“O Problema Final”, de Arturo Pérez-Reverte (2023)

Já há muito tempo que não lia nada deste escritor espanhol e este livro a imitar histórias de Conan Doyle também não me entusiasmou.

No longínquo ano de 2000, li “O Cemitério de Barcos Sem Nome” e, dois anos depois, “A Rainha do Sul”. Eram romances de aventuras de que gostei. No entanto, depois, os livros de Pérez-Reverte tornaram-se um pouco enfadonhos.

Como, em tempos, gostei dos chamados livros policiais – e tenho dezenas de volumes da coleção Vampiro – pensei que este livro podia configurar um bom entretenimento.

Expectativas goradas.

Parece que Pérez-Reverte leu todas as histórias de Sherlock Holmes e decidiu fazer uma espécie de resume dessas histórias neste livro. Um grupo de turistas são apanhados numa ilha grega com uma tempestade que não os deixa abandonar o hotel. E acontecem um, dois, três crimes. Um actor que, em tempos, interpretou o papel de Sherlock Holmes em 15 filmes, adjuvado por um espanhol que escreve livros de cordel, armado em Watson, vão tentar desvendar esses crimes.

Chega a ser aborrecido (ou então, sou eu que já não tenho paciência para livros policiais…)