O subsídio de férias, perdão, de Natal, isto é, de férias, quer dizer, de Natal

Afinal, em que ficamos?

Recapitulemos porque isto é complexo.

O subsídio que nos estavam a pagar, em duodécimos, era o de Natal e o de Férias foi í  vida.

Depois, o Tribunal Constitucional fez aquela maldade e mandou repor o subsídio de Férias.

Vai daí, o Governo disse que, afinal, o subsídio que estava a pagar em duodécimos não era o de Natal, mas sim o de Férias e que o de Natal seria pago em Novembro.

Depois, disseram que, afinal, iam pagar o subsídio de férias em Junho a quem ganhasse menos de 600 euros; quem ganhasse entre 600 e 1100 euros, receberia parte do subsídio de férias em junho e outra parte em Novembro; e quem ganhasse mais de 1100, receberia só em Novembro.

Isto queria dizer que o subsídio que estamos a receber em duodécimos não é afinal o de Férias, mas sim o de Natal, como inicialmente o Governo disse.

Entretanto, algumas Câmaras decidiram pagar o subsídio de Férias em junho, continuando a pagar o de Natal em duodécimos, apesar de o primeiro-ministro Passos Coelho ter explicado que o de Férias não podia ser pago em junho, não porque não houvesse dinheiro, mas sim porque o Orçamento rectificativo ainda não tinha sido promulgado.

A Lei do Rectificativo já está nas mãos do Presidente mas, mesmo que ele a promulgue rapidamente, como Cavaco prometeu, já não deve haver tempo para processar o subsídio de Férias, de modo a que ele seja pago ainda em junho.

Mas ontem o ministro Maduro, que obviamente ainda está  muito verde, reafirmou que o subsídio de Férias já está a ser pago desde o princípio do ano!

Se assim é, por que razão é que Cavaco prometeu ser lesto na promulgação do Rectificativo? Até Novembro, tem muito tempo!

A única chatice desta embrulhada é mesmo o facto de Maduro não ter dinheiro para o barbeiro!… mySuperLamePic_f0c0c79b73c60fdec2ec94b652127f9f