“Fracture”, de Gregory Hoblit

ruptura.jpgBom filme de suspense que nos conta a história de um engenheiro aeronáutico que, ao descobrir que a mulher tem um amante, decide matá-la, pondo em prática um plano quase perfeito.

Depois de preso, prescinde de advogado, assumindo a sua própria defesa. Por sua vez, o Ministério Público tem, como advogado de acusação, um jovem ambicioso, nas vésperas de se mudar para uma grande firma de advogados e que encara este último caso como favas contadas.

O assassino é interpretado por Anthony Hopkins, que, cada vez mais, faz dele próprio, isto é, de Hannibal Lecter, com pequenas alterações.

A história é contada de modo escorreito e, para além do excelente Hopkins, também Ryan Gosling faz um advogado muito convincente.

No final, confirma-se que não há crimes perfeitos. Mas quase…

Acrescente-se que, mais uma vez, o tradutor achou que “Fractura” era um péssimo título e resolveu chamar ao filme, “Ruptura”. Claro!

2 thoughts on ““Fracture”, de Gregory Hoblit

  1. Caro Artur

    Leio há bastante tempo o seu blog e agrada-me imenso. Mas desta vez tive de escrever. É que a grande maioria das vezes não são os tradutores quem escolhe os nomes dos filmes/séries. São os manda-chuvas da empresa que lança o filme. Trabalho há algum tempo para televisão (documentários e desenhos animados) e sabe quantos títulos traduzi? Nenhum. Na televisão nem nos nomes das personagens podemos “tocar”… Por isso, da próxima vez que quiser criticar títulos, não culpe os tradutores, que muitas vezes não têm culpa nenhuma… ;)

    Continue a escrever como o tem feito até agora.

    Cumprimentos
    Ana

  2. Já não é a primeira vez (nem a segunda, nem a terceira…) que toco neste assunto. E levo logo com uma tacada de algum tradutor que se sente atingido. Peço desculpa pela generalização, mas também eu, como médico, sou alvo de injustiça semelhante (“os médicos estão feitos com os laboratórios, os médicos são negligentes, os médicos etc”). Os médicos todos, note-se.
    Já sabia que os tradutores raramente escolhem os títulos e, por isso, peço desculpa pela generalização.
    Portanto: “mais uma vez, os responsáveis pela edição em português, decidiram mudar o título ao filme”.
    Obrigado pela visita.

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