“Blue Jasmine”, de Woody Allen

A tradição ainda é o que era: nas minhas férias há sempre um novo filme de Woody Allen para ver.

blue jasmineDepois de um período menos bom (não gostei muito da “fase Barcelona” de Allen), o realizador parece que reencontrou a sua verve e os últimos filmes têm estado à altura do seu status (Midnight in Paris, 2011 e To Rome With Love, 2012).

Este Blue Jasmine também é um bom filme.

Woody Allen mantém-se atrás das câmaras (disse que, se fosse o protagonista, o filme passaria a ser uma comédia) e Cate Blanchett domina todo o filme, fazendo o papel de uma mulher da alta sociedade de Nova Iorque, cujo marido (Alec Baldwin) dirige negócios especulativos, que permitem, ao casal, levar uma vida de fausto.

Entretanto, as fraudes são expostas, o marido é preso e, na prisão, suicida-se e Jasmine vai viver para San Francisco, para casa da sua irmã (Sally Hawkins), uma simples empregada de supermercado.

Jasmine não está habituada a viver numa casa tão modesta, tem que aturar o  bronco do namorado da irmã (Bobby Cannavale), vai ter de arranjar um emprego e tirar um curso de computadores.

Sempre à beira de um ataque de pânico, recorrendo constantemente ao Xanax, Jasmine não consegue deixar de ser quem era.

Hora e meia bem passada.

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