Dizer mal do governo, só cá em casa

A secretária de Estado da Saúde, Cármen Pignatelli, revelou toda a filosofia da nossa classe dirigente, ao dizer o seguinte:

“Eu sou secretária de Estado. Aqui (numa cerimónia pública), nunca poderia dizer mal do governo. Aqui. Mas posso dizer na minha casa, na esquina, no café.”

Estamos esclarecidos.

Se quiserem saber o que eu penso do ministro da Saúde e da sua secretária de Estado, das suas políticas, nomeadamente no que diz respeito aos cuidados de saúde primários, onde trabalho há mais de 20 anos, estão, desde já, convidados a vir aqui a casa.

Poderei, então dizer que #$$%fd$# de política é que Correia de Campos está a implementar e que /&%%$HJ, se não for pior…

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4 thoughts on “Dizer mal do governo, só cá em casa

  1. Palavras para quê? Esta gente tem a mente côxa… Viva a “classe dirigente”!!! Se eu disse-se que o primeiro ministro tem o cérebro do tamanho de uma ervilha… era insulto ou comentário jocoso? Apanhava 2 chicotadas ou prisão perpétua? Bem haja.

  2. Ora bem, meu caro Refrus: criticar o governo? De acordo. Mas, por favor, em português (ou em qualquer outra língua, mas de modo a que se perceba). “Côxa” não tem acento circunflexo. “Disse-se”? Nesse caso, já não se diz. “Disse-se” é no passado. A forma correcta é “dissesse” – sim, com quatro “ésses”!
    Em resumo: Sócrates terá o cérebro do tamanho de um ervilha, mas você bem que merecia umas chicotadas por não saber escrever na sua própria língua!

  3. Quande se ixcreve mal Purtuguêz a culpa so pode sere da menistra da iducação.
    Xtou certe ou xtou errade?

    PS: teño que ter cuidado qua inda me ixpulsão da escola!

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