Tomba-gigantes

Um dos grandes atractivos da Taça de Portugal é este: de vez em quando, uma pequena equipa, com um pequeno orçamento, intromete-se entre os grandes e consegue fazer um brilharete.

Estou a falar, obviamente, daquele pequeno clube regional do norte, o Futebol Clube do Porto, que ontem conseguiu eliminar  o Sporting da Taça de Portugal – e logo com um resultado expressivo de 5-2.

Embora conheça mal a equipa do FCP, tenho que lhe tirar o chapéu, já que todos os ordenados de todos os seus jogadores juntos não dariam sequer para pagar as botas do Liedson.

A exibição do Sporting foi lamentável e, embora não tenha visto o jogo, posso dizer – como o Mário Crespo – que ouvi dizer que tinha sido uma merda.

E se eu ouvi dizer é porque é verdade e quem me desmentir quer calar a comunicação social e instaurar uma ditadura socrática.

Parabéns FCP! Vocês têm futuro!

Espero que, em breve, deixem os campeonatos regionais e possam vir a jogar com os clubes a sério…

Fado Tropical

Com Sá-à-viola e David Luiz à guitarra, o Benfica cantou, ontem, ao Porto, o Fado do 31.

Mesmo com o Urreta, que tem apelido de Golfo, com o Carlos Martins, mais coxo que vivo, com o Ramires, de muletas e – espantem-se! – com o Luis Filipe a lateral direito, mais tempo tempo do que a prudência aconselha, mesmo sem o Aimar, sem o Di Maria, sem o Coentrão – o Benfica mudou a letra do fado, com argentinos, uruguaios, paraguaios e brasileiros a atacarem o refrão.

Porque quem tem unhas é que toca guitarra.

E ontem, Jesus cantou mais alto que Jesualdo.