O Coiso – na net há 20 anos!

O Coiso saiu í  rua, pela primeira vez, em 7 de Março de 1975 e afirmava ser “o semanário de maior penetração no país”.

Era feito nas tipografias do saudoso jornal República, e tinha como principais mentores, o director comercial desse jornal, ílvaro Belo Marques, o Ruy Lemos (director), o grande Mário-Henrique Leiria (chefe de redacção), o José António Pinheiro e eu próprio. Os cartoons e bonecos em geral estavam a cargo do Carlos Barradas, Carlos Brito, Fred – e muitos outros colaboraram nessa pequena loucura durante 11 semanas.

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Depois, o jornal República fechou, vítima dos acontecimentos turbulentos do chamado prec (processo revolucionário em curso), e O Coiso acabou. Ainda se publicaram mais dois números, com uma redacção muito desfalcada, e O Coiso murchou de vez.

Sempre senti O Coiso como meu, por razões que eu cá sei e, por isso, em novembro de 1999, meti O Coiso na net.

E, com maior ou menor assiduidade, O Coiso cá tem andado – e já lá vão 20 anos!

Parabéns ao Coiso!

O milagre das Glock

Conta a lenda que o dono de uma empresa avícola, de nome Manuel Gonçalves das Neves, aceitou exportar para a Guiné-Bissau, umas quantas pistolas Glock e respectivas munições, gamadas í  PSP por João Paulino e António Laranjinha, especialistas na matéria.

Preparando-se para enviar para a Guiné um carregamento de ovos produzidos pelas galinhas da sua empresa, foi abordado pela Judiciária, que o terá interrogado:

“Manuel, que levais aí, senhor?”

“São ovos, senhor polícia, são ovos!…” – exclamou Manuel.

Foram ver e eram mesmo ovos!

Só que, entre os ovos, estavam também carregadores e munições para as Glock fanadas.

E o empresário foi preso, o que foi uma injustiça, já que ele pretendia, apenas, ajudar os guineenses a defenderem-se.

Este bastonário não me representa

Miguel Guimarães foi eleito bastonário da Ordem dos médicos em 2017 por 10 830 médicos, de um total de 50 680 inscritos na Ordem.

No entanto, nas eleições, Guimarães obteve 73% dos votos, uma vitória esmagadora sobre os opositores, ílvaro Beleza incluído.

O problema é que apenas 29% dos médicos inscritos na Ordem se deram ao trabalho de votar, o que quer dizer que Guimarães, embora represente a maioria dos médicos votantes, apenas se pode outorgar o direito de falar por cerca de 20% dos médicos inscritos.

É pouco.

É sobretudo pouco quando Miguel Guimarães, em vez de se “limitar” í s questões relacionadas com a ética e a formação médica, se lança na política partidária, atacando permanentemente o Governo, contribuindo para os problemas, em vez de fazer parte das soluções do SNS.

Aqui há uns meses, surgiu a notícia de que a Galiza queria contratar médicos portugueses, oferecendo-lhes altos salários. Logo Guimarães se chegou í  frente, surgindo nas televisões, dizendo que, em Espanha, os médicos eram muito mais considerados que em Portugal e que era natural que aceitassem sair do país para trabalhar aqui ao lado.

Quando, algum tempo depois, se percebeu que os tais altos salários eram promessas vãs e que os médicos que aceitassem ir trabalhar para a Galiza, teriam que saltar de serviço em serviço, fazendo várias urgências por semana para conseguir as tais remunerações principescas, não ouvi o bastonário vir pedir desculpa e fazer o contraditório.

Nas várias declarações que tem feito – e que são muitas – oiço-o sempre “defendendo” o SNS sem nunca dizer aquilo que ele sabe, melhor do que eu, que está na génese da falta de médicos no serviço público: a fuga para os hospitais privados.

Como é possível que um bastonário aceite que os membros da sua Ordem sejam formados pelas Universidades públicas, façam os estágios nos hospitais públicos, se especializem nos hospitais do SNS e, assim que são especialistas, se pirem para os privados?

