É uma grande verdade que Bowie confirma com este surpreendente disco aos 66 anos.
Surpreendente porque surge depois de longos anos de silêncio, porque surge depois de ter sofrido um enfarto do miocárdio (já lá vão 8 ou 9 anos) e porque não é mais do mesmo, como tem acontecido com outros músicos dos anos 60-70, como McCartney (cansativo) ou Paul Simon (apenas com alguns lampejos).
Este novo disco de Bowie é bom do princípio ao fim e, apesar de ter todos os ingredientes próprios de Bowie, soa a novo.
As guitarras soam angustiadas, a voz dele mantém-se tensa, as melodias são depressivas – não há dúvida que o disco é actual e resulta dos tempos que vivemos.
Aguentem lá este sexagenário e aprendam com ele!