O imposto que se impõe!

Finalmente, um imposto verdadeiramente democrático.

Segundo um inquérito recente do INE, cerca de 4,5 milhões de portugueses têm excesso de peso, sendo que 1,4 milhões são já obesos.

Quer isto dizer que quase metade dos portugas anda a comer e beber demais, prejudicando os restantes.

Chegou, portanto, a altura de começar a taxar a gordura!

Por que carga de água eu, que peso 70 quilos, tenho que pagar o mesmo imposto que um gordo que pesa 140 quilos – pois se até ocupo menos espaço, porra!

Neste particular, o obeso secretário de Estado dos Imposto, Rocha Andrade, é um exemplo para todos nós.

Força, Rocha, meu grande peida-gadoxa!

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A dieta de Hitler

O PSD tem um jeito especial para escolher os seus candidatos.

Como cabeça de lista por Viana do Castelo escolheu um senhor, chamado Carlos Abreu Amorim, que é professor na Universidade do Minho e que, desde há algum tempo (pouco), se tornou conhecido por assinar crónicas no Correio da Manhã e no Diário de Notícias.

CAA auto-intitula-se liberal e diz que é muito difícil ser liberal em Portugal.

Claro que é muito difícil ser várias coisas em Portugal. Jogador de hóquei sobre o gelo, por exemplo. Ou fotógrafo de corais. Ou senador.

O Sr. Amorim, faz questão de ser liberal em qualquer circunstância, incluindo à mesa.

Por isso, é obeso.

Por isso, calhou-lhe mesmo bem entrar nesta campanha eleitoral, uma vez que isso o obriga a andar.

No final de mais uma acção de campanha, o Professor Amorim afirmou, segundo o extremamente democrático jornal O Sol: «sabe que o Hitler perdia 4 kg de cada vez que discursava? É essa a minha esperança?»

Tão liberal é o Professor que até tem esperança que se possa comparar com Hitler nos discursos e na perda de peso.

Mas, convenhamos: à razão de 4 kg por discurso, Carlos Abreu Amorim terá que discursar, pelo menos, vinte vezes.

Que Hitler o ajude!…