Disfunção sexual

Carlos Abreu Amorim (quem?!) é o liberal mais incompreendido de Portugal.

Várias crónicas liberais depois, aceitou ser deputado pelo PSD e até vice-presidente da bancada parlamentar do partido que tem “social-democrata” no nome. Onde está o liberalismo, ó Abreu?

O ódio de Abreu por Sócrates é de tal magnitude que faz suspeitar que há mais qualquer coisa por trás desse ódio, para além do antagonismo ideológico.

Por outro lado, o súbito (?) amor pelo PSD também não deixa de ser esquisito. Como é possível que um liberal aceite fazer o frete a um dos partidos que mais mamou, e mama, na teta do Estado?…

Ora bem… a criatura dá uma entrevista ao Sol, edição de hoje.

E diz coisas.

Por exemplo, esta: «Alberto João Jardim (…) é responsável por uma obra extraordinária, é muito injustiçado. Jardim é a personagem política contra quem se fizeram as campanhas mais ferozes em Portugal».

Tão querido é este Abreu…

Mas a afirmação mais formidável é a que segue.

Questionado sobre o facto de ser contraditório um liberal apoiar um governo que aumenta impostos, Abreu diz:

«É cedo para balanços. Neste campo, como em geral, tento evitar a ejaculação precoce.»

Notem: ele tenta evitar – o que quer dizer que nem sempre consegue.

Pois olha, Abreu: se tens o pavio curto, já existe um medicamento, chamado Dapoxetina, que te pode prolongar a coisa.

A Dapoxetina (nome comercial, Priligy), apresenta-se em embalagens de 3 e 6 comprimidos.

Tomas um comprimido uma a três horas antes e vais-te aguentar mais tempo.

Acaba-se a ejaculação precoce!

O problema é o preço, pá!

Seis comprimidos de Priligy custam cerca de 60 euros!

Vê lá se metes uma cunha ao teu amigo Paulo Macedo, o da Saúde. Pode ser que o gajo faça descontos para liberais…

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