Até os larápios estão em crise

Uma pequena notícia do DN comprova que a crise atingiu todos os sectores da sociedade, incluindo os larápios.

Na tranquila cidade de Bragança, uma mulher foi detida por ter roubado um polvo congelado, num hipermercado.

A mulher devolveu o polvo mas o juiz não perdoou e, seguindo a máxima, segundo a qual, “o polvo congelado jamais será roubado”, determinou que ela ficasse com termo de identidade e residência, até ser presente a tribunal.

Na mesma cidade, três outros larápios roubaram, de um expositor, sete relógios, no valor total de 240 euros.

Vejam bem: um polvo congelado e sete reles relógios, que nem 35 euros cada um valiam!

A crise toca a todos!

Eles andem aí!…

O Diário de Notícias publicou duas locais que me deixaram preocupado.

Muito.

Uma na sexta-feira, intitulada “Bispo denuncia roubo de hóstias para bruxaria”, e outra hoje, sob o título “Matadouro ao abandono é palco de rituais satânicos durante a noite”.

É que agora, que o Papa renunciou, estamos à mercê do Diabo!

Na primeira notícia é o bispo de Bragança e Miranda, D. José Cordeiro que diz: «estou muito preocupado com a profanação dos sacrários e os roubos das hóstias consagradas que ultimamente se têm verificado na minha diocese. E ao que me dizem, destinam-se a bruxaria».

Também fiquei preocupado, depois de ler estas declarações. É que não é um padreco qualquer que diz isto, mas sim um bispo, que é um daqueles padres mais importantes, que tem direito àqueles chapéus grandes, em bico, que dão uma solenidade completamente diferente à personagem.

Mas o país está assim tão mal que os ladrões já não se contentam em roubar carteiras, fios de ouro ou até arte sacra, e decidem fanar também hóstias?

Bolas – aquilo não passa de pão! Sem fermento, ainda por cima!

Diz a notícia que as hóstias roubadas são, depois, «vendidas a “bruxos” para a realização de missas negras. Aproveitam-se da ignorância das pessoas para prometerem curas milagrosas… (as hóstias) podem valer 250 euros e, caso tenham sido consagradas por um bispo, chegam a atingir 5 mil euros».

Mais preocupado fiquei!

Então, se os “bruxos” se “aproveitam da ignorância das pessoas”, por que raio se dão ao trabalho de roubar as hóstias?

Bastava que fabricassem as hóstias lá em casa e, depois, diziam aos ignorantes que eram hóstias consagradas pelo senhor bispo.

Quem acredita em bruxos papa qualquer hóstia!

E a notícia acrescenta que «A Espanha pode ser o destino de muitas hóstias furtadas».

Ora aí está todo o fulgor das nossas exportações!

No final, a notícia assusta-nos, ao dizer: «na vizinha diocese de Vila Real não se registaram furtos recentes, mas um padre local revela que detectou haver paroquianos que não engolem a hóstia para depois a poder utilizar em rituais».

Grandes sacanas!

Sugiro que os padres coloquem acólitos à porta da igreja a verificarem se os paroquianos engolem o corpo de Deus como deve ser, porra!

A segunda notícia chega-nos de Viseu e começa assim:

«O antigo matadouro de Viseu estará a ser utilizado para a prática de culto satânico. Na madrugada do passado dia 11, um grupo de pessoas, vestindo capas pretas e capuzes (sic) na cabeça, invadiu o espaço pintando nas paredes e3 no chão vários símbolos como pentagramas, símbolo evocatório do Diabo, e símbolos enoquianos entre outros desenhos.»

Medo!

Ora e quem descobriu esta cena diabólica?

Voltemos à notícia:

«O alerta é dado por um jovem de 22 anos que, na altura, passou no local e assistiu aos estranhos acontecimentos. “Regressava a casa depois de estar com uns amigos e, pelas três da manhã, ao circular junto ao antigo matadouro, reparei nuns focos de luz em movimento no interior. Abrandei e, mais à frente, vi um grupo de pessoas de capas pretas a entrar”, conta Artur Costa.

De início ainda pensou que no interior do matadouro estavam toxicodependentes ou marginais, mas quando viu várias figuras negro ficou na dúvida».

