O holandês invejoso

Jeroen Dijsselbloem é um invejoso.

Já toda a gente sabe que ele disse que não se pode gastar o dinheiro todo em álcool e mulheres e, depois, vir pedir dinheiro emprestado.

E eu só quero perguntar-lhe: porquê?

Por que raio não se pode gastar o dinheiro todo em álcool e mulheres?

E o que tem de mal ir, depois, pedir dinheiro emprestado?

Onde está escrito que isso está errado?

Seria correcto, por exemplo, gastar o dinheiro todo em doces e panados de frango?

Ou gastá-lo todo em canabis e rapazinhos imberbes?

Ou então, aproveitar o trabalho dos outros e ir lá colher os frutos, como fizeram os holandeses da Liga Hanseática, depois dos portugueses se terem desleixado com os copos e as gajas?

Ou ainda, sacar as empresas dos outros e cobrar-lhes os impostos?

É bom que o nome de Dijsselbloem fique registado porque o tipo há de aparecer por aí, no Algarve ou em Ibiza, nem que seja quando estiver reformado.

Nessa altura, a gente conversa.

 

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