Ó Relvas, de que é que estás à espera?

Mulher de Miguel Relvas quer ter filhos

O casal esteve presente na apresentação do site 'Casa dos rapazes'

Esta é a notícia que o inestimável Diário de Notícias faz o favor de publicar hoje.

Pelos vistos, a mulher de Relvas quer ter filhos.

Diz Marta Sousa. «Espero que aconteça brevemente. É uma coisa que não se pode prever. Quando acontecer, aconteceu.»

Quanta sabedoria nesta simples frase.

Marta espera que aconteça em breve mas sabe que isso não se pode prever. No entanto, se acontecer, acontece!

É raro encontrar tanta maturidade numa esposa de um ex-ministro.

Sabendo que Marta e Miguel casaram a 26 de Outubro – e partindo do princípio que só iniciaram a sua vida sexual depois de casados, que é assim que deve ser! – também ainda não passou muito tempo.

Força, Relvas!

Continua a treinar, pá!

Uma onda que se disputa…

Por que razão uma juíza, um procurador do Ministério Público, dois advogados e um funcionário judicial andam a estudar surf?

Segundo o indelével Diário de Notícias, a razão reside numa onda, que foi surfada por dois surfistas ao mesmo tempo, daí resultando um choque que provocou danos materiais e psicológicos.

Vamos aos factos, porque isto vale a pena…

«Tudo aconteceu na tarde de 24 de Novembro de 2012, na praia do Cabedelo, em Darque, junto à cidade de Viana de Castelo, com os dois surfistas, Ricardo Forte, de 37 anos, e João Zamith, de 38, a envolver-se naquilo que a própria acusação diz ser um caso de  “disputa de ondas”» – isto é o que diz a notícia do DN, que, mais à frente, explica:

«Quando Ricardo Forte deslizava na sua prancha na crista de uma onda, surgiu João Zamith em sentido contrário, preparando-se para apanhar a referida onda. Nesse momento, cada um deles assentou em manter o rumo, sem se desviar, pelo que embateram com as respectivas pranchas um contra o outro».

Acham incrível?

Então, continuemos:

«Do choque, resultaram vários ferimentos nos dois surfistas, danos de 70 euros na prancha de mais de dois metros de Ricardo Forte e uma acesa discussão, com ameaças entre os dois, já na praia»

E agora, o caso decide-se no tribunal, a expensas do erário público!

Teremos que colocar semáforos nas ondas ou, mais simplesmente, dar dois pares de estalos a estes beach boys de trazer por casa?

Avé César! Morituri te salutant!

Que seria de Portugal sem João César das Neves?

Provavelmente, um país melhor.

Quem é João César das Neves?

Um tipo que foi assessor económico de Cavaco Silva entre 1991 e 1995, é professor, doutor, mestre e tudo.

Aparece muitas vezes a dar opiniões na televisão, sempre encostado a uma prateleira com muitas livros desarrumados, o que dá sempre um ar de génio.

Desta vez, deu uma entrevista ao DN, onde diz coisas muito importantes e definitivas.

Primeira coisa importante e definitiva:

«Subir o salário mínimo é a melhor maneira de destruir a vida aos pobres»

Se dermos mais dinheiro aos pobres, eles vão gastá-lo em putas e vinho e César quer salvar os pobres da perdição. Quem não tem dinheiro, não tem vícios.

Segunda coisa importante e definitiva:

«É preciso é criar condições para que as pessoas possam terem os filhos que querem. Em Portugal, por razões ideológicas, promovemos os casamentos homossexuais, o aborto e outras coisas».

Se proibirmos os maricas de se casarem, talvez eles se ponham a fazer filhos. E outras coisas…

Terceira coisa importante e definitiva:

«Estamos a ter, de facto, um movimento de migração e tenho sido das poucas vozes a dizer que acho que isso é bom».

Quando todos os jovens credenciados tiverem emigrado, ficam cá só os velhos, a aturar o César, e isso vai ser bom.

Quarta coisa importante e definitiva:

«A maior parte dos pensionistas não são pobres e estão a fingir que são pobres!»

