Luisão deitou abaixo um árbitro e foi suspenso por dois meses.
Passos Coelho deitou abaixo um país e não lhe aconteceu nada!
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Luisão deitou abaixo um árbitro e foi suspenso por dois meses.
Passos Coelho deitou abaixo um país e não lhe aconteceu nada!
Karina Bolaí±os era ministra da Cultura e da Juventude da Costa Rica.
E digo era porque, infelizmente, foi demitida em Julho passado pela presidente Laura Chinchilla.
Tudo porque um malandro colocou, na net, um video em que Karina, 39 anos, em cuecas e soutien, diz para alguém “te amo, te amo, mi vida, todo esto que vês aqui es tuyo, ti amo” e outras coisas deste género.
http://videos.sapo.pt/JS7ZMTbai0ZNupei6zI7
Injustiça, claro!
Nós temos ministros e ministras que dizem coisas muito piores e ainda ninguém os demitiu…
É que Karina, como se vê pelo vídeo, tinha tudo para ser uma excelente ministra da Cultura (a poesia das palavras que profere, o enquadramento da filmagem, a lembrar a nouvelle vague…) e uma óptima ministra da Juventude (os 39 aninhos, o rabo de cavalo, a qualidade da lingerie…).
Enfim, não se compreende por que foi demitida!
Mas Karina não se ficou.
Não se ficou e decidiu posar nua para a revista Interviu, aproveitando para deitar abaixo a presidente da Costa Rica.
Karina diz que Laura Chichilla (que raio de nome!) só protege os corruptos e que utilizou o referido vídeo como forma de ofuscar os negócios escuros em que estará envolvida.
Não sabemos que espécie de negócios são esses, mas lá que o vídeo da Karina ofusca muita coisa, não há dúvida.
Esta tarde pensei, várias vezes, na possibilidade de alguma das nossas ministras fazerem um vídeo semelhante.
Talvez com a divulgação de tais vídeos, Passos Coelho conseguisse desviar a atenção das medidas de austeridade…
Tivemos vários Pedros na nossa História: o Cru ou Cruel, que não perdoou aos que assassinaram Inês, foi o Primeiro; D. Pedro II foi o Pacífico e pouco rasto deixou; o terceiro, casado com D. Maria, foi o Edificador; D. Pedro IV foi o Libertador – no Brasil, deu o grito do Ipiranga e foi o primeiro Imperador das terras de Vera Cruz; o quinto Pedro foi o Muito Amado e reinou num curto período, nos anos 1850, lutando contra a escravatura, criando a Faculdade de Letras e o Hospital D. Estefânia.
Agora, temos que aturar Pedro, o Medíocre.
De seu apelido Passos Coelho, Pedro lixa-nos bem lixados e, depois, vem fazer-nos festinhas no Facebook.
Esta noite, já depois da meia-noite, Pedro decidiu ir ao Facebook e “postou” um texto.
Medíocre.
São cinco parágrafos de conversa mole e lugares comuns, dignos de um Nicholas Sparks de Massamá.
O texto, que se pode ler aqui, começa por nos chamar amigos, que é sinal que nos está prestes a saltar-nos para cima.
Triste, Pedro diz que fez “um dos discursos mais ingratos que um Primeiro-Ministro pode fazer – informar os Portugueses, que têm enfrentado com tanta coragem e responsabilidade este período tão difícil da nossa história, que os sacrifícios ainda não terminaram.”
E esses sacrifícios ainda não terminaram porquê? Pedro não explica. Nem explicou, na sua comunicação ao país. Se nos portamos tão bem, se cumprimos tão bem aquilo que a troika manda, por que razão continuamos na mesma?
Continuando com a sua conversa fiada, Pedro acrescenta: “O nosso país é hoje um exemplo de determinação e força, e esse é o resultado directo dos sacrifícios que todos temos feito”.
Ora, se o nosso país é um exemplo, por que carga de água Pedro nos penaliza ainda mais e decide tirar-nos mais um ordenado?
Quer dizer: quanto mais nos baixamos, mais mostramos o cu, não é Pedro?
Mais í frente, Pedro diz esta frase lapidar, que vai ficar na história: “Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como Primeiro-Ministro mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim”.
A vulgaridade destas palavras até dói. “Esta história não acaba assim”? Ai não?! O que vais fazer, Pedro? Dar uma coça nos gajos da troika? Rasgar o memorando? Torcer o pescoço í Merkel? Ou, simplesmente, continuar a lixar-nos, dia após dia, até que o déficit chegue aos 3%, dê por onde der, doa a quem doer, desde que continua a doer apenas aos do costume?…
Mas há uma frase que se destaca, deste pobre discurso: “Vejo todos os dias o quanto já estamos a trabalhar para corrigir os erros do passado, e a frustração de não poder poupar-nos a estes sacrifícios é apenas suplantada pelo orgulho que sinto em ver, uma vez mais, do que são feitos os Portugueses”
Conversa de ir ao cu, pura e simples.
