“Sunset Park”, de Paul Auster

Auster já tem uma legião de seguidores em Portugal, o que lhe permite ter todos os seus livros traduzidos e editados por cá, mal saem nos EUA. O mesmo não acontece com Philip Roth, que tem um novo romance que só será editado por cá no próximo ano…

Claro que Auster merece. É um notável contador de histórias e, ainda por cima, é simpático, dá entrevistas a toda a gente, gosta da Europa e é pouco americano.

Este “Sunset Park”, no entanto, é mais do mesmo. Como este, já Auster escreveu vários romances.

A história gira à volta de quatro jovens adultos que ocupam uma casa abandonada em Sunset Park, Nova Iorque. São dois homens e duas mulheres mas não são dois casais. Cada um tem a sua história, o seu drama pessoal, as suas dúvidas existenciais e Auster vai-nos dissecando as suas dúvidas e angústias; cada capítulo é dedicado a uma das quatro personagens principais e mais duas ou três acessórias.

Como também já é habitual nas narrativas de Auster, a história acaba abruptamente, sem um fim “como deve ser”.

Já li coisas muito melhores escritas por ele.

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