Sim, Carolina, ó-i ó-ai, sim carolina, ó-ai meu bem

É o best-seller deste natal. Carolina Salgado, ex-mulher, ex-companheira, ex-patroa, ex-amante, ex-namorada, ex-gaja do Pinto da Costa, decidiu pôr a boca no trombone e escrever um livro, onde conta tudo.

Conta como Pinto da Costa influencia árbitros para que favoreçam o FCP, como manobra os cordelinhos nos bastidores do futebol profissional, como manda sovar quem se interpõe no seu caminho, como pressiona inspectores da PJ, como funciona como uma espécie de Godfather do Norte.

Carolina ressabiada? Certamente… O P. da C. disse que, depois da separação, ela lhe teria exigido meio milhão de euros, em troca do silêncio. Como ele não pagou, ela bufou.

A rapariga limitou-se a escrever aquilo que muita gente diz há muito tempo – e com conhecimento de causa, uma vez que partilhou o leito do Perfeito.

O Procurador Geral da República reagiu e nomeou Maria José Morgado como investigadora-mor destas coisas da corrupção no futebol.

Agora se vai ver se Morgado é cão que ladra e não morde ou se vai, de facto, cortar a direito. Agora se vai ver se o Apito Dourado passa a Apito Acelerado.

Ao longo desta semana, não houve colunista que não escrevesse sobre o livro da Carolina. A ex-partenaire, ex-apaniguada, ex-fiancé, ex-tipa do Pinto da Costa arrisca-se a ter um sucesso superior ao dvd do Gato Fedorento – que também já começa a entrar na rotina natalícia dos portugueses.

Como vivemos em democracia, os bobos da corte vão-se substituindo, mesmo sem intervenção da autoridade.

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