Pedro – assim assina este texto o primeiro-ministro de Portugal – diz que sabe “do que são feitos os Portugueses”.
Eu não sei de que são feitos os portugueses, mas sei que Pedro está a conseguir, a pouco e pouco, que os portugueses fiquem feitos em merda!
Por favor! Peço, imploro, suplico – não se metam mais nas decisões do governo do Sr. Coelho!
A culpa foi vossa!
Foi graças í vossa decisão tão democrática que a dupla Coelho-Gaspar decidiu, em vez de tirar dois ordenados aos funcionários públicos, tirar um ordenado aos trabalhadores do privado e… dois ao funcionários públicos.
Dispensamos “ajudas” dessas!
A religião católica deu mais um passo no estudo das alucinações, estabelecendo um conjunto de regras que permite distinguir as verdadeiras das falsas.
Suponhamos, por exemplo, que eu tenho um surto místico e começo a ter visões.
Pode muito bem acontecer.
Como saberei eu se essas visões são verdadeiras ou falsas?
Simples – consulto o guia criado durante o papado de Paulo VI e agora, finalmente, tornado público por Ratzinger.
E esse guia diz, claramente, que, no caso de um de nós começar a ver a Virgem Maria ou outra qualquer divindade do universo católico (se virmos Maomé, não vale), devemos “manter o silêncio e não chamar a atenção de jornalistas ou outros fiéis”. Seremos, depois, submetidos a consultas de psiquiatria e psicologia, mas terão que ser escolhidos uns especialistas católicos e outros ateus, para haver isenção de opiniões.
Esses especialistas têm que confirmar que não sofremos de nenhuma patologia histérica (como, por exemplo, discutirmos o serviço público da RTP – certificar palavras de Passos Coelho, que disse que “não razão para histeria”, na discussão da eventual privatização da televisão pública).
Será avaliado o nosso nível de instrução e teremos que entregar a uma comissão diocesana os nossos computadores, para se verificar que não fizemos buscas sobre outras aparições, que queiramos copiar. Finalmente, será averiguado se não ganharemos alguma coisa, sob o ponto de vista económico, com o início de peregrinações ao local onde eventualmente tivemos as visões.
Se passarmos neste exigente teste, seremos ainda interrogados por exorcistas e especialistas em demónios (que profissão do caraças!).
Só depois, o bispo diocesano poderá tomar uma decisão, com a ajuda do Vaticano.
Garanto-vos: se algum dia vir a Nossa Senhora, não me vou meter num sarilho destes. Mando-a dar uma volta ao bilhar grande e sigo em frente, sem dizer nada a ninguém!
Safa!
Vai ser impossível chegar ao déficit de 4,5% este ano.
A despesa pode ter diminuído, mas a receita também e a recessão fez baixar os impostos cobrados.
A equipa ministerial é jovem, o primeiro-ministro tem um curriculo diminuto, mas todos são muito bem intencionados.
Apesar das dificuldades e da evidência do descalabro, Passos Coelho diz que, em 2013, já não vai haver recessão. Em 2014 seremos felizes.
Faz-me lembrar o Sporting.
Claro que teve azar, ao enfrentar, logo no início do campeonato, colossos do futebol nacional, como o Guimarães e o Rio Ave (este, ainda por cima, em Alvalade!), para além daquele desgastante jogo contra esse outro grande, o coiso, aquele que ficou em 4º no campeonato da Dinamarca (campeonato assustador!)
Mas também, perante as adversidades, Sá Pinto, o grande timoneiro, diz: Â “Não estamos fortes. estamos muito fortes!”
Desculpem… vou só ali rir-me um bocadinho e já volto…
Que se nomeie para a administração conjunta da Carris e do Metro de Lisboa, um senhor (Silva Rodrigues) que, há cerca de um ano, numa entrevista, dizia que a fusão entre essas duas empresas era uma “ideia sinistra”, ainda vá…
Que se encarregue um senhor (António Borges), que não faz parte do Governo, de vir anunciar que o mesmo Governo vai fechar a RTP2 e dar a RTP1 a um concessionário privado, que será subsidiado com as taxas que nós pagamos na factura da EDP, sabendo nós que era o Miguel Ervas que estava encarregado de tratar deste assunto, ainda se tolera…
Que se nomeie para presidente do Instituto de Seguros de Portugal, um senhor (José Almaça), que há uns tempos se demitiu da Universidade Autónoma, depois de ter sido acusado de ter beneficiado o seu filho, que era simultaneamente seu aluno, facilitando-lhe os exames, já começa a cheirar mal….
Mas nomear, para o quadro de funcionários da Presidência do Conselho de Ministros, o ex-espião João Luis, o tal que, em maio, foi acusado pelo Ministério Público, dos crimes de acesso indevido a dados pessoais, acesso ilegítimo agravado e abuso de poder, concedendo-lhe o mesmo ordenado que ganhava no Serviço de Informações, já é demais.
