O estranho caso do chifre de Singeverga

Confesso que nunca tinha ouvido falar do mosteiro beneditino de Singeverga, em Santo Tirso.

Mas foi lá, segundo o Diário de Notícias, que ocorreu este “invulgar roubo”.

Diz a notícia, publicada hoje:

«Dois homens, que fingiram querer fazer uma visita ao convento, manietaram o padre Adriano, de 82 anos, e levaram um chifre (avaliado em cerca de vinte mil euros) e um banco de madeira africano, que pertenciam à colecção do Museu de Etnografia e Zoologia de Angola».

Ao que um homem chega – roubar chifres!

É a crise…

A notícia é chocante, assim mesmo. Mas há mais pormenores:

«”Telefonaram a dizer que eram um grupo de universitários de Lisboa. A ideia era verem a igreja, o pequeno museu e a sala do capítulo”, contou ao DN o subprior Lino Moreira. Quando chegaram, eram apenas dois. Acabaram por dominar o padre que tencionava guiá-los e levaram o saque, fugindo a correr.»

Malandros!

Fizeram-se passar por universitários de Lisboa, que é uma categoria muito importante, e fanaram o banco e o chifre!

E depois, nem se meteram num BMW roubado, nem saltaram para cima de uma mota de alta cilindrada, nem montaram um cavalo, nem sequer uma reles bicicleta – fugiram a correr!

Portanto, malta, se virem dois gajos a correr, um com um banco, outro com um chifre na mão, chamem a GNR! Ajudem os monges de Singeverga!

4 thoughts on “O estranho caso do chifre de Singeverga

  1. “chife”?
    Eles queriam era ir ao licor, mas ficaram-se pelo chifre… o banco é para descansarem durante a fuga. Sim, porque correr cansa!

  2. Banco? Podiam roubar o e no BPN e chifre não gosto. Por valer dinheiro deixou de ser corno?

  3. Alguém que teria necessidade de chifres abençoados!

    Apenas um chifre para dois, isso vai dar briga, faca e alguidar!

    Já o Mosteiro de Singeverga era famoso pelo monge cantor e pelo licor mas jamais suporia que seria famoso por nele residir um corno!

    Como a coisa é católica, apostólica, romana, não lhe chameis corno nas chifre!

    O Chifre de Singeverga!

  4. Ah!
    Ainda faltava esta, porque se meteu a janta pelo meio!!

    Não está na onda, roubar bancos nas mais diferentes formas tentadas???

    Terem roubado uma tripeça ou um mocho è que seria de estranhar!

    Se os gajos iam de trajes académicos é natural que quem os visse a correr com um corno e um banco às costas, fácilmente os confundiria com os magistrados de primeira “estância”!

    Se os monges de Sigeverga pedirem ajuda aos seus colegas Budistas da Coreia do Sul, certamente que esses lhes secarão as reservas de licor e depressa recuperarão o valor do chifre no Póquer!!

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