Afinal, as rapidinhas não prestam?

Sexólogos americanos conduziram um estudo, agora publicado no Journal of Sexual Medicine, que pretende esclarecer o que se entende por uma boa queca.

Como sou demasiado preguiçoso para procurar o estudo na Net, tenho que me contentar com as referências ao mesmo, publicadas na imprensa portuguesa.

E aí é que a porca torce o rabo.

Se eu acreditar no Diário de Notícias, se a queca (considerando, apenas a penetração, o que é pouco. Sempre.) demorar 1 a 2 minutos, é «demasiado curto»; se demorar 3 a 7 minutos, é «adequado»; se durar de 7 a 13 minutos, é «desejável»; se se prolongar por mais de 13 minutos, é «demasiado longo».

No entanto, se eu me fiar no Sexta-feira (semanário de distribuição gratuita – e há sempre que desconfiar do que é de borla…), «três a treze minutos é o tempo ideal para o acto sexual (…); não é preciso uma relação longa para satisfazer uma mulher». E para satisfazer um homem? Ou para satisfazer duas mulheres? O jornal não esclarece, mas acrescenta: «conclui-se também que dez a 30 minutos é uma relação demasiado longa». O que terá acontecido aos 13 minutos, referidos pelo DN?

Divergências à parte, ambos os jornais concordam que uma penetração sexual que dure entre um a dois minutos, é pouco satisfatória.

É o fim do velho Pepe Rápido!

2 thoughts on “Afinal, as rapidinhas não prestam?

  1. Gosto muito de cientistas sem vida sexual que concluem que é possível ter-se relações sexuais “demasiado longas”. Aposto que também concluiram que é mau ter-se parceiros “demasiado atraentes” ou orgasmos “demasiado intensos”.

    Tanto trabalho só para se sentirem mais adequados!

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