Ora aqui está um grande verdade! Um pensionista que se preze tem que ser pobre, carago! Por isso, toca a cortar nas pensões!

César diz muitas coisas nesta entrevista.

Se ele tivesse sido ministro durante todos estes anos, de certeza que não estaríamos em crise.

Pena que ele tenha sido só assessor de Cavaco entre 1991 e 1995…

cesar das neves (2)

 

Defeitos e virtudes

Bill de Blasio, o candidato democrata derrotou e esmagou o seu adversário republicano e vai ser, a partir de janeiro, o novo mayor de Nova Iorque.

O DN esclarece-nos, na primeira página, «quem é o homem que vai mandar em Nova Iorque: tem 52 anos, 1,95 m, uma mulher negra e ex-lésbica e dois filhos mulatos».

Se a mulher, além de negra e ex-lésbica, fosse também coxa e invisual, Bill de Blasio poderia ser Presidente dos EUA!…

Quanto tempo demora uma barata da China até aqui?

A notícia é já de segunda-feira passada mas fiquei à espera até agora.

E nada!

Na segunda-feira, o DN titulava: «Um milhão de baratas escapam de uma quinta».

E a notícia explicava: «pelo menos um milhão de baratas que se destinavam ao fabrico de remédios de medicina tradicional chinesa fugiram de uma quinta na China, depois de ter sido destruído o local onde se reproduziam».

A notícia causou-me perplexidade por vários motivos.

Em primeiro lugar, como sabem eles que fugiram um milhão de baratas?

Contaram as pernas e dividiram por seis?

Tinham as baratas numeradas e fizeram uma chamada, depois da fuga?

Depois, a perplexidade aumentou quando percebi que as baratas se destinavam ao fabrico de remédios de medicina tradicional chinesa.

Então os chineses tomam Ben-u-Ron feito de baratas?

Xaropes para a tosse à base de baratas?

Supositórios com baratas?

Um milhão de baratas, são muitas baratas.

Um milhão de baratas em fuga são uma verdadeira arma de destruição maciça!

Hoje é quinta-feira.

Passaram três dias e ainda não vi nenhuma barata chinesa.

Posso ficar descansado?…

Quem não tem cão…

Este título do Diário de Notícias de hoje, deixou-me curioso:

«Alerta para roubos com ferros de engomar».

Roubos com ferro de engomar?

Fui ler.

Parece que nos subúrbios da capital de Moçambique, existem grupos de bandoleiros que assaltam transeuntes, armados com ferros de engomar: ou passas para cá a massa, o relógio e o telemóvel ou levas com o ferro de engomar nos cornos!

Coisas do terceiro mundo.

Por cá, ainda havemos de ver assaltantes armados de Bimbys…

O estranho caso do locutor sequestrado

Se não fossem estas pequenas histórias que o Diário de Notícias publica, passávamos o verão submersos em swap e outras porcarias.

Eu resumo, para quem não compra o DN:

Estava António Augusto, muito descansadinho, na Rádio Horizonte, em Loures, onde é locutor, quando alguém tocou à campainha.

Augusto foi ver quem era.

Augusto estava sozinho na Rádio Horizonte…

Eram dois jovens açorianos que lhe encostaram uma arma ao corpo e o arrastaram até ao estúdio.

Aí chegados, os dois jovens obrigaram o locutor a ler uma mensagem aos microfones da Rádio Horizonte.

E o que dizia a mensagem.

É o Augusto que fala: «peguei no comunicado e li, mas não recordo de quase nada. Dizia que queriam mudar o mundo. Só somei as letras».

Além de ler a tal mensagem, Augusto foi ainda obrigado a por a tocar o cd “Unidos para mudar”, gravado por um grupo de músicos açorianos, há alguns anos, com o objectivo de angariar fundos para causas sociais.

Antes de ler o comunicado, e sob a ameaça da arma, Augusto telefonou para vários órgãos de informação, avisando que a Rádio Horizonte ia transmitir uma mensagem importante.