O Coelho está de férias?
Xiça! o que faria se estivesse ao serviço!
PS – Parabéns ao gangue de oito elementos de etnia cigana, que faziam assaltos violentos e recebiam o rendimento de inserção social. No fundo, estavam a por em prática a nova determinação do Governo, que obriga os beneficiários daquele rendimento, a trabalharem, pelo menos, 15 horas por semana…
Ontem, Passos Coelho jantou com os deputados do PSD.
Jantou, não – petiscou, porque Passos está de dieta.
Foi ele próprio que revelou esta notícia importantíssima.
Disse: «Eu estou mais magro porque tenho feito dieta, é porque não quero ficar barrigudo, é só isso. Eu estou muito bem de saúde.»
Com efeito, um Coelho barrigudo parece mais um canguru!
No brilhante discurso que proferiu e que, por pouco, não ia adormecendo os deputados, Passos também explicou que «nenhum dos que aqui estão foi eleito para ganhar as próximas eleições, ou para ajudar a ganhar as autárquicas, nem as regionais deste ano nos Açores, nem as europeias que aí vêm a seguir. Não foi para isso que fomos eleitos».
Os deputados presentes, aqui, sobressaltaram-se.
Passos estava a contradizer-se: por um lado dizia que nenhum deles tinha sido eleito e depois dizia não era para isso que eles tinham sido eleitos.
Confuso.
Resultado da dieta, certamente…
Mas mais espantados ficaram os deputados quando Passos declarou: “Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições!»
Ora aqui está uma declaração democrática í brava!
Mas há antecedentes…
Ainda recordo, com saudade, o almirante Pinheiro de Azevedo que, em pleno PREC, declarou um dia: «Bardamerda para o socialismo!», para já não falar na também saudosa Manuela Ferreira Leite, que queria suspender a democracia durante 6 meses.
Agora é Passos que quer que as eleições se lixem…
í“ Passos, a dieta está-te a fazer mal… olha que isso é da fraqueza, pá…
O Passos está num impasse.
O Relvas, afinal, é um doutor da mula russa.
Das 32 cadeiras do curso, fez exame apenas a 4 e os respectivos professores afirmam nem se lembrarem da criatura. Grande combatente das Novas Oportunidades, de Sócrates, chegou a dizer: “Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha, eu se fosse parente do engenheiro Sócrates escondia que era parente dele”. (confirmar aqui e aqui)
O Portas anda pelo estrangeiro a falar inglês com sotaque do Colégio S. João de Brito e parece que não tem nada a ver com as medidas impopulares.
Há mais dois ou três ministros que ninguém conhece e até se duvida que existam.
O Gaspar já se começou a engasgar.
Vi-o ontem, acabado de chegar da China, sem gravata, cheio de jet lag e incapaz de dizer algo de concreto sobre a decisão do Constitucional.
A Cristas segue o exemplo do seu chefe Portas e anda pelas feiras, a promover o Alvarinho (o vinho, não o dos pastéis de nata).
O ílvaro Santos Pereira parece uma barata tonta. Sempre que o governo tem uma iniciativa no âmbito da Economia, é outro colega que vem a público anunciá-la. Foi o Relvas que anunciou o Impulso Jovem, uma espécie de desodorizante para desempregados e foi Portas que foi vender carne portuguesa no Cazaquistão, e depois é ao Mercedes do ílvaro que os manifestantes dão caneladas!
Quanto ao Passos cortou o cabelo e já se nota que está a ficar careca!
Para cúmulo, o Tribunal Constitucional considerou anti-constitucional o corte dos subsídios de férias e de natal aos funcionários públicos.
Apanhado de surpresa, a caminho do teatro, acompanhado pela sua sorridente esposa, Passos balbuciou que vai ter que estender o corte os subsídios a todos os trabalhadores, incluindo os privados.
Pata na poça, Passos!
Fazes isso como? Com mais impostos? Mas os novos impostos já não tinham acabado? Então, e aqueles planos miraculosos que o Relvas tinha para cortar na despesa do Estado (consultar aqui)? Ele até disse, na Universidade de Verão do PSD, que vamos “cortar nas despesas do Estado, cortar em muitos institutos públicos que nós já temos, cortar a despesa inútil que temos no Estado, na despesa supérflua que nós temos no Estado central, no Estado regional e no Estado local”.
Afinal, parece que as 30 cadeiras que o Relvas não frequentou na Lusófona fizeram-lhe falta, porque o gajo não sabe do que está a falar…
E com braços-direitos como este, tu estás lixado!
Devias ter feito como o Gaspar: engasgavas-te e não dizias nada de concreto.
Talvez termines a legislatura, Passos, mas escusas de te recandidatar, pá!…