E depois, quando o novo governo é anunciado, os média anunciam: “os médicos contra a continuidade de Marta Temido e Mário Centeno”

E lá aparece o bastonário, com aquele seu ar superior, a dizer que António Costa “não está a saber aproveitar a nova oportunidade que os portugueses lhe deram”, ao manter em funções a ministra da Saúde e o ministro das Finanças!

Mas será que este palerma não percebe que mais de 2 milhões de portugueses votaram no PS e que isso legitima as escolhas do Costa?

Será que Guimarães pensa que os 50 680 médicos inscritos na Ordem votaram no PSD, no CDS ou pior?!…

A Gaiola das Malucas

Morais Sarmento, o ex-boxeur do PSD, classificou o seu partido como uma gaiola das malucas.

Gaiola das Malucas – no original, La Cage aux Folles – é um filme italo-francês de 1978, realizado por Édouard Molinaro, com Ugo Tognazzi e outros.

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O filme conta a história da chegada de Laurent Baldi í  casa dos pais, um casal homossexual formado por Renato, o gerente de uma boate drag de Saint-Tropez, e Albin, a atracção principal do estabelecimento. Laurent volta para casa para anunciar que está noivo de Andrea, filha do político ultra-conservador Simon. Com a ocorrência de um escândalo sexual no seu partido político, Simon decide casar sua filha com Laurent para poder fazer os média esquecer tudo, sem imaginar como é a família do noivo.

Acho que não é preciso dizer mais nada sobre o PSD…

A esfinge de Boliqueime está triste

Cavaco Silva fez saber que está triste com o resultado do PSD nas eleições legislativas.

Habituado a maiorias absolutas, não consegue digerir os 28% de Rui Rio – e faz questão de o dizer publicamente, o que equivale a uma facada nas costas do actual líder do PSD.

A criatura foi comparada a um eucalipto, que tudo seca í  sua volta. Ainda hoje, quando o vejo na televisão, não consigo tirar essa imagem da cabeça. Cavaco faz mesmo lembrar um eucalipto – hoje em dia, um eucalipto velho, seco, depauperado e com uma azia do camandro!

Deve ser difícil para ele ver um socialista ocupar o seu lugar durante tantos anos. No entanto, apesar de se afirmar triste, no fundo, Aníbal deve sentir uma pontinha de felicidade por assistir í  derrota de Rio, de quem não gosta especialmente.

De quem ele gosta, pelos vistos, é da Maria Luís Albuquerque, aquela especialista em swaps.

Nesta sua afirmação pública de tristeza, Cavaco lembra o nome de Maria Luís, dizendo que ela é “uma das mulheres com maior capacidade de intervenção que conheci”.

Será que a Dona Maria Cavaco Silva teve conhecimento destas afirmações?

Algo vai mal no reino de Boliqueime!…

E ainda se queixam do SNS!…

Fui fazer um tac crânio-encefálico e um angio-tac das carótidas í  Cuf Almada. Como tenho ADSE, “…só” paguei o que consta da tabela deste subsistema, isto é, 74 e 130 euros, respectivamente. Depois, enviei a factura para a ADSE e aguardo que me seja feito o reembolso de parte daquela despesa.

Para todos os efeitos, paguei 200 e tal euros í  Cuf para que me fizessem aqueles dois exames.

Fiz os exames sem qualquer problema, o atendimento, por parte da técnica, foi excelente.

Paguei os 200 e tal euros na secretaria e, quando ia a sair da Clínica, recebi um sms da Cuf, informando-me que o exame tinha sido cancelado.

Espantado, voltei í  secretaria e perguntei í  funcionária: então, o exame que acabei de fazer foi cancelado?

Ah! Não ligue!… ““ exclamou a funcionária ““ fez o exame, não fez?… então…

Encolhi os ombros e deixei a Clínica com a indicação que os exames estariam prontos no dia 30, mas era melhor só os ir levantar no dia seguinte.

Assim fiz. Ontem dia 1 de outubro, lá estava na Clínica Cuf Almada, para levantar os meus tão ansiados exames, os que iam determinar se tinha, ou não, uma carótida entupida, se tinha, ou não, alguma sequela de um eventual avc.

Não estavam prontos.