Compreende-se… o jovem Artur Costa, ao ver uns tipos vestidos de negro, ficou na dúvida se eram toxicodependentes, marginais ou servos do Diabo. Como se sabe, tanto uns como outros, gostam de se vestir de preto, sobretudo os seguidores de Lúcifer que consomem cocaína, por exemplo…

Ao jovem Artur não lhe ocorreu que poderia ser um grupo de foliões mascarados, já que era segunda-feira de Carnaval…

O mais curioso é que o jornalista (Alfredo Teixeira) não se importa nada em divulgar a fonte da notícia e pespega com o nome do jovem, só faltando dizer onde ele mora e qual é a matrícula do seu carro.

E acrescenta:

«Artur Costa parece ter sido o único a detectar estas práticas no interior do antigo matadouro, uma vez que a população que reside nas proximidades nunca se apercebeu de nada de estranho no edifício.»

Mas o jovem, que deve ser um perito na matéria, está preocupado e relembra que, em 2010, «uma situação foi denunciada na localidade de Ranhados, envolvendo a prática de bruxaria no cemitério local. Foram encontradas várias galinhas pretas mortas, encima (sic) de panos pretos, velas, caixas de fósforos e uma garrafa de whisky».

Aqui, mijei-me a rir!

Com que então, os servos de Satanás gostam da pinga!

E afinal, o que pretende Artur Costa?

«O que eu pretendo é chamar a atenção para este problema, não tanto pelo culto que foi realizado ali, mas para o facto de qualquer pessoa poder entrar ali. Pode acontecer mesmo alguma tragédia caso desperte a atenção de crianças».

Quer-me parecer que estas duas notícias estão relacionadas.

Não que eu pense que as hóstias roubadas em Bragança sejam, depois, usadas em rituais satânicos no matadouro de Viseu.

O que eu acho é que está tudo doido, o jornalista Alfredo Teixeira, o jovem Artur Costa e o até o bispo de Bragança e Miranda!

Novo método anticoncepcional

“Os especialistas da Harvard School of Public Health, em Boston, analisaram o esperma de 189 jovens entre os 18 e os 22 anos e verificaram que os que passam mais de 20 horas semanais frente à televisão têm esperma de qualidade inferior, com concentração de espermatozóides 44% inferior à dos que veem menos televisão”.

Isto é o que diz uma notícia de ontem do Diário de Notícias.

E a notícia diz mais:

“Os homens que fazem 15 ou mais horas de exercício por semana têm concentração de espermatozóides 73% mais elevada do que os que fazem menos de cinco horas”.

Portanto, se uma jovem quiser passar o dia a mandar umas pinocadas e não queira engravidar, em vez de tomar a pílula, que faz mal a tanta coisa, basta-lhe obrigar o namorado a ver mais de 20 horas de televisão, impedindo-o de fazer qualquer tipo de esforço físico.

Fácil…

Quanto vale a vida sexual?

Notícia do DN de hoje:

«A mulher de um homem que ficou impotente, na sequência de um acidente de viação, vai receber uma indemnização de 25 mil euros por ter ficado “total e permanentemente privada” da sua vida sexual, decidiu o Tribunal.»

O homem foi vítima de um acidente de viação em 2002, na sequência do qual terá ficado impotente. O Tribunal da relação de Coimbra determinou que a mulher se “encontra vinculada, por virtude do casamento, entre outros, ao dever de coabitação e de fidelidade, assistindo-lhe o direito ao trato sexual com o seu cônjuge, que, por força do acidente de que foi vítima, está definitivamente incapacitado de cumprir”.

Além dessa indemnização de 25 mil euros à mulher, o Tribunal decidiu, também, que fosse paga uma indemnização de 115 mil euros ao homem.

Ora aí está a diferença de valores da vida sexual: 115 mil euros para o homem; 25 mil para a mulher.

Onde pára a justiça?…

Javalis e ciclistas

Título do DN de hoje:

«Investigadora alerta para o aumento “drástico” do risco de acidentes com javalis»

Fui ler a notícia, ligeiramente alarmado. Depois de um dia de tempestade, em que postes de alta tensão e árvores caíram sobre as estradas e depois de ter feito uma viagem tranquila de quase 300 quilómetros, fiquei preocupado por não ter abalroado um único javali.

