Dear Obama

E o Obama lá ganhou as eleições norte-americanas!

Onde isto já chegou: um negro na Casa Branca! Qualquer dia, temos um cigano em Belém!

Confesso que também me entusiasmei com a vitória do Obama. Em primeiro lugar porque, se fosse norte-americano, votaria sempre nos democratas; em segundo lugar, pelo facto de Obama ser negro e nós (e sabeis a quem me refiro…) torcemos sempre pelos teoricamente “mais fracos”.

No entanto, não sejamos assim tão ingénuos: a diferença entre democratas e republicanos notar-se-á muito, no que à política externa dos EUA diz respeito?

O que fará Obama, que McCain não faria?

Desvia a guerra do Iraque para o Afeganistão? Acaba de vez com o apoio incondicional a Israel? Passa a considerar a Europa um parceiro de igual estatura, sem a menorizar?

E internamente, terá coragem para criar, finalmente, um Serviço Nacional de Saúde, que acabe, de vez com a vergonha de os Estados Unidos terem, em algumas áreas, índices de saúde medíocres?

A taxa de mortalidade infantil, por exemplo: nos EUA é de 6,3 mortes por mil nascimentos, enquanto em Portugal é de 4,8.

A expectativa criada em redor de Obama foi enorme, mas se o gajo começar armado em Chefe do Mundo, nunca mais voto nele!

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