“A Primeira Mão que Segurou a Minha”, de Maggie O’Farrell (2010)

Maggie O’Farrell (Irlanda do Norte, 1972) escreveu um belo romance, um dos melhores que li ultimamente.

Em capítulos alternados, vai-nos contando duas histórias, aparentemente distintas, mas que, quase no final do livro, se juntam de um modo surpreendente.

Na primeira história, acompanhamos o percurso da jovem Lexie, que abandona a sua terreola e migra para Londres, onde acaba por se tornar jornalista e crítica de arte, com a ajuda de Ines Kent, um editor com larga experiência no ramo. Toda esta história decorre pouco depois do final da segunda guerra mundial.

Na segunda história, passada na actualidade, seguimos a vida de um casal jovem, Ted e Elina. Ela é pintora e acabou de ter um bebé, depois de um parto muito complicado.

Os capítulos são curtos e eficazes, e ambas as histórias vão avançando paulatinamente e, a pouco e pouco, percebemos se elas se vão encontrar.

Muito bom!