Fumar, mata – não fumar, também?

Título do DN de hoje:

«Mil pessoas morrem por ano devido a cigarros mal apagados»

O quê?!

Então, e devido a cigarros bem acesos, quantas morrem?

Diz a notícia que vão «entrar em vigor as novas regras para o fabrico de cigarros para que se apaguem quando não são fumados».

Para além da frase estar mal construída, esta afirmação levanta-me a seguinte dúvida: será que, agora, os maços de cigarros passarão a ter cigarros acesos, que se apagarão automaticamente se não forem fumados?

E ao fim de quanto tempo?

Claro que é apenas um erro de construção da frase.

Diz a Comissão Europeia que «os cigarros acesos abandonados são uma das principais causas de incêndios mortais na Europa». Assim, poder-se-ão evitar cerca de 500 mortes por ano, com a introdução dos chamados cigarros de propensão reduzida para a ignição.

Segundo a notícia, este tipo de cigarros têm um »tempo de combustão mais reduzido e, assim, menor possibilidade de inflamar mobiliário, roupa de cama e outro material».

Ainda bem que já deixei de fumar.

Uma das coisas que me dava mais gozo era ver o mobiliário e a roupa da cama arderem em segundos!…

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