Merkolândia

Merkel e Sarkozy entenderam-se.

Falava-se em Merkozy.

Quando Hollande foi eleito, houve quem sonhasse que ele iria fazer frente à Merkel.

Engano, claro.

Depois de uma reunião em Paris, Merkel disse: “com esta nova etapa da nossa relação, queremos fazer avançar a Europa e fazer dela o continente mais forte do mundo”.

Uma nova etapa na relação entre Merkel e Hollande?

Hollande é tenrinho demais para Merkel.

Merkel já o papou…

merkel e hollande

Vai mas é rachar lenha, ó Merkel

A revista alemã Brigitte que, pelo nome, deve ser uma espécie de Maria ou Crónica Feminina, organizou uma entrevista com Angela Merkel.

merkel_lenhadoraDecorreu no teatro Maximo Gorki, em Berlim, que se encheu de senhoras ávidas de fazerem perguntas à chanceler.

Primeira singularidade: o teatro encheu-se de pessoas para fazerem perguntas a Merkel, em vez de lhe atirarem com tomates, por exemplo.

Merkel esteve descontraída e respondeu a todas as perguntas.

Começou por dizer, no que respeita à sua capacidade para o trabalho o seguinte: «tenho certas capacidades de camelo»!

Isto porque diz ser capaz de armazenar energia e que só precisa de 6 horas de sono para recarregar baterias.

Como diria o António Silva, a Merkel é um grandessíssimo e alternadíssimo camelo!

No que respeita a homens, a chanceler disse que o que mais gosta neles é dos “olhos bonitos”. E acrescentou: «já fui longe demais».

Mistério.

Mas a revelação mais fantástica veio a seguir.

Perguntaram-lhe se tinha inveja dos homens. Disse que não mas que gostaria de saber fazer duas coisas que eles fazem: «falar com voz grave e cortar lenha».

Olha que boa ideia, Angela!

Por que não nos deixas em paz e vais mas é rachar lenha?

Ou é preciso ordenar-te com voz grave?…

Merkel e a teoria dos 50%

Angela Merkel disse hoje, em Lisboa:

«É preciso declarar, sim, que acreditamos naquilo que dizemos. Não podemos ter dúvidas: 50% da política económica é psicologia».

Com esta pequena frase, a chanceler mostrou-nos como Freud continua a influenciar o pensamento alemão.

A crise está dentro de nós.

O desemprego, as falências, os cortes nos salários, os cortes nos subsídios e nas pensões, os aumentos de impostos – todas as medidas que fazem parte desta política de austeridade são, em grande parte, um estado de espírito.

É tudo uma questão psicológica.

Só estás meio desempregado, só estás meio enrascado, só estás meio aflito – o resto, a outra metade, é psicológico.

Obrigado, Angela!

A solução

A cidade japonesa de Izumisano está falida e tem uma dívida de cem mil milhões de ienes.

Como não tem modo de pagar essa enormidade, a Câmara decidiu vender o nome da cidade. Assim, quem decidir avançar com a massa para pagar a dívida da cidade, pode dar o seu nome à mesma cidade.

Ora aqui está uma excelente ideia!

Aproveitando a visita da Merkel, o Passos Coelho podia convencê-la a comprar o nome do nosso país, a troco da nossa dívida soberana.

Merkolândia era um bom nome.

E matávamos 2 coelhos com um cajadada: a dívida soberana e a refundação do Estado, com nome novo e tudo.

Aliás, matávamos 3 coelhos, porque o Passos não resistiria a isto…

A senhora Merkel e o prepúcio

Para que serve o prepúcio?

Que importância tem o prepúcio?

E o que é que a Sra. Merkel tem a ver com isto?

Pelos vistos, o prepúcio tem tal importância na Alemanha que a própria Sra. Merkel teve se referir, publicamente, a ele.

Tudo começou quando um tribunal de Colónia proibiu a circuncisão de menores, na sequência de uma operação a um miúdo de 4 anos, que correu mal.

Os judeus ficaram muito zangados com isto.

Para eles, o prepúcio tem que ser retirado à nascença.

A polémica subiu de tom e a Sra. Merkel acabou por ter que manifestar a sua opinião e disse: «não quero que a Alemanha se torne o único país do mundo onde os judeus não podem praticar os seus ritos. Nesse caso, tornar-nos-íamos uma nação ridícula».

Por outras palavras, manter o prepúcio torna os alemães ridículos.

Confesso que me custa a perceber por que razão, tanto os judeus, como os muçulmanos, têm tanta aversão a esse bocado de pele que, a mim, me faz tanta falta!

E agora, de repente, tive um pressentimento medonho: será que, de entre as novas medidas de austeridade que nos vão ser impostas, a Sra. Merkel decide obrigar-nos, a nós, portugueses, a desfazermo-nos dos nossos prepúcios?

Estou preocupado!…