Máxi Pereira contratado pelo FCP por 4 milhões de euros/ano.
Iker Casillas contratado pelo FCP com um salário de 230 mil euros/mês.
í“ Tsipras, pede mas é dinheiro emprestado ao Pinto da Costa, pá!
aqui desde 1999
Máxi Pereira contratado pelo FCP por 4 milhões de euros/ano.
Iker Casillas contratado pelo FCP com um salário de 230 mil euros/mês.
í“ Tsipras, pede mas é dinheiro emprestado ao Pinto da Costa, pá!
Pouco se sabe de Elena Ferrante, a começar pelo próprio nome, que não deve ser esse.
Sabe-se que nasceu em Nápoles e que é mãe e mais nada. Não dá entrevistas, não se deixa fotografar e, no entanto, é considerada uma das escritores italianas mais importantes da actualidade.
Este L’Amica Genial (Relógio de ígua, tradução de Margarida periquito) foi uma agradável surpresa e devorei-o em três tempos.
Trata-se do primeiro volume de uma tetralogia narrada por uma rapariga de um bairro pobre de Nápoles.
Com uma linguagem simples e fluente, vamos conhecendo as histórias de Elena Greco (a narradora), da sua grande amiga e inspiradora, Lila Cerullo, dos seus amigos e das respectivas famílias, do sapateiro, do charcuteiro, do mafioso do costume, do porteiro da Câmara.
Ao contrário dos outros miúdos, Elena vai continuando os estudos, da escola básica para o liceu e, í medida que vai obtendo mais sucesso escolar, maior é a sua luta interior: por um lado, deseja ardentemente sair do bairro, viver outra vida, mas por outro é ali que estão as suas raízes.
Por outro lado, a sua grande amiga, Lina, que parecia ser mais capaz de romper com a vida do bairro, vai desistindo da escola, adaptando-se.
Como diz a professora de Elena: «A beleza que a Cerullo possuía na mente desde pequena não encontrou saída, Greco, e foi-lhe toda parar í cara, ao peito, í s coxas e ao cu, lugares onde depressa desaparece, e é como se nunca a tivesse tido».
Não pude deixar de estabelecer um paralelo entre estas histórias e as que vivo, profissionalmente, no meu dia a dia, há 30 anos.
O livro termina com o casamento de Lina, aos 16 anos e espero que o segundo volume saia em breve.
Aconselho vivamente.
Um título do DN deixou-me, hoje, perplexo:
“Nuno Crato quer pí´r alunos a ir para a escola de bicicleta”
Logo í partida, perguntei: porquê?!
Que mal fizeram os putos ao ministro da Educação para que ele se lembre, agora, de uma tortura destas?
E não é preciso ir para as escolas da Serra da Estrela – basta convidar o ministro a ir, de bicicleta, para a António da Costa ou para a Anselmo de Andrade, aqui em Almada…
Sempre gostava de ver o ministro a pedalar, com o cu levantado, a subir a avenida 25 de Abril, depois a Afonso Henriques e depois a Nuno ílvares, ou a Bento Gonçalves.
Quando chegasse í s escolas, teria que chamar o INEM!
Mas esta ideia de fazer os putos irem de bicla para a escola faz parte de um plano mais vasto.
Esse plano tem um nome e uma sigla, como não podia deixar de ser.
Trata-se da Estratégia Nacional para a Promoção da Actividade Física, da Saúde e do Bem-Estar, que é como quem diz, ENPAF – e não estou a gozar…
O documento que serve de base a esta coisa foi elaborado pela Direcção Geral da Saúde e pretende, nomeadamente, diminuir o risco de doenças como a obesidade. Como? «Uma das possíveis soluções será o desenvolvimento de programas educativos visando recreios mais ativos e a eventual preparação de professores para a lecionação em salas de aulas ativas».
Trocando por miúdos: pí´r os professores a correr atrás dos alunos e vice-versa! Já estou a ver o Mário Nogueira a preparar manifs contra esta medida porque os professores, coitados, têm artroses, e fibromialgias e enxaquecas e não podem ser muito ativos com os alunos porque se lhes agravam as dores…
Mas o texto que serve de base í ENPAF consegue ser ainda mais inventivo, criando eufemismos inacreditáveis.
Tomem lá este naco: «promoção de deslocações ativas para os locais de ensino em segurança, criando condições para guardar os meios de deslocação».
Por favor, leiam com atenção a frase que acabei de citar…
Por outras palavras: fazer com os sacanas dos putos vão de bicla para a escola e fazer com que a escola tenha um sítio para guardar as biclas!
