Zeca Afonso, do Outro Mundo

Mas a revista Tabu tem outros encantos.

O mesmo número 61 traz uma reportagem sobre a Associação Espiritualista de Viseu. Trata-se de um centro espírita, fundado há cerca de 30 anos por um ex-militar que “descobriu, quando comandava um batalhão na Guiné, que tinha poderes especiais”.

O que me tocou, nesta reportagem, foi esta pequena passagem:

“«Senhor, abençoe os trabalhos que vamos iniciar», profere Arnaldo Costeira. Solta-se uma melodia, sucedem-se os cânticos. Zeca Afonso faz parte da selecção musical: «Já falámos com o espírito dele e temos autorização para cantar as suas músicas»”

E pronto! Deste modo, ficam resolvidos os problemas de direitos de autor!

One thought on “Zeca Afonso, do Outro Mundo

  1. Lido e assim entendido parece disparate, mas de salientar o sentido de humor inerente ao post, no âmbito do qual aduzo este comentário.
    Não sei qual o contexto em que o texto citado no post surge na revista Tabu, mas sendo estes assuntos coisa séria contribuo com alguma informação.

    Assim, se cada pessoa é corpo e alma (espírito) – saiba-se mais sobre isto recorrendo à literatura, seja ela científica ou espírita, então com a morte do corpo (desencarne), a alma (o espírito) perdura. Ou seja, a inteligência que conforma a componente moral e intelectual do indivíduo não desaparece com a morte, somente o corpo.
    Mais, se a comunicação entre os indivíduos encarnados, nós, vivos de corpo e alma é uma realidade, também é verdade que esta se dá igualmente a partir do pensamento (uma vez mais visitem-se os diversos estudos científicos que sobre isto se debruçam).
    E se assim é, qual o órgão no corpo humano responsável pela emissão e recepção da informação assim comunicada?
    É a glândula pineal – localizada na parte anterior superior da cabeça.

    Por sua vez estuda-se cientificamente, o que estudos no campo da mediunidade comprovam, que a pineal é igualmente o órgão responsável pela comunicação entre encarnados e não encarnados, em suma entre o espírito de um indivíduo encarnado (vivo) e um indivíduo que já só é espírito, desencarnou (sem corpo – vulgo “morto”).

    Isto que parece um disparate, fantasmagórico é afinal uma realidade da natureza. Não é uma realidade mística, religiosa e menos ainda paranormal. É tão real e natural como a árvore no pátio da rua. É uma lei da natureza, tal como as que foram sendo postas a descoberto e explicadas pelas ciências ao longo dos séculos.

    E o que daqui se pode extrair na sequência do post?
    Que a comunicação existe, que os mortos não existem  o que há são pessoas que desencarnam e que por conseguinte perdura a sua existência intelectual, e moral, e que a comunicação mediúnica com Zeca Afonso é uma possibilidade, uma realidade.
    Se ela se deu já é outra história.
    Vamos então analisar esta componente.

    E esta conta-se rápido.
    Em Viseu há o Centro Espírita – ASCEV (Associação Social Cultural Espiritualista – Viseu), que inclusive é uma IPSS, que desenvolve um forte trabalho social há dezenas de anos.
    Neste centro trabalha mais de uma centena de voluntários, aliás em prol do trabalho espírita só aquele que é voluntário pode ser encarado de forma séria.
    A ASCEV é gerida, com indulgência e inteligência, por uma pessoa que há mais de trinta anos se dedica a esta área de conhecimento e de intervenção social.
    O Coronel Arnaldo Costeira, que por sua vez é igualmente o Presidente da Federação Espírita Portuguesa.

    Na ASCEV assistem às palestras de 2ªf e 6ªf centenas de pessoas – esta é a componente escola da actividade que ali se realiza. Nestas é passado conhecimento nomeadamente sobre como se conforma afinal a reencarnação, a sua natureza e que outras perspectivas podem ser comportadas pela vida, a de cada e a colectiva. Que responsabilidades afinal tudo o que fazemos, pensamos e criamos demandam a partir do facto de afinal não morrermos (de todo), Mas também que novas áreas de investigação ou de alargamento das fronteiras do conhecimento poderemos encarar. Como usar a filosofia para explicar a extensão da realidade ético moral da nossa vida? Como pôr razão na componente religiosa com que assumimos os actos de fé ou as respectivas práticas?

    E isto para dizer que sim, que a comunicação com Zeca Afonso tendo sido feita onde foi e por quem o afirma ter feito ou feita sobre o seu conhecimento é concerteza fidedigno.

    E já agora para terminar, explico a outra componente de intervenção da ASCEV – a de hospital. Neste âmbito é prestado tratamento mediúnico, de apoio espiritual e aconselhamento a pessoas com diversas necessidades nomeadamente da obsessão, depressão, mas também a quem sobre si independe uma mediunidade muito expressa e não controlada, cujos reflexos se podem fazer sentir a nível emocional ou mesmo físico.
    No final de contas a comunicação entre espíritos, encarnadados e/ou desencarnados é uma realidade, e estas dá-se pelas mais diversas razões e motivações, de ambos, traduzindo-se isto na vida das pessoas no seu estado de saúde e estado de espírito.
    Carlos Figueiredo (Viseu)

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