Disse-me a menina da secretaria que o médico se tinha atrasado, mas, se quisesse levar o cd com as imagens, depois, podia consultar o relatório na app mycuf. Embora desiludido, e ansioso, aceitei o que a menina me disse e sentei-me, aguardando que o cd fosse gravado.

Entretanto, percebi que havia um problema qualquer de folgas e que as senhoras da secretaria estavam preocupadas com isso e, uma delas, aquela que me atendeu, estava até a choramingar.

Aguardei…

Vi, depois, que o encarregado de transcrever os relatórios, chegou ao serviço e que a sua colega administrativa lhe explicou que um senhor (eu), tinha lá ido buscar os exames, mas que ainda não estavam prontos. “…Mas ele já levou o cd”, disse a administrativa.

Fui ter com ela e lembrei-lhe que continuava í  espera do cd. Olhou-me com surpresa; já não se lembrava de mim e só tinham passado alguns minutos!

Enfim, lá me deu o cd e avisou-me que o relatório estaria no mycuf talvez só amanhã!

Regressei a casa um pouco chateado: o resultado daqueles exames era mesmo muito importante para a decisão terapêutica.

Mas aguardei…

Durante a tarde, consultei, de vez em quando, a app mycuf, mas nada constava, no menu “…resultado de exames”.

Até que, a meio da tarde, alguém me telefonou da Cuf, informando-me de que o relatório dos meus exames estava, finalmente, pronto. Poderia ir levantá-lo. Quanto ao mycuf, talvez lá surgisse o relatório, mas era coisa para demorar umas horas…

Pela segunda vez, desloquei-me í  Clínica Cuf Almada e, finalmente, levantei o relatório dos meus exames que, felizmente, estavam melhores do que eu esperava.

Quando cheguei a casa, tinha, na caixa do correio, uma carta da Cuf avisando-me que teria de pagar um adicional de 12 euros devido ao contraste que foi utilizado no angiotac.

Tinha estado, por duas vezes, pessoalmente, na Clínica e nenhuma das administrativas me avisou disso e, só depois de ter regressado a casa, é que fico a saber que ainda devo mais 12 euros! Quem me enviou aquela carta, afinal?!

Praguejei e paguei os 12 euros por transferência bancária.

Passado algum tempo, recebo um sms a avisar-me de que deveria pagar os 12 euros; se não o fizesse, ficaria sujeito a juros!

Quanto aos relatórios dos meus exames, nada constava na aplicação mycuf.

E nada continuava a constar hoje, quase 24 horas depois.

E ainda dizem mal do SNS!…

Tropa fandanga

Não sabia como tinha nascido esta expressão, muito usada pelos meus pais e avós, como significando um grupo de pessoas, geralmente, miúdos, malcomportados, ou malvestidos, ou ambas as coisas.

Pesquisando no site Ciberdúvidas, encontrei esta explicação:

“…O termo tropa-fandanga é formado de duas palavras: o substantivo tropa e o adjectivo fandanga.

Tropa é um termo oriundo do francês troupe, redução de troupeau, «rebanho» (final do séc. XII), provavelmente do latim turba, «multidão em desordem ou movimento». Começou por designar um bando de animais e uma grande quantidade de pessoas juntas, uma multidão. No século XV, já a palavra era utilizada como designação de conjunto de homens de armas: este significado permanece, coexistindo, ao longo dos séculos, com o de grande quantidade de pessoas. No plural (as tropas), o termo passa a designar essencialmente os corpos militares que compõem o exército, o próprio exército, enquanto no singular tem várias acepções, da qual importa aqui a de «bando, multidão». Por curiosidade, refira-se que esta palavra é da família de trupe (tem a mesma etimologia), que significa conjunto de artistas, de comediantes, de pessoas que actuam em conjunto e, ainda, na gíria coimbrã, um grupo de estudantes trajados dispostos a exercer a praxe.

