“House of Sand and Fog”, de Vadim Perelman

Filme triste e trágico, este. Jennifer Connely passa duas horas com aqueles olhinhos tristes e sem nunca esboçar um sorriso. E, no fim, mais triste ainda fica, depois da morte dos seus opositores.

A história gira em redor de uma casa, que o pai de Kathy (Jennifer Connely) lhe deixou. Ben Kingsley interpreta o papel de Massoud Anir Behrami, um ex-militar iraniano, emigrado nos EUA, que decide comprar a casa de Kathy, que as Finanças colocam em leilão, devido a um erro administrativo.

Perder a casa da família leva Kathy ao desespero e à tentativa de suicídio.

Behrami acaba por perceber que, ao ficar com a casa, está a destruir a vida de Kathy, mas não quer desistir do seu sonho. A morte acidental do filho, durante uma luta com o polícia que, entretanto, se envolveu com Kathy, destrói o iraniano, que acaba por se suicidar, depois de assassinar a mulher. Uma tragédia do caraças!

A casa, sempre rodeada de bruma, representa a vida, para estas personagens desesperadas.

Kingsley – que, fatalmente, há-de sempre estar ligado à figura cinematográfica de Gandhi – foi nomeado para o Óscar de melhor actor em 2004.

Gostei muito de três coisas: as orelhas de Kingsley a abanarem com a ventania, toda a representação de Kingsley… e os olhinhos tristes da Jennifer…

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