É que, segundo Estrela Matilde, investigadora da Universidade de Évora, registaram-se 221 acidentes rodoviários com javalis nos últimos 12 anos, nas estradas do Alentejo e do Algarve. Caramba! São quase 18 acidentes por ano, mais do que um por mês!

E a investigadora diz que este número deve estar muito abaixo da realidade porque, diz ela, «falei com algumas pessoas e a maior parte delas disse-me que levou o javali para casa para compensar de alguma forma o estrago no automóvel».

Resta saber se alguns automobilista não atropelam os javalis de propósito para se aboletarem, depois, com uns excelentes bifes e umas suculentas costeletas à borliu!

Logo acima desta interessante notícia, o DN publica outra, igualmente notável.

O título é: «Sete pessoas atropeladas por dia nas zonas urbanas».

Coitadas dessas sete pessoas!… Atropeladas todos os dias!…

Ontem, apesar do temporal que varreu o país, realizaram-se manifestações em várias cidades do país, organizadas pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta. Segundo o seu presidente, José Manuel Caetano, em 2012, foram atropelados 3557 peões e/ou ciclistas.

Mais, muito mais, do que os javalis…

E, muito provavelmente, este número também deve estar subvalorizado porque alguns automobilistas são muito capazes de levar o peão ou o ciclista para casa, para compensarem os estragos nos automóveis…

– “Querida! Olha o que eu trouxe para o jantar!”

Obsessão amorosa à moda da Madeira

Hoje estava para escrever um texto sobre a privatização da TAP, tão transparente que ninguém sabe como vai ser, ou sobre a visita do Passos Coelho à Turquia e o facto do gajo falar tão mal inglês – aliás, falar tão mal em inglês como fala em português -, ou sobre os Pandur comprados por Paulo Portas e cujas contrapartidas nunca foram realizadas (e não esquecer os submarinos), ou sobre o Orçamento de 2013, que me vai lixar completamente o meu rendimento e que me vai obrigar a trabalhar cerca de 9 meses para pagar os impostos.

Estava para escrever uma merda qualquer para humilhar estes cabrões todos, mas o Diário de Notícias, como é habitual, proporcionou-me uns momentos de descontracção com a notícia intitulada “Paixão obsessiva leva mulher a raptar homem”, da autoria de Lília Bernardes, proveniente do Funchal.

E não resisti.

Ora, comecemos:

«Paixão não correspondida associada a um alegado distúrbio de personalidade levaram uma mulher de 47 anos, apoiada por duas amigas de 17 e 18 anos, a sequestrar na Madeira um homem de 57 anos de idade, mantendo-o durante quatro dias no interior de uma residência localizada no município da Ponta do Sol. Segundo a PJ, o trio está “fortemente indiciado pela prática de crime de sequestro”»

A história promete… Aposto que muitos homens de 57 anos pagariam para ser sequestrados por três mulheres, sobretudo quando duas delas têm 17 e 18 anos… mas para a PJ, que é uma desmancha-prazeres, isto é crime!

Curioso, também, o facto da jornalista, além de ter dificuldade em colocar vírgulas no texto, frisar que as mulheres mantiveram o homem sequestrado “no interior de uma residência”. Ainda bem que não o mantiveram no exterior…

Mais à frente, outra informação curiosa:

«De acordo com as informações recolhidas, o homem não terá sofrido maus tratos durante o cativeiro, tendo sido as próprias mulheres a libertá-lo devido a um agravamento do seu estado de saúde».

Imagino o que é que aquelas três malucas terão feito ao pobre do homem, que ficou tão fraquinho que o tiveram que libertar! Chupadinho das carochas, certamente!

E a jornalista acrescenta:

«Trata-se, portanto, e segundo uma fonte consultada pelo DN, da história de uma mulher de 47 anos que dá sinais de uma “obsessão amorosa”, definindo-se por um conjunto de ideias fixas ou pensamentos de carácter persecutório, em que a vontade do outro é não é levada em conta».

