O papel do papel higiénico na revolução bolivariana

As revoluções, por vezes, têm destas coisas.

O ministro do Comércio da Venezuela, Alejandro Fleming (que nada tem a ver com o fulano que descobriu a penicilina..) afirmou: «A revolução trará para este país o equivalente a 50 milhões de rolos de papel higiénico para que o nosso povo se tranquilize e compreenda que não deve deixar-se manipular pela campanha mediática de que há escassez».

Segundo o ministro, o povo venezuelano consome cerca de 125 milhões de rolos de papel higiénico por mês (cagões!) e a produção nacional chega, mas acontece que a oposição a Nicolas Maduro está a açambarcar este e outros produtos, a fim de provocar uma escassez artificial de bens essenciais.

Mas não é por causa de 50 milhões de rolos de papel higiénico que a revolução bolivariana vai parar!

Os revolucionários venezuelanos vão poder continuar a limpar o rabo a papel higiénico de qualidade, em vez de o arranharem com papel de jornal, graças à determinação do seu governo.

Ora, li hoje no Expresso, que Portas parte para a semana para Caracas, com uma comitiva de 40 empresários.

Aqui fica a sugestão: por que não aproveitar esta oportunidade de negócio e levar, no avião, uns rolitos de papel higiénico da Renova, que até uma marca nacional?

E, já agora, embalagens de óleo de amêndoas doces, que é um bom amaciador para quem caga muito…

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