A palavra fandanga é a forma feminina do adjectivo fandango, formado do substantivo que designa a conhecida dança popular sapateada, termo este que entra em Portugal, vindo de Espanha, apenas no século XVIII. Pela conjugação da vivacidade da música, do ritmo, do barulho provocado pela dança e dos que nela participavam, o substantivo fandango passa a ser usado, em sentido figurado, na acepção de «balbúrdia». Surge, então, o adjectivo fandango, com o significado de «ordinário», «desprezível», «caricato», registado em dicionários portugueses no início do século XX.

Cria-se, assim, o termo tropa-fandanga, que significa gente desordenada, indisciplinada, grupo de pessoas que não merecem consideração, gente desprezível.”

Parece que a minha família aplicava bem este termo.

Quando fui mobilizado para fazer o Serviço Militar Obrigatório, nos idos de 1980, passei dois meses na recruta, nas Caldas da Rainha, e achei que aquilo era mesmo uma tropa fandanga.

Formámos um pelotão de médicos que se tinham safado da guerra colonial graças aos estudos universitários e, sobretudo, graças ao 25 de Abril.

Em 1974, eu estava apenas no 3º ano da faculdade de Medicina, e fui conseguindo adiamentos para servir a Pátria. Em 1977 terminei o curso e fiz o internato durante dois anos. Mais adiamentos. Em 1980 fui fazer o Serviço Médico í  Periferia para Mourão, no Alentejo e, em setembro desse ano, acabaram-se os adiamentos. Em vez de ir fazer consultas médicas aos alentejanos, fui aprender a montar e desmontar G-3, a fazer ombro-arma e funeral-arma e outras mariquices próprias da tropa.

Foi por isso que escrevi que o melhor da tropa eram as lições de dança ““ porque a chamada ordem unida não passa de verdadeiras lições de dança, onde os praças aprendem a marchar a compasso, a virarem para a direita ou para a esquerda ao mesmo tempo e a apresentarem a arma de forma digna e correcta.

E para quê, num país em paz?

Para nada!

A Costa Rica não tem forças armadas e está bem, muito obrigado.

Nós temos… porque sim.

Vem tudo isto a propósito de Tancos.

Para memória futura apenas recordo que armas e munições foram roubados dos paióis de Tancos e que, meses depois, os ladrões parece que se assustaram e concordaram em devolver as armas e munições, que foram encontradas na Chamusca.

Durante dois anos, o Ministério Público investigou este assombroso caso (coisa que qualquer CSI resolve num episódio de 50 minutos) e esta semana, em plena campanha eleitoral, designou como arguidos, além dos ladrões, uma série de militares e um ministro, culpados de terem encenado o encontro das armas. Parece que a Polícia Judiciária Militar, para fazer pirraça í  PJ civil, negociou com os ladrões a devolução das armas, de modo a parecer que fora um grande feito da investigação. Tudo isto, com o conhecimento e conivência do ministro da Administração Interna, quem sabe do primeiro-ministro, quem sabe, até, do presidente da República.

Portanto, esta tropa que deixa os seus paióis serem assaltados desta maneira tão artesanal e que, depois, entra em negociações com os ladrões para reaver o furto, só para passar a perna aos seus congéneres civis, não passa de tropa fandanga.

E se algum ministro, primeiro ou segundo, e algum presidente, foram coniventes com esta farsa, isso só mostra que, apesar de ser uma instituição ultrapassada e inútil, a tropa ainda consegue meter medo a muita gente.

Claro que os dirigentes da Direita, sobretudo o impoluto Rui Rio, aproveitaram esta brinca para desancarem no ministro Azeredo Lopes e no chefe do governo, António Costa.

Rui Rio, o tal que é contra julgamentos na praça pública, já julgou e condenou o Lopes e o Costa ““ são ambos culpados de terem participado na farsa da recuperação das armas.

Se eu fosse ao Costa, desistia já das eleições e deixava o Rio ganhá-las e formar governo. Depois, sentava-me í  espera de ver como a tropa o iria assar em lume brando, até ele ficar completamente chamuscado.

É que não se brinca com a condição militar…

Sorrisos

O Sousa precisa de se submeter a uma extração dentária e só confia naquela estomatologista.

Só que ela saiu da clínica onde trabalhava e foi tratar das bocas para outra clínica, chamada Sorriso Qualquer-coisa.

