La crise oblige

Segundo o Público de hoje, citando uma reportagem de Le Parisien, começam a surgir, na imprensa francesa, anúncios que oferecem serviços em troca de sexo.

Exemplo: «homem efectua tarefas domésticas a troco de mimos».

Ou este: «homem, 44 anos, respeitável, higiene irrepreensível, não fumador, com 1,80 metros, 85 quilos, troca reparações eléctricas por mimos picantes».

Ou mais este: «diplomado em Ciência Política dá aulas de francês, inglês, filosofia ou cultura geral a troco de carinhos de aluna maior de idade ou da mãe da aluna».

Ora aqui está uma excelente ideia que podia ser aproveitada pelo governo português!

A crise avança, o FMI parece inevitável, os mercados estão-se borrifando para a aprovação, ou não, do Orçamento, e Sócrates, apesar do  seu optimismo militante, já não consegue disfarçar o desconforto.

Por que não publicar, na imprensa da zona euro, anúncios daquele tipo?

Assim: «primeiro-ministro de país periférico, descomprometido, elegante, cabelo grisalho, troca dívida externa por mimos picantes com qualquer especulador(a) com peso nos mercados internacionais».

Ou ainda: «chefe de governo de um dos PIGS, boa forma física, que faz jogging em qualquer parte do mundo, aceita compra de parte da dívida soberana em troca de beijinhos e outras carícias mais íntimas. Preço a combinar, conforme as carícias.»

Não custa nada tentar, pá…

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