Não, não me enganei, é mesmo assim: «é não é levada em conta».

E ainda:

«Ou seja, a mulher tinha a “sensação” de que o homem gostava dela e que sem uma relação com ele a sua vida não teria sentido à vida, não lhe importando se era correspondida ou não».

E mais uma vez, não, não me enganei, é mesmo: «a sua vida não teria sentido à vida»!

Uma pessoa lê e não acredita!

Lília Bernardes explica que «esta história só chega às malhas da justiça porque houve uma denúncia e queixa por parte do visado ou familiares».

Ainda bem, caramba! Se não, a malta não conheceria esta história maravilhosa…

Ou, como diz a jornalista: «a história morria entre quatro paredes».

Xiça!

Lerpar não é crime!

Foi com alívio que li a notícia que o Diário de Notícias publicou no passado dia 13, da autoria de Alfredo Teixeira.

A notícia tem por título: «Tribunal decide que jogar lerpa é legal» e deixa-nos mais descansados. A todos!

Teixeira começa assim:

«O proprietário e um cliente de um café de Guimarães foram apanhados a jogar “lerpa”. Condenados em primeira instância a penas de multa, os arguidos recorreram e viram agora o Tribunal da Relação de Guimarães dar-lhes razão. Foram absolvidos porque, diz o acórdão, a “lerpa” não está tipificada na lei nem integra a lista dos jogos de fortuna e azar que apenas são permitidos em casinos».

Quando comecei a ler a notícia fiquei verdadeiramente assustado. Os dois valentes vimaranenses foram apanhados por quem? Então, uma pessoa já não pode estar calmamente a jogar à lerpa sem correr o risco de ser apanhado? Terá sido a GNR ou a ASAE?

Mas Teixeira continua:

«Os factos remontam a fevereiro de 2009, tendo proprietário e cliente sido apanhados pelas autoridades a jogar numa das mesas do café. O dono do estabelecimento, então com 38 anos, já explorava o café há cerca de 20.»

Ora aqui está uma informação incompleta: por que razão A. Teixeira nos revela a idade do proprietário e não a do cliente? E será que o facto do homem já ser proprietário do café há 20 anos tem relevância para o caso? Será que os proprietários de longa data podem jogar à lerpa e os proprietários recentes não podem?

Adiante.

Ficamos a saber, mais à frente, que «o empresário foi condenado a 220 dias de multa, à taxa diária de sete euros, num total de 154o euros. O cliente à multa de 747,5 euros».

Curiosa, esta dualidade de critérios: será que o proprietário, por sê-lo, tem mais responsabilidade que o cliente? Ou será que paga mais multa porque tinha melhor jogo? Teixeira não esclarece.

Não esclarece esse pormenor mas esclarece-nos sobre a lerpa, poupando-nos o trabalho de ir googlar o termo.

E ensina-nos:

«A lerpa é praticada com um baralho de 40 cartas e pode ter entre um mínimo de três e máximo de 13 jogadores que acordam no início quem dá as cartas e quem tira o trunfo e o valor da “casadela” que é a aposta mínima obrigatória para todos os jogadores. Lerpar é não fazer nenhuma basada e nesse caso é-se obrigado a repor uma quantia monetária igual à da jogada anterior mais a sua “casadela”».

Jogo complexo, hein?!

Ora, vamos lá a ver: acham que este é um jogo daqueles que só deviam ser jogados em casinos e, portanto, seria ilegal os dois homens estarem a jogá-lo num local público?

Foi esta dúvida colossal que o Tribunal da Relação de Guimarães teve que resolver.

E A. Teixeira continua:

«É um jogo cujo resultado, como o tribunal deu como provado, “é aleatório, estando fundamentalmente dependente da sorte”, embora o jogador possa beneficiar da “perícia” na recolha e no embaralhar das cartas, da capacidade de fazer bluff ou da destreza e memória visual. “Será sempre a sorte (ou o azar) a ditar o resultado final do jogo”, refere o tribunal. A Relação de Guimarães reapreciou o acórdão e concluiu que o jogo dos autos “apesar de ser um jogo ‘aleatório’, não é obviamente um jogo que se desenvolva em máquinas, nem é um dos jogos descritos numa das alíneas a) a e) do nº1 do artigo 4º da Lei do Jogo”, como é o caso de outros tal como o bacará, a banca francesa, a roleta francesa, a roleta americana, o black jack/21, o bingo e jogos em máquinas».