No texto da DGS, “meios de deslocação” quer dizer “bicicletas”, tal como nas notícias sobre incêndios, “meios aéreos” quer dizer “aviões ou helicópteros” (helicópteros agora, não, porque os Kamov estão todos avariados!)
O DN decidiu contactar o Ministério da Educação sobre esta notícia.
E fez bem, porque quem tem putos em idade escolar deve ter ficado í rasca, a pensar que, agora, além dos livros e dos cadernos e dos lápis e da mochila, também tinha que ir comprar uma bicicleta.
Lá do ministério responderam que apoiam «projetos-piloto, de pequena escala, promovidos por escolas que pretendam reduzir o sedentarismo dos alunos. São exemplos, iniciativas de escolas que visam a utilização de bicicletas para as deslocações casa-escola e a utilização de mobiliário que estimule a atividade e previna más atitudes posturais».
Isto quer dizer, provavelmente. que as escolas, além dos cheque-dentistas, vão começar a distribuir cheques-bicicleta e que, nas salas de aulas, em vez das imóveis e desconfortáveis carteiras, os alunos passarão a ter plintos e bolas de pilates.
Quantos ao tempo passado nos recreios, a ENPAF prevê “pí´r as crianças e os jovens a ter mais actividade física, para diminuir o impacto do número de horas que os alunos passam sentados nas salas de aula”, recorrendo, por exemplo, a “jogos tradicionais”.
Já estou a ver os putos, nos recreios, a serem obrigados a jogarem jogos tão estimulantes e divertidos como a barra do lenço, os cinco cantinhos e o mamã dá licença!
Que divertido vai ser!
E depois de aulas dadas por professores elegantes e em forma, em salas de aula transformadas em verdadeiros ginásios, e de recreios activos, com os putos a jogarem chinquilho e í apanhada, passaremos a ter miúdos cada vez mais elegantes a chumbarem a matemática e a português.
Obrigado Crato!
Tubarões, raias, peixes-anjo, peixes-morcegos, atuns rabilho, peixes-diamante, mandarins, sargos-veado e muitos outros, são peixes que pode encontrar no Oceanário…
E agora, graças ao governo Passos-Portas, também no sítio do costume, o Pingo Doce.
De facto, o governo acaba de vender o Oceanário ao segundo merceeiro mais rico de Portugal.
Agora, só falta vender o Jardim Zoológico ao Belmiro…
Ao vender a companhia aérea portuguesa por 10 milhões de euros, o governo Passos-Portas criou uma nova unidade monetária: a TAP.
A TAP vale 10 milhões de euros.
Assim, podemos dizer, por exemplo, que o Sporting contratou Jorge Jesus por duas TAP e que o Atlético de Madrid vai pagar ao Porto, pela contratação de Jackson, três TAP e meia.
O ex-director do Público, José Manuel Fernandes (quem?…) continua a escrever… e a publicar em órgãos de comunicação.
Podia – como eu – limitar-se í sua total insignificância – e arranjar um blog, uma página na internet, um perfil de facebook.
Mas não – continua a cagar opiniões e continua a haver quem as publique.
Agora publica um artigo no Observador intitulado “O equívoco grego: o Syriza não recusa um acordo, recusa o nosso modo de vida na União Europeia”.
O “nosso modo de vida”, Fernandes?
Qual é o nosso modo de vida?
É que, para aceder ao teu artigo, tenho que passar por cima de um anúncio a um carro, Jaguar, Volkswagen ou Clio, depende da altura do dia – deve ser conforme são horas da classe A ou da classe B…
É esse o “nosso modo de vida”? Vendidos a marcas que nos patrocinam?
Quem te disse a ti que era esse o nosso modo de vida?
Quem te encomendou o sermão?
Quem te transformou no porta-voz da malta que vive na União Europeia?
Fernandes fica muito escandalizado pelo Syriza ter passado de 3% para 38% dos votos e, portanto, os gregos são todos tolos, ao contrário dos portugas que, após 4 anos de austeridade, dão exactamente 38% dos votos aos partidos que estão no Poder.
Portanto, por razões que se desconhecem, os gregos estão errados e nós estamos certos…
A menos que o Jaguar, o VW ou o Clio tenham a resposta…
Não, Fernandes, não é esse o nosso modo de vida… não sei se o protagonizado pelo Syriza poderá ser o nosso modo de vida – mas o teu não é certamente!
Tu e o outro palerma da RTP, um tal Paulo Ferreira, com problemas dentários graves, bem podiam ir procurar emprego noutro lado.
Aqui não há lugar para vocês.
Mesmo que, por agora, pareça que vocês é que têm razão…