Foi um dos órgãos de comunicação (o DN não diz qual) que alertou as autoridades.

Um carro patrulha passou pela Rádio Horizonte e um agente da PSP toucou à campainha.

Um dos sequestradores veio abrir a porta e os agentes da PSP entraram e acabaram com o sequestro, algemando os dois jovens.

Acrescente-se que, afinal, a arma era falsa… e que o comunicado não chegou a ir para o ar porque o microfone estava desligado quando Augusto o leu!

Ditosa pátria que tais filhos teve…

Ah grande Marreta!

Marreta é o nosso boi preferido!

Depois de ter fugido, em Viana do Castelo, a caminho do matadouro, ei-lo a fugir novamente, agora da herdade onde tinha sido acolhido pelo movimento SOS Equino, após uma campanha de solidariedade que, através do Facebook, conseguiu angariar 1 378 euros para livrar o Marreta da morte.

Pobre e mal agradecido, o Marreta fugiu novamente.

Diz o Diário de Notícias (órgão oficial de todos os Marretas deste país), que o boi fugiu de uma quinta situada na Palhaça!

Na Palhaça!

Como é que Portugal quer ser levado a sério se continua a ter histórias destas nos jornais: um boi chamado Marreta que foge de uma quinta situada na Palhaça!

Nem a troika nos vale!

Exorcistas precisam-se!

O Diário de Notícias continua preocupado com a falta de exorcistas.

Já em maio passado, publicou um texto sobre esta temática candente (podemos recordá-lo aqui: http://www.coiso.net/?p=5477) e hoje volta à carga.

Continuamos com poucos exorcistas em Portugal e, pelos vistos, desde maio até agora, a Igreja não fez nada para resolver este problema do Demo.

No texto de hoje, intitulado “Não há exorcistas para acudir a todo os pedidos”, a jornalista Rita Carvalho começa por dizer: «Os poucos exorcistas que existem em Portugal não chegam para atender as muitas pessoas que se dirigem à Igreja à procura de resposta para os seus problemas espirituais».

E como sabemos se estamos possuídso pelo Demónio e se precisamos de ser exorcisados?

Pois a notícia de hoje dá-nos uma ajuda.

Numa pequena caixa, sob o título “Quando exorcizar”, explica tudo: «Consideram-se como sinais de possessão do demónio: dizer muitas palavras de língua desconhecida ou entender quem assim fala, revelar coisas distantes e ocultas, manifestar forças acima da sua idade ou condição natural».

Toma!

Mais à frente, dando voz ao padre Duarte Sousa Laura, a exercer o mister de exorcista em Lamego, a notícia acrescenta: «Muitas (pessoas) chegam em desespero, já passaram pelos médicos que não conseguiram diagnosticar o seu problema, já recorreram a tudo».

E o inefável senhor prior acrescenta: «As pessoas pedem ajuda a forças sobre-humanas, seja por boas intenções, como curar-se de uma doença, ou más, como fazer mal a alguém. Nos meios rurais, a expressão usada é recorrer a uma pessoa entendida, que faz trabalhos. Nas cidades, há coisas mais sofisticadas, como as bruxarias, ou os cursos de reiki».

O padre coloca o reiki ao nível da bruxaria e da charlatanice, o que é curioso, vindo de um exorcista que, como se sabe, é uma actividade altamente científica, bem alicerçada em provas laboratoriais aceites por toda a comunidade científica internacional.

A notícia termina, dizendo: «A crescente procura por parte das pessoas que se sentem atormentadas, tem levado outros países a apostar na formação de exorcistas».

Ainda recentemente foram anunciadas as vagas para o ensino superior e parece que, este ano, há menos 800 vagas do que no ano passado.

E que tal criar um curso superior de exorcismo e abrir logo 800 vagas?

Aqui fica uma sugestão para o ministro Nuno Crato.

Em conclusão: trogtu ghriii hnmrtadis jfldie sk..

Ó PÁ! QUERES VER QUE ESTOU A FICAR POSSUÍDO!