Ora toma!

Aqui está um acórdão histórico: a lerpa pode ser jogada em locais públicos!

Mais uma vez Guimarães fica ligada à História de Portugal: além de ter sido o berço da Nação, foi também nela que ficou decidido que lerpar é legal!

Obrigado Diário de Notícias, por teres divulgado esta excelente notícia, sobretudo em tempos de crise.

E parabéns, Teixeira!

Grande texto, pá!

10 Reflexões sobre uma perseguição da GNR

Título do DN de hoje:

«Dois carros da GNR não travaram
perseguição que acabou com fuga a pé»

Este título permite as seguintes 10 reflexões:

1ª – “Dois carros da GNR não travaram perseguição” já era suficiente como notícia

2ª – “Dois carros da GNR não travaram” era uma notícia ainda melhor

3ª – Foi porque dois carros da GNR não travaram uma perseguição que a dita acabou com uma fuga a pé?

4ª – Afinal, aquilo era uma perseguição ou uma fuga?

5ª – Partindo do princípio que os bandidos procediam a uma fuga e os dois carros da GNR empreendiam uma perseguição, quem acabou a pé?

6ª – Será que os bandidos estavam a fugir da GNR de carro ou a pé?

7ª – Se os bandidos fugiam a pé e a GNR de carro, como é possível que não os tenham apanhado?

8ª – Há algum problema numa fuga a pé?

9ª – Não é bom que os GNR façam algum exercício físico, perseguindo os bandidos a pé?

10ª – Queremos ladrões elegantes e GNR obesos?

Comer baratas faz mal à saúde?

Claro que é uma questão de bom senso: as baratas não servem para comer; mas sabe sempre bem confirmar esta evidência.

Segundo o DN de hoje, um norte-americano da Florida morreu pouco depois de ter ingerido várias dezenas de baratas e alguns vermes não especificados.

Diz a notícia: «Edward Archbold, de 32 anos, engoliu várias dezenas de baratas e vermes na sexta-feira durante o concurso organizado por um viveiro de répteis, cujo primeiro prémio era uma cobra pitão. Logo após o final da competição, o homem vomitou, tendo sido transportado de imediato ao hospital, onde morreu».

Archbold não estava sozinho, já que o concurso teve mais 30 concorrentes mas, segundo parece, mais ninguém morreu, pelo que se deduz que comer baratas só faz mal a partir de um certo número.

Era curioso saber quantas baratas comeram os outros concorrentes, só para o caso de sermos obrigados a recorrer a estes simpáticos bichinhos, caso os impostos continuem a subir…

Coisas…

1. Um livro de poemas para adultos de Alice Vieira foi recomendado a crianças no Plano Nacional de Leitura.

Parece-me correcto.

Em Portugal, o livro mais vendido é “As 50 Sombras Mais Negras” e o segundo mais vendido é “As 50 Sombras de Grey” – dois calhamaços escritos por uma dona de casa que fez uma dieta à base de Pau de Cabinda.

Talvez começando a fornecer poesia às criancinhas, consigamos mudar os hábitos de leitura desta malta!

2. Todas as escolas do 1º ciclo de S. João da Madeira vão passar a ensinar mandarim.

Justificação? Preparar futuros contactos comerciais com o “maior mercado da Humanidade”.

Já estou a imaginar os jovens de S. João da Madeira a abrir lojas de chineses em Xangai…

3. O comissário europeu Oli Rehn insiste na necessidade de manter em Portugal o “espírito construtivo” que tem caracterizado o ambiente político e acrescentou que quer os partidos a “trabalhar em conjunto”.

Mas quantos de nós votaram neste gajo?

4. Portugal foi o segundo país com maior aumento de impostos entre 2009 e 2012, só suplantado pela Argentina.

Ó Gaspar – vamos lá a fazer só mais um esforçozinho!

Ninguém gosta de ficar em segundo lugar quando pode ficar em primeiro!