Fui procurar no Google; escrevi “…clínica sorriso” na caixa de diálogo e saiu-me isto:

Centro do Sorriso, Fábrica do Sorriso, Sorriso Saudável, Sorriso Mais, Construímos Sorrisos, Clínica do Sorriso, Sorriso com Arte, Sorriso Natural, Encontro num Sorriso, Sorriso í  Medida, Sorriso e Saúde, Sorriso Diário, Onda de Sorrisos, Sorriso Vital, Doutor do Sorriso, Sorriso Vaidoso, Sorriso Marcante, Sorriso Amigo, Sorriso Feliz, Sorriso de Luz, Pleno Sorriso, Sorriso das Estrelas, Sorrisos Perfeitos, Sorrisus, Sorriso de Novela, Sorriso Metálico, Sorriso Especial, Sorriso e Saúde, Sorriso Implantes, Com Sorriso na Cara, Um Sorriso para a Vida, Ganha Sorriso, Sorrir Sempre… e parei na Clínica Smile Up, porque as entradas eram superiores a 24 milhões!

No entanto, não encontrei clínicas que preferissem os sorrisos Idiota, Néscio ou Parvalhão. Trata-se, portanto, de uma discriminação intolerável!

Os odontologistas e médicos estomatologistas estão com uma falta de imaginação que não merece sorrisos!…

Quem tem medo do Pan?

Segundo a Wikipedia, que nunca se engana, «Pan é, na mitologia grega, o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Vive em grutas e vagueia pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas í  noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que são atribuídos a Pan; daí o termo “pânico”».

Como sou um tipo muito distraído, fiquei baralhado quando alguém me disse que o Pan preconizava o fim do consumo de carne, porque as vacas produziam muito metano e davam cabo das pastagens.

Quanto í s vacas, nada sabia, mas era do meu conhecimento que, de cabras, o Pan gostava í  brava. Existem, até, umas estátuas em que o Pan mostra que gosta mesmo de cabras!…

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Mas, enfim… os tempos mudam…

Disseram-me, depois, que, no que respeita ao peixe, a coisa também não estava famosa. Os oceanos estarão quase esgotados e o melhor seria que acabássemos com a pesca de vez.

Sendo assim, deixando de comer carne e peixe, todos nos transformaríamos em vegetarianos.

Toca a cultivar soja, feijão verde e bróculos.

Mas teria que ser em quantidades industriais, para alimentar estes biliões!

Imagino a quantidade de bróculos necessárias só para alimentar os chineses, partindo do princípio que eles deixavam de comer vaca com molho de ostra!

Dizem-me que culturas intensivas – nem pensar!

Então, alguém me deu a ler este post de uma senhora chamada Georgina Figueiredo Guarani-Kaiowá.

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A Georgina Kaiowá dá-nos a solução para o problema: não podendo comer carne nem peixe e não podendo alimentar tantas bocas porque a cultura intensiva de vegetais esgotaria os recursos do planeta, a única solução é mesmo arranjar uma praga que “limpe esta merda de gente”.

Sugiro o vírus da varíola ou o do sarampo, por exemplo.

Obrigado Georgina!

PS – Também me disseram que esta senhora foi líder do Pan, na cidade do Porto. Mas já não é. E que o Pan, agora, formou um Partido político. Acho mal que o deuses se metam na política! Mas isto é só a minha opinião…

Rui Rio não se esfarrapa

Ontem, num debate televisivo que colocou frente-a-frente, os líder do PSD e do PCP, o inegualável Rui Rio reafirmou que não está muito interessado em ser deputado.

O que ele quer é ser primeiro-ministro.

Por isso mesmo, faz o frete de se candidatar a deputado, já que nós, os patetas dos eleitores, elegemos deputados e não primeiros-ministros.

Rio acrescentou que até sugeriu ao seu Partido não ser candidato; depois, quando o Partido ganhasse as eleições (ah! ah! ah!), ele seria escolhido para ser primeiro-ministro.

E disse mais: disse que havia, no PSD, quem se esfarrapasse para ser deputado.

Ele não!

Rio não se esfarrapa!

Já está todo esfarrapado, coitadinho…