Passos Coelho – um caso perdido

O nosso primeiro-ministro é um verdadeiro “case study”.

O homem não acerta uma!

Não está preparado para governar, faz tudo o que o Gaspar manda e fala, fala muito.

E eloquência não é como ele.

Ontem, ao ouvir cantar as janeiras, decidiu dirigir-se aos portugueses “que vivem em dificuldades”, para desejar “que consigam vislumbrar ao longo deste ano aquilo que se chama a luz ao fundo do túnel, quer dizer, um motivo de esperança para perceberem que nós não estamos a iniciar um ciclo vicioso de que não conseguimos sair”.

Mas o que será “aquilo que se chama a luz ao fundo do túnel”?

E o que será um “ciclo vicioso”?

Por que é que o gajo não diz, simplesmente: aguentem-se que havemos sair desta merda!?

Mas Passos Coelho ainda disse mais coisas!

Disse ainda que estamos “apenas a vislumbrar a saída de um período difícil que estamos a completar, porque outra forma não há senão passar por ele e resolver os problemas”.

Mas que salganhada é esta?

Para além da fixação no verbo “vislumbrar”, Coelho é daquelas pessoas que quer falar difícil para fazer de conta que é muito culto – e depois, mete os pés pelas mãos e ninguém entende o quer dizer.

É o que vos digo: estamos tramados!

 

 

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