam que, se a lei tivesse grafado “presidente da câmara”, então sim, o dinossauro já não poderia candidatar-se novamente.

É óbvio que é exactamente ao contrário.

“Presidente de câmara” é um função em absoluto, “presidente da câmara” refere-se a uma câmara específica.

Mas, enfim, qual é a diferença entre um palerma de merda e um palerma da merda?

Vantagens de ser polícia em Inglaterra

O secretário de Estado do Interior britânico, Nick Herbert esclareceu: se, para o bom andamento de uma investigação, um polícia infiltrado tiver que dar uma queca, assim seja!

Ultimamente, tem havido, no Reino Unido, alguma polémica à volta da interpretação a dar à lei sobre os poderes e limitações das investigações, a qual permite aos agentes infiltrados, infiltrarem-se ainda mais e terem relações sexuais como parte do trabalho.

Assim sendo, os investigadores infiltrados serão a segunda profissão a ganhar dinheiro para darem quecas!

Toda esta polémica foi desencadeada por um tal Mark Kennedy, um polícia undercover que teve relações sexuais com duas activistas ambientais, durante uma investigação…

Logo duas activistas, Mark?

Não terá sido excesso de zelo, pá?

Acrescente-se que a lei é conhecida como Regulation of Investigatory Powers Act 2000 – também conhecida como RIPA.

É caso para citar o outro e exclamar: RIPA na rapaqueca!