O Público de hoje traz uma notícia cujo título me deixou perplexo.
Reza assim:
“Militares da GNR filmam continência de prostituta”
Segundo a pequena local, dois militares da GNR, a bordo de um veículo daquela garbosa força paramilitar, aproximam-se de uma prostituta e, através do megafone, ordenam í senhora: “Continência!”
A visada obedece, fazendo a continência.
Depois, um dos militares pergunta: “como está a correr o trabalho?”
Finalmente, o outro militar diz í trabalhadora para desfazer a continência, afirmando: “Pode estar í vontade! í€ vontade, mas não í vontadinha”.
E, segundo a notícia, “abandonam o local í s gargalhadas”.
Tudo isto foi filmado pelos militares e colocado nas redes sociais.
Diz o comando-geral da GNR que este tipo de atitudes é reprovável e que os dois militares vão ser alvo de processos disciplinares.
Mas porquê, pergunto eu!
A GNR é conhecida como uma força da ordem que actua perto das populações e, ao perguntar í senhora como estava a correr o trabalho, o dedicado GNR só queria inteirar-se se tudo estava bem, as condições de trabalho, o horário, a afluência, o salário – numa palavra, esta atitude só demonstra dedicação. Não nos esqueçamos que a divisa da GNR é “pela Lei e pela Grei”!
Quanto ao facto de os dois militares abandonarem o local í s gargalhadas, também não vejo qual é o mal. Alegria no trabalho, é o que é!…
Finalmente, pedir í senhora para fazer continência, até é de louvar. Sabendo que continência e abstinência são sinónimos, e conhecendo a profissão da trabalhadora, só podemos dizer que estes dois valentes militares da GNR estavam a tentar que a senhora mudasse de vida…